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Os servidores da carreira de Finanças e Controle rejeitaram, nesta quarta-feira (31/7), a proposta de reajuste salarial apresentada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).
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Ao rejeitar a proposta, a Unacon Sindical, que representa a categoria, encaminhou pela “intensificação máxima da operação padrão na Controladoria Geral da União (CGU) e na Secretaria do Tesouro Nacional (STN); a entrega de cargos em ambos os órgãos; e a decretação de greve, a partir do dia 5 de agosto”.
A votação registrou a rejeição de 53,65% dos participantes, com 1147 votos a favor e 27 abstenções. Segundo a entidade, a decisão será comunicada ao MGI nesta quinta-feira (1/8). A votação eletrônica, que ocorreu das 12h às 18h, contou com a participação de 2533 auditores e técnicos federais de Finanças e Controle, ativos e aposentados.
“A carreira de Finanças e Controle disse que rejeita a proposta do governo. Vamos para o enfrentamento. Por isso, conclamo, desde já, a intensificação ao máximo da operação padrão na CGU e na STN, a entrega de cargos em ambas as casas – é fundamental que todo servidor da carreira que ocupa cargo ou função assine de imediato o termo – e a criação do comitê de greve”, afirmou o presidente do sindicato, Rudinei Marques.
A proposta, recebida do MGI no dia 10 de julho, prevê reajuste de 23%, entre 2025 e 2026, para auditores, e de 24% para técnicos de finanças e controle. Na avaliação do sindicato, no entanto, os percentuais são “insuficientes para promover o realinhamento com outras carreiras que possuem atribuições de igual complexidade dentro do Executivo federal. Pesou, ainda, o não atendimento a pleitos sem impacto financeiro, como exigência de nível superior para ingresso no cargo de TFFC”, afirma a entidade, em nota.