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Enquanto a equipe econômica acelera o passo para anunciar medidas para conter gastos, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou, em tom irritado, que não foi envolvido em nenhuma discussão dos temas em pontos com impacto no trabalhador, como seguro-desemprego e abono salarial. “Se a medida não foi discutida comigo, ela não existe. Se eu sou responsável pelo Trabalho e Emprego, a não ser que o governo me demita”, disse. Marinho reforçou que não tem posição de governo ou debate sobre cortar o abono salarial, seguro-desemprego e multa do FGTS.
A fala do ministro, que tem proximidade política e pessoal com o presidente Lula, ocorre uma semana depois de nota da Presidência da República negando medidas para conter o seguro-desemprego, ainda que elas de fato estivessem em análise na equipe econômica. Marinho, inclusive, reforçou o termo “fake news” ao se referir a discussão.
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As falas de Marinho foram feitas no anúncio dos dados do Caged nesta quarta-feira (30/10), que mostraram que o Brasil abriu 247.818 mil vagas com carteira assinada em setembro. Trata-se do segundo maior valor mensal em 2024, ficando atrás apenas de fevereiro, com 305.935 mil postos.
O resultado do mês também representa um aumento de aproximadamente 6,5% em comparação com agosto, que já havia apresentado forte ritmo, com abertura de 232.513 mil vagas; e de 21% em relação a setembro de 2023, quando foram criadas 204.690 vagas criadas. O valor veio bem acima das expectativas de mercado de algo próximo a 223 mil vagas, variando entre 210 e 255 mil vagas criadas.
No acumulado deste ano até setembro, o Brasil gerou 1.981.557 milhões de vagas formais e, nos últimos 12 meses, 1.839.418 milhões.