Do consultório à lavoura de soja: o produtor ‘que mergulhou de cabeça’ no agro

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Foto: Zezé Sismeiro/Arquivo Pessoal

Formado em odontologia, José Eduardo da Fonseca Sismeiro encontrou sua verdadeira vocação no campo. Hoje, ele é produtor de soja e atua em três municípios do Paraná: Goioerê, Juranda e Manoel Ribas, onde cultiva com responsabilidade e visão de longo prazo.

Em conversa com o Soja Brasil, o sojicultor compartilhou sua trajetória no meio rural e contou que, após anos atuando como dentista, foi chamado por seu pai para assumir os trabalhos no campo.

Como o produtor chegou à lavoura

Seus pais foram pioneiros em Goioerê, com um pequeno comércio de secos e molhados. Com muito trabalho e esforço, eles investiram em terras e se dedicaram à agricultura, mais especificamente à soja. Desde cedo, José Eduardo teve contato com o universo rural, observando a dedicação dos pais e aprendendo o valor do trabalho na terra. Foi com base nesse legado que ele construiu sua trajetória no agro, com a soja como uma das suas maiores apostas.

José Eduardo iniciou a carreira de dentista, mas o destino o levou a uma mudança. Quando seu pai precisou de ajuda, ele se juntou ao plantio nas propriedades familiares. Com a odontologia já consolidada, teve que escolher entre o consultório e o campo. Optou por deixar a profissão e se dedicar à lavoura, com o cultivo de soja como seu novo espaço de trabalho.

Dedicação

Desde que assumiu a responsabilidade pelas lavouras de soja, José Eduardo tem se dedicado a melhorar o manejo das terras. Ele sabe que o trabalho agrícola exige mais do que esforço físico; é preciso conhecimento, paciência e visão de longo prazo.

Nos últimos anos, tem sido cauteloso, evitando desperdícios e custos desnecessários, tanto com a terra quanto com os maquinários. Para ele, a agricultura moderna não é sobre grandes investimentos ou riscos, mas sobre o cuidado com os detalhes e a precaução em cada decisão tomada, especialmente quando se trata da produção de soja.

Cautela no cultivo da soja

O plantio nos municípios onde José Eduardo atua, com foco na soja, segue com boas perspectivas. ”Mesmo com o cenário otimista, no agro, é preciso ter paciência e planejamento. Ainda é muito cedo para tirar conclusões”, afirma. A imprevisibilidade do campo exige que o produtor esteja sempre preparado e consciente de que o sucesso depende tanto do manejo responsável quanto de fatores fora de seu controle.

Ao longo de sua trajetória, José Eduardo aprendeu que o maior “insumo” na agricultura não está nos produtos ou inovações tecnológicas, mas na precaução. Ele acredita que o momento atual exige calma e reflexão, especialmente no cultivo da soja. “Não é hora de arriscar sem planejamento ou buscar soluções rápidas”, explica. Para ele, o foco deve ser sempre no longo prazo, com práticas sustentáveis, que preservem tanto a terra quanto os recursos financeiros.

Planejamento no campo da soja

José Eduardo, ao contrário de muitos que buscam resultados imediatos, entende que o trabalho no campo exige paciência e uma abordagem equilibrada. No cultivo de soja, ele acredita que, apesar da imprevisibilidade, é possível alcançar bons resultados com responsabilidade e planejamento. Seu objetivo é garantir uma produção de soja sustentável e lucrativa.

Além disso, ele sabe que a terra é um bem precioso. Por isso, dedica-se ao manejo do solo, à preservação ambiental e ao cuidado com as máquinas utilizadas no cultivo de soja. José Eduardo busca evitar gastos desnecessários e garantir que suas lavouras não corram riscos com práticas irresponsáveis. Para ele, a prudência é essencial, e a visão de futuro é fundamental para garantir que o trabalho de hoje no cultivo da soja se traduza em resultados sustentáveis amanhã.

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