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O agregador de pesquisas do JOTA acertou o resultado das eleições em três capitais neste segundo turno das eleições municipais. No sábado, os assinantes corporativos do JOTA receberam um relatório com as tendências apontadas pelo modelo de probabilidade.
Em São Paulo, por exemplo, a ferramenta indicava 99% de probabilidade de o prefeito Ricardo Nunes (MDB) ser reeleito. A projeção se confirmou, com a reeleição do candidato, com 59,35% dos votos válidos.
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Em Belo Horizonte, onde o cenário não parecia consolidado, o agregador indicou 78% de probabilidade do prefeito Fuad Noman (PSD) ser reeleito — o que ocorreu. O candidato do PSD foi eleito com 53,74% dos votos válidos, praticamente o mesmo índice que o agregador apontava: 54%, ante 46% de seu adversário, Bruno Engler (PL).
O resultado de Curitiba também confirmou a projeção do agregador, que indicou Eduardo Pimentel (PSD) como favorito contra Cristina Graeml (PMB). Pimentel foi eleito com 57% dos votos válidos — o agregador do JOTA indicava 56%. Cristina Graeml terminou as eleições com 43% dos votos válidos.
Já para Fortaleza, o agregador indicava uma redução na vantagem de André Fernandes (PL), o que mantinha a corrida aberta, com espaço para virada — que foi o que aconteceu. O resultado das eleições em Fortaleza só foi confirmado após mais de 99% das urnas apuradas, e, com uma diferença de apenas 10 mil votos, o candidato do PT, Evandro Leitão, se elegeu prefeito de Fortaleza.
No primeiro turno, o modelo de probabilidade do JOTA também acertou em São Paulo e Belo Horizonte. Na capital paulista indicou que Ricardo Nunes e Guilherme Boulos, se enfrentariam no segundo turno. O agregador indicava que Pablo Marçal, do PRTB, entre os três que lideravam a disputa, tinha a menor probabilidade, com 57%.
Em BH, onde a disputa também era acirrada sobre quem passaria para o segundo turno, a ferramenta também acertou ao indicar que Bruno Engler e Fuad Noman (PSD) teriam mais chances de ir ao segundo turno, deixando o candidato do Republicanos, Mauro Tramonte, fora da disputa.
O JOTA conta com duas ferramentas que oferecem insights sobre o cenário político brasileiro, fundamentais para compreender as dinâmicas da opinião pública e as tendências eleitorais: o agregador de popularidade presidencial e o agregador de eleições.
O agregador de popularidade presidencial do JOTA é uma ferramenta exclusiva que leva em conta mais de 900 pesquisas de opinião realizadas nos últimos 34 anos no Brasil, permitindo a comparação dos últimos 12 governos e 8 presidentes. Desde o início do terceiro mandato de Lula, mais de 230 pesquisas nacionais já foram incorporadas ao modelo, capturando o humor da população sobre o desempenho do governo.
Já o agregador de eleições consolida milhares de dados de intenção de voto e projeções para diversas disputas políticas no país, abrangendo desde eleições presidenciais até as disputas para governadores e prefeitos de capitais e grandes cidades.
Em 2022, o agregador de pesquisas eleitorais do JOTA acertou com precisão que as eleições presidenciais seriam decididas apenas no segundo turno e que, ao final, seria eleito o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Desde o início das campanhas e mesmo com resultados de diferentes pesquisas indicando a possibilidade de definição já no primeiro turno, o agregador do JOTA demonstrava que haveria segundo turno. A possibilidade de vitória de Lula no primeiro turno, segundo o agregador do JOTA, sempre ficou abaixo de 15%.
Foto ou filme?
O JOTA prefere utilizar dados agregados, em vez de se basear nos números de uma única pesquisa ou instituto. Cada empresa de pesquisa adota métodos próprios de seleção, coleta, ponderação e análise das respostas. Por isso, o JOTA desenvolveu um modelo estatístico próprio de agregação, que compara resultados de diferentes pesquisas e calibra com base no desempenho histórico de cada instituto.