A evolução do sistema de partida a frio

A evolução do sistema de partida a frio



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Desde que os carros com motores flex começaram a vingar, por volta de 2003, com o lançamento do Volkswagen Gol TotalFlex, a indústria automotiva vem criando formas de aperfeiçoar o sistema de partida a frio – que permite que o motor funcione com etanol em temperaturas baixas.

Volkswagen Gol 2003 (divulgação)

Mas você sabe quais são os tipos de sistemas de partida existentes?

Por que é preciso um sistema de partida a frio?

De forma resumida, o sistema de partida a frio é necessário porque o etanol não funciona em temperaturas muito baixas. O combustível vegetal, derivado da cana de açúcar começa a condensar abaixo dos 15°C – o que não ajuda a queima e a mistura com o ar para gerar a combustão.

Citroën C3 (divulgação)

Para driblar esse fenômeno, a indústria automobilística optou por injetar gasolina no momento da partida para que a mistura funcione em temperatudas baixas. Para isso, os primeiros carros flex foram equipados com o conhecido tanquinho. Esta mistura é controlada junto ao sensor de temperatura do motor que ao chegar na temperatura ideal deixa de misturar a gasolina no etanol.

Honda City 2015 (divulgação)

Atualmente, o sistema de tanquinho de partida a frio, foi substituída pela tecnologia Flex-Start que foi criada pela Bosch em 2009, que aquece eletronicamente o etanol, sem a necessidade de um reservatório extra e o injeta diretamente na câmara de combustível para que ocorra a combustão.

Volkswagen Fox (divulgação)

Alguns dos benefícios dessa tecnologia são a redução de poluentes, uma vez que a não utilização de gasolina para partida a frio reduz a emissão de gases poluentes, como os hidrocarbonetos. Várias marcas hoje em dia já trabalham com o sistema Flex-Start, como Nissan, Peugeot, Citroën e o número de modelos que utilizam a tecnologia vem crescendo cada dia mais.

O que é o sistema Flex-Start?

Com esse sistema, o etanol é aquecido na própria galeria de combustível, antes da injeção, permitindo que o carro flex tenha uma melhor performance. O sistema eletrônico monitora a quantidade de etanol, as condições do motor e a temperatura ambiente.

Volkswagen Polo E-Flex 2009 (divulgação)

Essa tecnologia é derivada dos sistemas de motores movidos a diesel, que utilizam velas aquecedoras, que estão acopladas uma em cada bico injetor.

Chevrolet Onix (divulgação)

Quando a vela recebe corrente elétrica, ela aquece o combustível que fica pronto para ser injetado na partida a frio. As velas aquecedoras são acionadas e monitoradas por uma exclusiva unidade de controle de aquecimento.

Abastecimento (divulgação)

Dessa forma, o combustível é injetado de forma pulverizada, melhorando a combustão e assegurando uma melhor resposta na partida a frio.

Motor Turbo TGDI (divulgação)

Esse sistema ainda possui uma programação que diz a qual temperatura deve se manter aquecido o etanol, para ser pulverizado dentro da câmara, junto com a gasolina. Além disso, o sistema regula o aquecimento por pulsos elétricos, ou modula o tempo e a temperatura com base nesses pulsos.

Posto de combustível (divulgação)

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