Fusca, o queridinho do Brasil!

Fusca, o queridinho do Brasil!



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Hoje é o dia nacional do Fusca! Sim, é oficial, e para comemorar a data vamos falar do ilustre carrinho, talvez um dos mais ilustres do Brasil. O Fusca foi, por décadas, o carro mais vendido em nosso país e, até hoje, possui uma legião de fãs. Por isso, se você não tem a sua própria história a bordo de um fusca, certamente conhece alguém que tenha. Faça um teste, pergunte aos seus pais!
O Fusca começou a ser projetado em meados de 1934, como parte de um programa apoiado pelo governo alemão para desenvolver um carro para o povo, barato, resistente e econômico. Surgia assim o “Volkswagen” (em alemão, “carro do povo”). A concepção do projeto foi de Ferdinand Porsche e boa parte do Fusca tomou forma em sua própria garagem. Não é à toa que os Porsches (fábrica fundada por Ferdinand anos depois) mantêm, até hoje, características típicas do Fusca como o motor traseiro do tipo boxer, com cilindros contrapostos.
O carro era pequeno, apenas dois adultos e três crianças caberiam dentro dele, e ele deveria ser capaz de alcançar os 100km/h. Para ter um Volkswagen na garagem, era preciso pagar 5 marcos por semana, e em cerca de 49 semanas, ele era seu, totalizando um valor de 5 mil marcos pelo carro do povo.

Nos anos seguintes, durante a segunda guerra, o Fusca provou sua versatilidade sendo usado para os mais diversos fins. Surgiram assim o Schwimmwagen, “carro nadador”, que era um veículo militar anfíbio, e o Kommandeurwagen, “carro oficial”.
Após a guerra, foi o fusca quem conquistou o mundo. O carro chegou ao Brasil em 1957 e em pouco tempo já era o carro mais vendido, posto que ocupou por 24 anos! O carro pequeno, econômico e barato conquistou o brasileiro. A robustez do carro era perfeita para as condições do Brasil da época, com poucas estradas, muita terra e buracos. A mecânica era também muito simples, e por isso, quebrava pouco. Quando quebrava, a facilidade para consertar e o baixo preço das peças fizeram dele o queridinho do Brasil e de muitos outros países, como o México.
Mas e o nome Fusca? De onde veio? Os brasileiros tinham dificuldades em pronunciar Volkswagen corretamente (“folksvaguém”) e das tentativas de se falar o “Volks”, “Voks, ou “Folks”, foi virando Fusca.

O fusca foi a base para muitos outros modelos, como o Porsche 356, O Kharmann Ghia, a Brasília e também a Kombi. Até os primeiros Gols tinham seu conjunto mecânico herdado do Fusca.
O sucesso mundial fez do Fusquinha astro de cinema no filme “Se meu fusca falasse” e virou hit nas rádios brasileiras na voz de Almir Rogério e seu “Fuscão Preto”. Existem também milhares de piadas de Fusca, e algumas brincadeiras envolvendo o carro, como aquela de dar um soquinho no seu amigo ao avistar um Fusca azul. Há algum tempo li sobre uma teoria engraçada na internet: onde você avistar um Fusca, pode olhar em volta que você encontra outro, pois segundo essa teoria “eles nunca estão sozinhos”. Sempre que me lembro disso, eu me divirto procurando o “segundo Fusca” na paisagem.
Em 1986 o Fusca deixou de ser fabricado no brasil. Sua valentia deixou saudades. Teve até uma ressurreição, pleiteada pelo presidente Itamar Franco em 1993 e que durou até 1996. Em 1998 a Volkswagen lançou o New Beetle (“besouro” é como os americanos e ingleses chamam o carrinho). O design é muito parecido com o do Fusquinha, mas as semelhanças acabam por aí: Na parte mecânica, o motor veio para a parte da frente, é refrigerado a água e os cilindros são dispostos em linha. A proposta do carro também mudou, já que ele não foi pensado para ser um “carro do povo”. No final de 2011 foi lançada a nova versão do Beetle, com desenho e desempenho mais esportivos.
Passados 70 anos de seu nascimento, o Fusca é pop, é cult, é atemporal. É, acima de tudo, um carro apaixonante!

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