CONFIRA ESSAS EMPRESAS
SEGURO PARA MOTORISTA DE APP
COMECE HOJE MESMO
CLASSIFICADOS
ABRIR O CATÁLOGO DE MÁQUINAS
TUDO SOBRE SEGURO DE VIDAS
ALUGUEL TEMPORADA GUARAPARI PRAIA DO MORRO ES
O IMÓVEL É UMA COBERTURA NA PRAIA DO MORRO ES LINK A BAIXO VALOR DA DIÁRIA 500R$
NÚMERO DE DIÁRIAS MINIMO 3
QUERO SABER + / CONTATO DO IMÓVEL
QUERO SABER SOBRE O CAVALO COMO COMPRAR
O melhor da web
GANHE DINHEIRO NO AIRBNB
DRA LARISSA
CONFIRA O CANAL
CONFERIR PERFIL NO LinkedIn
CONFERIR
De modo geral, há muitos tipos de condições que envolvem a relação que temos com a alimentação. Em outras palavras, são questões que mudam o modo como vemos os alimentos, nos relacionamos com eles e os integramos em nosso dia a dia.
Os transtornos alimentares são um bom exemplo de alterações nesse contexto. Eles se manifestam a partir de uma relação negativa com os alimentos e o ato de se alimentar. Quando se fala nisso, logo se pensa em questões como bulimia e anorexia, mas há outras alterações importantes. Uma delas é o transtorno alimentar pica, tema do nosso post de hoje que contou com a colaboração da Dra. Ana Luiza Molina, psiquiatra do Hospital Santa Mônica.
Continue para entender o que é isso e como é feito o tratamento!
O que é o transtorno alimentar pica?
Vamos começar com a definição da condição! O transtorno alimentar pica é uma condição psicológica que leva o paciente a ter um desejo compulsivo de consumir coisas que, normalmente, não são vistas como substâncias das quais podemos nos alimentar.
Ou seja: sabe aquele assunto de que “quando eu era criança, comia terra”? Esse é um bom exemplo de alteração, e mostra porque a síndrome costuma ser mais comum entre as crianças.
Mas, afinal, qual é a origem do termo? Ele vem do latim “magpie”, nome dado a um pássaro chamado de pega-rabuda. Ela tem o hábito de comer objetos pouco convencionais, mais ou menos como observamos em outros animais, como o bode.
Essa ingestão de substâncias não alimentares pode resultar em sérios problemas de saúde, incluindo intoxicação, deficiências nutricionais e até mesmo bloqueios intestinais ou estomacais.
Ou seja: além de ser uma questão preocupante do ponto de vista emocional, a síndrome de pica também pode ser responsável por ocasionar problemas que podem causar riscos ao paciente acometido por ela.
O que as pessoas têm vontade de comer?
Mas, afinal, a terra é o único tipo de substância que pode fazer parte desse cenário? Nada disso! Os indivíduos com transtorno pica podem ter desejo por uma variedade de substâncias não-alimentares.
A seguir, você poderá conferir alguns exemplos de substâncias ou produtos que podem ser ingeridos pelas pessoas com a síndrome. Vamos lá?
Sabão
Nesse caso, a frase “vai lamber sabão” se torna bem realista. O consumo desse produto é um dos casos mais comuns e preocupantes do transtorno. O motivo? As consequências gastrointestinais que podem ser causadas pelos compostos químicos, como a intoxicação.
Terra
Também conhecido como “geofagia”, esse é um comportamento que pode indicar uma deficiência nutricional, especialmente de minerais. Quanto aos perigos, podemos sinalizar que a terra pode conter parasitas e bactérias que representam riscos à saúde.
Giz
Muitas crianças que apresentam pica têm vontade de comer giz. Isso pode ser atribuído à textura e ao sabor do produto, que pode parecer atraente para elas. Além disso, a maioria dos pequenos tem fácil acesso a eles.
Tijolo
Outro composto bem comum! Novamente, a textura é um ponto que agrava a atratividade desse produto para as pessoas com a síndrome. Como perigo, é possível citar o risco de obstruções intestinais.
Cola
O desejo de consumir cola e outros adesivos pode ser impulsionado pela sua textura e aroma, que pode ser bem agradável para algumas pessoas. No entanto, a ingestão pode causar intoxicação, já que se trata de um produto muito químico e potencialmente prejudicial. É preciso ficar de olho!
Tinta
Além da cola, a ingestão de tinta é particularmente preocupante devido aos solventes e produtos químicos que ela contém. Sendo assim, ela também pode causar problemas gastrointestinais graves e intoxicações sérias.
Quais são as causas do transtorno alimentar pica?
As causas do transtorno alimentar pica são multifatoriais e podem variar de pessoa para pessoa, incluindo questões nutricionais e emocionais. Continue para conhecer alguns dos fatores que podem estar envolvidos!
Fatores nutricionais
Deficiências nutricionais, como a falta de ferro, zinco ou outros minerais, podem levar a desejos de consumir substâncias não alimentares. Isso acontece porque o corpo pode buscar esses nutrientes de outras maneiras.
Fatores psicológicos
E é claro que o emocional tem relação com tudo isso! A síndrome de pica pode estar associada a condições de saúde mental, como transtornos de ansiedade.
Esse tipo de comportamento costuma estar associado a questões de enfrentamento. Ou seja: o paciente busca, nessa ingestão, lidar com sentimentos como a angústia ou o estresse.
Influências culturais
Em algumas culturas, a ingestão de certos tipos de solo ou terra é uma prática comum. Sendo assim, o comportamento pode ser influenciado por esse tipo de cenário, que também é prejudicial para o organismo.
No entanto, nesses casos, o diagnóstico pode não ser fechado graças às influências culturais.
Ambiente familiar
Crianças que crescem em ambientes onde a ingestão de substâncias não alimentares é vista como aceitável (ou, ainda, negligenciada) podem desenvolver esse comportamento.
Por isso, é fundamental que os pais e cuidadores de crianças estejam sempre atentos ao comportamento dos pequenos, a fim de relatar qualquer alteração aos médicos responsáveis.
Como tratar a síndrome de pica?
Agora que você já sabe o que tudo isso significa, é hora de entender como a questão pode ser tratada. Já adiantamos que o tratamento do pode ser desafiador, mas segui-lo à risca é muito importante para a melhoria da qualidade de vida do paciente.
A seguir, você poderá conferir os passos do tratamento e algumas estratégias que costumam funcionar. Mas, lembre-se: o primeiro passo sempre envolve uma avaliação médica completa. Profissionais de saúde devem analisar a saúde física e mental do paciente, identificar possíveis deficiências nutricionais e descartar outras condições que possam gerar os comportamentos.
Depois, vêm as abordagens. Continue para conhecê-las!
Intervenção nutricional
Se o transtorno estiver relacionado a deficiências nutricionais, um nutricionista pode ajudar a desenvolver um plano alimentar equilibrado que atenda às necessidades do paciente.
Nesse caso, os suplementos vitamínicos e minerais podem ser recomendados para corrigir deficiências e equilibrar o organismo do paciente.
Terapia comportamental
A terapia com psicólogos também pode ser muito eficaz no tratamento do pica. Profissionais de saúde mental, como psicólogos ou psiquiatras, podem ajudar o paciente a identificar e modificar comportamentos impulsivos, além de ensinar estratégias de enfrentamento saudáveis.
Apoio familiar
O suporte da família é fundamental durante o tratamento. Educar os membros da família sobre o transtorno e ajudá-los a entender como lidar com ele pode ajudar a criar um ambiente mais positivo e facilitar o enfrentamento psicológico dos pacientes.
Medicamentos
Em alguns casos, é possível que a equipe parta para a terapia medicamentosa. Nesse momento, o objetivo é tratar sintomas associados ao pica, como ansiedade ou depressão. Isso deve ser feito sob a supervisão de um profissional de saúde. Por isso, não se automedique!
Como você viu, o transtorno alimentar pica é uma condição séria, que pode levar a complicações de saúde. Por isso, compreender o que ele é, quais são as substâncias frequentemente consumidas e outros detalhes é extremamente importante para a identificação do problema!
Gostou de saber mais sobre o transtorno? Agora, compartilhe este conteúdo em suas redes sociais ou o envie diretamente aos seus amigos para que eles também possam conhecer mais sobre a condição e se informar!
O post Conhece o transtorno alimentar pica? Saiba mais sobre essa síndrome apareceu primeiro em Hospital Santa Mônica.