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O senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) foi eleito novamente para a presidência do Senado Federal neste sábado (1/2), com 73 votos. Após quatro anos da presidência de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o amapaense volta ao comando da Casa como um dos parlamentares mais influentes no Senado, com o endosso de dez dos 12 partidos que compõem o Senado.
Também concorreram ao cargo Marcos Pontes (PL-SP) e Eduardo Girão (Novo-CE), que tiveram 4 votos cada.
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O amapaense registrou um dos maiores totais de votos desde a redemocratização. Desde a redemocratização, os senadores eleitos presidentes com maior número de votos, 76, foram José Sarney (MDB-MA), em 2003, e Mauro Benevides (MDB-CE), 1991. Na sua primeira eleição para a Casa, em 2019, ele teve 42 votos.
‘Não estou em busca de protagonismo’
Após eleito, ele afirmou que não está em busca de protagonismo. “Não é isso que me move a estar aqui. Eu quero ser um catalisador do desejo deste Plenário e ajudar a construir os consensos que forem necessários para melhorar
a vida da população brasileira”, disse. Afirmou ainda que o Congresso Nacional não vai se omitir nem vacilar para tomar as decisões que melhorem a vida das pessoas.
Em discurso que antecedeu a eleição, Alcolumbre mandou recado ao Supremo Tribunal Federal (STF) ao defender a independência da Casa, citando a controvérsia sobre a transparência das emendas parlamentares. “É essencial respeitar as decisões judiciais e o papel do Judiciário em nosso sistema democrático. Mas é igualmente indispensável respeitar as prerrogativas do Legislativo”, disse.
Fazendo jus à sua influência conhecida pela palavra no cumprimento de acordos, Davi destaca a relevância do cumprimento de acordos na Casa. “Sem confiança uns nos outros e sem a obediência ao que foi acordado, este Parlamento se transforma em um campo de guerra e as boas ideias se perdem numa eterna e infrutífera disputa entre antagonistas”, discursou.
Agora, Alcolumbre é o terceiro na linha sucessória do presidente da República, atrás do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do presidente da Câmara dos Deputados – que ainda aguarda o resultado neste sábado.
Ele comandou o Senado entre 2019 e 2021 e foi responsável por eleger Rodrigo Pacheco quando sua tentativa de reeleição para o cargo foi vista como inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Desde então o senador já calculava a vitória deste ano, atuando nos bastidores enquanto foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) – a principal da Casa
A consolidação de Alcolumbre na presidência é indicativo de fortalecimento da oposição dentro da Casa, uma vez que ele está alinhado às pautas da direita e tem o apoio, inclusive, do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Isso pode contribuir para que pautas contrárias ao interesse do governo avancem no Senado. De igual modo, temas que causem desconforto ao Supremo Tribunal Federal (STF) podem ganhar maior relevância, como a proposta que busca fixar em oito anos os mandatos dos ministros do Supremo, a PEC 16/2019.