
Os rumores sobre Resident Evil 9 continuam ganhando força, e um dos mais polêmicos é a possibilidade de o jogo adotar um mundo aberto. Será que isso faz sentido para a franquia? Como manter o clima de terror e sobrevivência em um mapa amplo e explorável?
Embora a Capcom não tenha confirmado nada oficialmente, informações sugerem que a empresa aprovou três jogos de mundo aberto, sendo os dois primeiros Dragon’s Dogma 2 e Monster Hunter Wilds. O terceiro título seria justamente Resident Evil 9.
Mas afinal, como um Resident Evil mundo aberto pode funcionar sem comprometer os elementos clássicos da franquia?
Uma ilha como cenário – O ambiente perfeito para um mundo aberto

Inicialmente, muitos acreditavam que Resident Evil 9 exploraria a corrupção da BSAA, tema deixado em aberto no final de Resident Evil Village. Isso poderia significar um cenário urbano, como Raccoon City (RE2 e RE3) ou Tall Oaks (RE6).
Porém, rumores mais recentes apontam que o jogo não se passará em uma cidade, mas sim em uma ilha misteriosa, e que Leon S. Kennedy será o protagonista.
Por que uma ilha faz sentido para um Resident Evil de mundo aberto?
- O mapa pode ser grande o bastante para justificar a exploração, mas sem ser exageradamente extenso.
- Permite uma variedade de cenários, como vilarejos, bases militares, laboratórios secretos e florestas assombradas.
- O isolamento natural da ilha pode reforçar a sensação de terror e sobrevivência.
Esse conceito lembra um pouco Resident Evil 4, que já possuía áreas interconectadas e exploração não linear. Mas, ao contrário do RE4, agora teríamos acesso ao mapa inteiro desde o início.
Mundo aberto e terror podem coexistir?

Uma das maiores preocupações dos fãs é que um Resident Evil mundo aberto pode acabar perdendo o clima de tensão que define a franquia.
No entanto, Silent Hill 2 Remake mostrou que é possível combinar exploração e terror, oferecendo um mapa amplo, mas sem comprometer a atmosfera opressiva.
Se Resident Evil 9 seguir um caminho semelhante, podemos esperar: Exploração livre, mas com áreas aterrorizantes e cheias de segredos.
Backtracking inteligente, incentivando os jogadores a revisitar locais com novos itens e chaves.
Inimigos perseguidores, como Mr. X e Nemesis, que podem aparecer em qualquer momento da exploração.
Como a jogabilidade pode funcionar?
Se o mundo aberto for realmente implementado, a Capcom precisará equilibrar bem a exploração e os elementos de sobrevivência.
- Missões e objetivos secundários – Para tornar o mundo aberto interessante, o jogo precisa ter eventos opcionais, histórias secundárias e segredos a serem descobertos.
- Sistema de fast travel – Um mapa muito grande pode exigir pontos de viagem rápida, mas isso pode acabar diminuindo a imersão e a tensão. Talvez o melhor caminho seja algo parecido com Resident Evil Village e RE4 Remake, onde os mapas são interligados, mas sem excessos.
- Ambientes variados – Para manter a diversidade do mapa, poderíamos explorar bases militares, cavernas subterrâneas, vilarejos abandonados e florestas infestadas.
- Gestão de recursos – O jogo pode limitar munição e itens de cura, forçando o jogador a tomar decisões estratégicas e manter a tensão constante.
- Inimigos dinâmicos – O perigo deve estar presente em todas as áreas, com infectados e outras ameaças rondando o mapa para nunca deixar o jogador confortável.
Leia mais:
- Resident Evil tem NOVO FILME confirmado!
- Jogadores seguem rejogando Resident Evil 4 Remake
- Resident Evil – Qual é o futuro da franquia?
- Resident Evil 9 – Porque a demora pra anunciar?
Resident Evil 9 pode revolucionar a franquia?
Embora ainda não haja confirmação oficial de que Resident Evil 9 será mundo aberto, os rumores parecem ganhar força a cada dia.
Se a Capcom souber equilibrar exploração, terror e backtracking, um Resident Evil mundo aberto pode funcionar perfeitamente, mantendo a essência da franquia e entregando uma das experiências mais imersivas da série.
O post Resident Evil 9 – Como deve funcionar o mundo aberto? apareceu primeiro em PSBlog.