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JOGOS ONLINE
Por Claudio Prandoni
Terminou a 1ª edição da gamescom latam, nova versão do tradicional evento de games que nasceu na Alemanha. Qual o resultado?
Organizado em parceria entre Koelnmesse GmbH, BIG Festival e Omelete Company, o evento aconteceu em São Paulo entre 26 e 30 de junho, teve mais de 100 mil visitantes e estimativa de movimentar mais de R$ 1 bilhão em negócios, de acordo com o governo do estado de São Paulo.
Listo a seguir minhas 5 principais reflexões sobre o evento:
• América Latina é quente :fire:
Em cenário global de recessão e layoffs, foi bom ver reportagens de veículos do exterior apontando LATAM como uma região para ficar de olho. A crise econômica em países desenvolvidos não afeta de forma tão profunda o mercado latinoamericano de games e a atual situação de câmbio favorece que empresas de outros continentes contratem mão de obra qualificada na América Latina para diversas operações em toda a cadeia de produção, lançamento e divulgação de jogos
• Brilho das comunidades :sparkles:
Títulos de nichos com comunidades engajadas brilharam no showfloor da gamescom latam, como Wargaming e Jackbox Party. Conteúdo localizado foi peça-chave para o carinho dos fãs, seja na forma de conteúdo relacionado à América Latina – como a nova linha de encouraçados da região em World of Warships – ou adaptação de texto e voz para nosso idioma com o padrão de qualidade altíssimo que estamos acostumados, a exemplo do que rolou nas animadas partidas com dezenas de pessoas no Jackbox.
• Lançamentos :video_game:
Grandes publishers trouxeram conteúdos inéditos, o que chama atenção dos visitantes e eleva também o brilho das produções indie. A Sega of America, Inc. veio com a 1ª demo pública de Metaphor: ReFantazio no mundo, uma demo generosa e toda legendada em português. Bandai Namco Entertainment America Inc. trouxe SPYxANYA Operation Memories e a Nintendo veio com Luigi’s Mansion 2 HD, ambos poucos dias antes do lançamento. A portas fechadas, a Bandai também mostrou o aguardadíssimo Dragon Ball: Sparking! Zero, que jornalistas puderam jogar.
• Indies de monte :bulb:
Uma grande preocupação quando o BIG Festival anunciou que se tornaria gamescom latam era com relação ao espaço para jogos indie. Será que ainda teriam destaque? A resposta é positiva: o BIG apareceu em um espaço central no evento, rodeado de coleções de títulos nacionais, como o espaço da Abragames e o Panorama Brasil. Desde o BIG 2022 perdeu-se o grande apelo e diversidade que o evento tinha ao oferecer acesso gratuito em áreas centrais de São Paulo, mas é bom ver que o holofote em jogos indie continua.
• Nostalgia moderna
A TecToy honrou a promessa do BIG 2023 e voltou com tudo ao mundo dos games com o Zeenix, um promissor PC portátil estilo SteamDeck e suporte a desenvolvimento e publicação de jogos no Brasil. Da mesma forma, a gamescare mostrou mais detalhes do Neptune, console que traz suporte a acessórios e cartuchos de Mega Drive (e agora também Master System!), que busca inovar com loja online.