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JOGOS ONLINE
Por Claudio Prandoni
Na mesma semana em que começam os Jogos Olímpicos de Paris 2024, o Comitê Olímpico Internacional aprovou a criação dos Jogos Olímpicos de Esports, uma novidade importante que traz tanto dúvidas quanto empolgação.
Os fatos: a partir de 2025 o evento começa a ser realizado de forma bienal, a cada dois anos (metade do ciclo olímpico convencional), e as 6 primeiras edições vão acontecer na Arábia Saudita.
Os sistemas de classificação ainda não foram definidos e esse debate vai envolver tanto as federações internacionais e confederações nacionais quanto as desenvolvedoras de cada game.
A empolgação é evidente. Um reconhecimento desse nível do COI deve impulsionar investimentos em jogos eletrônicos competitivos além de incentivar uma profissionalização mais acelerada e profunda no mundo todo, inclusive no Brasil.
Aí chegam as dúvidas. Como serão escolhidos os games dos Jogos Olímpicos de Esports. Os títulos da Olympic Esports Series, a iniciativa mais incisiva do COI com games até hoje, não são exatamente unanimidade já que trazem escolhas pouco convencionais de modalidades e jogos.
Além disso, parâmetros utilizados pelo COI nessas atividades têm deixado de fora até hoje outros eSports muito populares, especialmente games de tiro, por conta da representação gráfica de violência.
Por fim, a parceria tão intensa e longeva com o reino da Arábia Saudita reaquece muitas das questões que já vimos na Copa do Mundo de 2022, no Catar, especialmente do lado de atritos culturais relevantes.
Não só isso: se as seis primeiras edições dos Jogos Olímpicos de Esports serão lá, significa que vai demorar mais de uma década para qualquer outro lugar do mundo ter a oportunidade de sediar o evento.
Como já vimos na Copa de 2014 e nas Olimpíadas do Rio 2016, assim como tantos outros grandes evento esportivos, sediar algo desse nível de relevância internacional traz benefícios estruturais para o país e um incentivo crucial para o desenvolvimento técnico dos atletas locais.
Seja como for, a notícia é grande! Vale empolgar, mas com responsabilidade.