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Já se perguntou como um jogo pode mudar a história de um gênero não uma, mas duas vezes? Parece improvável, mas Baldur’s Gate conseguiu essa façanha e está aqui para provar que RPGs estão longe de serem relíquias do passado.
Se você acha que RPGs por turno são lentos, cansativos e algo que só nossos pais jogavam, prepare-se para repensar isso. O terceiro capítulo da saga não só reviveu o gênero, mas trouxe de volta o que muitos consideravam morto e enterrado. Então, como Baldur’s Gate fez isso? Vem comigo que eu te conto.
O ressurgimento do RPG de turnos que ninguém esperava
Confesso que sempre acreditei que adorava RPGs. Sim, aquelas jornadas épicas de salvar o mundo, com gráficos lindos e combates rápidos. Mas Baldur’s Gate 3? Jogo de turno? Dados rolando? Era isso que eu estava evitando há tempos. E eu estava redondamente enganado.
Esse jogo não apenas me tirou da minha zona de conforto, como virou um dos meus favoritos de todos os tempos. A verdade é que Baldur’s Gate 3 conseguiu trazer para o mainstream um estilo de jogo que parecia ter ficado esquecido, lá nos anos 90.
A era de ouro e o declínio dos RPGs: o que deu errado?
Se você curte RPGs, deve saber que tudo começou em 1974 com Dungeons & Dragons (D&D), criado por Gary Gygax e Dave Arneson. Foi a primeira vez que os jogadores se reuniram em torno de uma mesa para criar histórias colaborativas, com dados definindo o destino de seus personagens.
E assim, nascia um gênero que influenciaria os videogames por décadas. A partir dos anos 80, jogos como Ultima e Wizardry foram os primeiros a replicar a experiência de D&D nos computadores, e o RPG eletrônico se tornava o novo vício de quem tinha um PC.
Mas, como toda boa história, o gênero teve seus altos e baixos. Nos anos 90, os gráficos 3D e a popularidade dos consoles começaram a pressionar os desenvolvedores. Jogadores queriam ação, queriam velocidade. Resultado? Muitos estúdios de RPG faliram, e os que sobraram simplificaram suas mecânicas para tentar sobreviver no novo mercado.
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Baldur’s Gate 2: um sopro de vida no gênero
Quando tudo parecia perdido, surge Baldur’s Gate e sua sequência em 2000. Esses jogos trouxeram de volta o RPG para o centro das atenções. Baldur’s Gate 2 foi um marco, com um sistema complexo de rolagem de dados, uma história profunda e escolhas que realmente afetavam o rumo da narrativa. Era o RPG em sua essência mais pura, mas sem deixar de lado a inovação.
Só que, como sabemos, o sucesso não dura para sempre. Os anos 2000 consolidaram de vez os consoles, e os RPGs precisaram mudar. Quem gostava de combates por turnos e decisões estratégicas se viu obrigado a aceitar que o gênero estava mudando, adaptando-se a uma nova era de jogadores que preferiam ação rápida a batalhas calculadas.
Baldur’s Gate 3: a salvação
Lançado 25 anos depois do clássico Baldur’s Gate 2, o terceiro jogo da série chegou para sacudir o mercado. Ele não só trouxe de volta o combate por turnos, como também conseguiu atrair uma nova geração de jogadores.
E como eles fizeram isso? Simples: apostando no que já funcionava, mas dando um toque moderno. Baldur’s Gate 3 se destacou por combinar o melhor dos RPGs clássicos com gráficos incríveis, uma narrativa envolvente e, claro, a possibilidade de tomar decisões que realmente importam.
Por que Baldur’s Gate 3 é o novo rei dos RPGs
Dizer que Baldur’s Gate 3 ressuscitou os RPGs não é exagero. O jogo conseguiu o que poucos achavam possível: unir veteranos do gênero e novatos em uma experiência imersiva, profunda e extremamente gratificante.
Então, se você acha que RPGs por turnos são coisa do passado, talvez seja hora de dar uma chance a Baldur’s Gate 3. Afinal, se ele conseguiu conquistar alguém que vivia correndo de jogos assim, quem sabe ele também pode conquistar você?
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