Por Claudio Prandoni

O primeiro Zelda em português é também o primeiro Zelda dirigido por uma mulher!

Tomomi Sano trabalha na Nintendo desde 2003 – antes passou pela Namco, de 97 a 2002 – e cuida principalmente de coordenar projetos desenvolvidos por estúdios parceiros como Grezzo, Camelot e a extinta AlphaDream.

Sano-san esteve envolvida nas releituras mais recentes da franquia Zelda, incluindo Ocarina of Time 3D, Majora’s Mask 3D, Twilight Princess HD e o remake de Link’s Awakening.

Legend of Zelda: Echoes of Wisdom chega ao Nintendo Switch em 26 de setembro e também marca outra estreia: é o primeiro game da série feito pela Nintendo que tem a princesa Zelda como a heroína titular da aventura.

São muitas novidades e estreias que mostram uma preocupação genuína da Nintendo em expandir o público cativo das aventuras de Link e Zelda.

Na última década, a franquia passou por uma reinvenção completa e genial com a dupla Breath of the Wild & Tears of the Kingdom que resgatou antigos fãs e apresentou a série para uma nova geração de fãs.

Olhando para a frente, há um filme live action de Zelda, em produção pela Sony, que tem potencial enorme de tornar a grife ainda maior e arrecadar muito dinheiro pelo mundo, como o filme animado de Mario fez.

E não podemos esquecer também que a Big N está no limiar para apresentar o sucessor do Nintendo Switch, simplesmente o videogame de maior sucesso de toda a história da empresa – e com potencial ainda para superar o PS2 e se tornar o videogame mais vendido de todos os tempos. O momento não poderia ser melhor para fazer um esforço e levar Zelda para ainda mais pessoas.

Em tempo: hesito em dizer que é o primeiro episódio da série com Zelda como heroína pois isso já aconteceu duas vezes no passado, em jogos criados pela Philips para o não saudoso CD-i, um videogame que simboliza um dos maiores deslizes da história da Nintendo. Mas isso é história para outra ocasião…