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Ah, Resident Evil 6, a ovelha negra da família Resident Evil. O jogo que, de forma tão audaciosa, tentou ser tudo para todos e acabou não sendo quase nada para ninguém. Mas, vamos entender melhor porque este título é tão criticado. Será que merece mesmo toda essa má fama?
Uma mudança radical
Desde os tempos áureos de mansões assombradas e zumbis em velocidade de tartaruga, Resident Evil era sinônimo de arrepios na espinha. Mas eis que Resident Evil 4 apareceu, mudando a jogabilidade para uma abordagem mais dinâmica, com inimigos que sabiam até usar escadas!
Embora Resident Evil 4 tenha mantido alguns elementos de horror, o jogo introduziu uma campanha mais linear e uma renovação no estilo da série, mesclando suspense com ação dinâmica para renovar a experiência.
Ação, ação e mais ação
Então veio Resident Evil 5, dobrando a aposta na ação e trazendo um parceiro que fazia mais do que apenas gritar por socorro. O cenário diurno e a falta de ambientes assustadores foram bem recebidos, e as vendas não mentem: o jogo foi um sucesso comercial. Confira o trailer:
Inspirados por esse sucesso, os desenvolvedores de Resident Evil 6 tentaram criar uma experiência que agradasse tanto aos fãs de ação quanto aos de horror, dividindo o jogo em múltiplas campanhas com diferentes estilos.
Um baú de intenções
Resident Evil 6 é praticamente um buffet livre: temos a campanha de Leon, que tenta voltar às raízes de horror; a de Chris, que parece mais um filme de ação militar, e até uma história com Jake que introduz elementos de perseguição e puzzles.
No entanto, como acontece em buffets variados, a tentativa de Resident Evil 6 de combinar diferentes gêneros resultou em uma qualidade inconsistente e uma identidade confusa, frustrando muitos jogadores ao invés de satisfazê-los.
Eventos rápidos demais para seu próprio bem
E não podemos esquecer dos infames eventos de tempo rápido (quick-time events), que aparecem tão frequentemente que você mal tem tempo de piscar. Quer abrir uma porta? Aperte o botão! Quer se esquivar de uma pedra? Aperte outro botão!
Os eventos de tempo rápido em Resident Evil 6, inicialmente planejados para elevar a tensão e adrenalina, frequentemente causaram frustração aos jogadores devido ao seu uso excessivo e à exigência de respostas imediatas, interrompendo o fluxo natural do gameplay.
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Recepção dividida
Apesar de tudo, Resident Evil 6 teve seus méritos, como uma história detalhada e várias possibilidades de replay. Contudo, essa tentativa de ser um jogo “tamanho família” acabou não satisfazendo plenamente nenhum dos grupos de fãs, o que levou a críticas consideráveis.
Essa recepção ambivalente serviu como um alerta para a Capcom, que no lançamento subsequente, Resident Evil 7, optou por um retorno decidido às raízes de terror clássico da série, reacendendo a atmosfera de medo que cativou os fãs desde o início.
Então, Resident Evil 6 merece o hater?
Bem, “hater” é uma palavra forte. O jogo certamente tentou algo novo, e por isso merece alguns pontos. No entanto, talvez tenha tentado abraçar o mundo com braços curtos demais. Para os fãs de ação, talvez seja uma experiência decente; para os que buscam sustos, talvez seja melhor procurar em outro lugar. E para você, caro leitor, fica a pergunta: já deu uma chance para Resident Evil 6 recentemente?
Com uma pitada de sarcasmo e uma análise honesta, esperamos ter esclarecido um pouco sobre este capítulo controverso da saga Resident Evil. E aí, vai encarar o desafio ou prefere assistir de longe enquanto os zumbis tomam conta? A escolha é sua!
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