A franquia Streets of Rage, conhecida como Bare Knuckle no Japão, teve seu início glorioso em 1991, quando a SEGA lançou o primeiro título para o console Mega Drive/Genesis. Criado para rivalizar com outros jogos de beat ‘em up da época, como Final Fight, Streets of Rage rapidamente se destacou graças ao seu combate fluido, trilha sonora impressionante e personagens memoráveis.

A série continuou com Streets of Rage 2 em 1992 e Streets of Rage 3 em 1994, cada jogo aprimorando as mecânicas e expandindo a narrativa.

Personagens icônicos e mecânicas de jogo

Os jogos de Streets of Rage são conhecidos por seus personagens carismáticos, como Axel Stone, Blaze Fielding e Adam Hunter. Cada personagem traz habilidades e estilos de luta únicos, proporcionando uma variedade de estratégias de combate.

As mecânicas de jogo são centradas em combates corpo a corpo, onde os jogadores enfrentam hordas de inimigos em níveis urbanos detalhados. Os jogos também introduziram armas temporárias e movimentos especiais, permitindo que os jogadores realizem ataques devastadores.

Detalhes dos jogos da franquia

Streets of Rage (1991)

O primeiro jogo da série apresentou Axel, Blaze e Adam como ex-policiais que decidiram limpar as ruas da cidade de uma organização criminosa liderada pelo misterioso Mr. X. O jogo destacava-se pelo seu combate fluido, a habilidade de pegar e usar armas, e a inovadora opção de chamar reforços policiais que lançavam bombas no campo de batalha.

A trilha sonora composta por Yuzo Koshiro foi revolucionária e estabeleceu um novo padrão para música em videogames.

Streets of Rage 2 (1992)

Considerado por muitos como o melhor da série, Streets of Rage 2 expandiu os conceitos do original, introduzindo novos personagens como Max Thunder e Eddie “Skate” Hunter, o irmão mais novo de Adam. As animações foram melhoradas, os personagens ganharam movimentos especiais únicos, e os gráficos foram significantemente aprimorados.

A história continuou com a luta contra Mr. X, que sequestrou Adam, forçando Axel, Blaze, Skate e Max a resgatá-lo. A trilha sonora, novamente composta por Yuzo Koshiro junto com Motohiro Kawashima, é amplamente aclamada até hoje.

Streets of Rage 3 (1994)

Streets of Rage 3 introduziu novos elementos de jogabilidade, incluindo níveis com múltiplos caminhos e finais alternativos. Novos personagens como Dr. Zan e Roo se juntaram ao elenco. O jogo também aumentou a velocidade e a complexidade do combate, adicionando ataques especiais que podiam ser realizados sem consumir saúde se o jogador esperasse um medidor recarregar.

A história envolvia um complô mais complexo liderado por Mr. X, que planejava substituir líderes mundiais por robôs.

Streets of Rage 4 (2020)

Após um hiato de 26 anos, Streets of Rage 4 foi lançado, desenvolvido pela Dotemu, Lizardcube e Guard Crush Games. O jogo trouxe de volta Axel, Blaze e Adam, enquanto introduzia novos personagens jogáveis como Cherry Hunter e Floyd Iraia.

Com gráficos desenhados à mão e uma trilha sonora que homenageava os originais, Streets of Rage 4 manteve a essência da série enquanto modernizava a jogabilidade. A história continuava após os eventos do terceiro jogo, com os protagonistas enfrentando os filhos de Mr. X, os gêmeos Y.

A importância de Streets of Rage

Streets of Rage não só cativou jogadores na década de 90, mas também deixou um impacto duradouro na cultura dos videogames. A trilha sonora, composta por Yuzo Koshiro e Motohiro Kawashima, é frequentemente aclamada como uma das melhores da história dos videogames, misturando gêneros como house, techno e dance music.

O legado de Streets of Rage pode ser visto em inúmeros jogos de beat ‘em up que seguiram seu exemplo, influenciando desenvolvedores e inspirando novas gerações de jogadores.

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A série Streets of Rage continua a ser um pilar fundamental nos jogos de ação, oferecendo uma combinação perfeita de combate intenso, personagens inesquecíveis e uma trilha sonora marcante. Com o sucesso de Streets of Rage 4, a franquia prova que ainda tem muito a oferecer aos fãs de todas as idades.

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