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CARTÃO PRESENTE XBOX R$ 300
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Quando se fala de um jogo que custa nada menos que R$ 300, a expectativa é lá no alto, certo? E com Black Myth: Wukong, essa expectativa veio acompanhada de trailers cinematográficos e promessas de uma jogabilidade envolvente. Mas, após passar horas enfrentando chefões imensos e tentando ignorar problemas técnicos, surge a pergunta inevitável: será que vale mesmo todo esse dinheiro?
O combate
Vamos ser honestos: a primeira coisa que salta aos olhos em Black Myth: Wukong é o combate. Se você é fã de jogos Soulslike, onde a dificuldade é quase um estilo de vida, vai adorar se lançar em batalhas contra chefões que parecem mais pesadelos do que inimigos normais.
Aqui, o grande trunfo é a habilidade do personagem de se transformar em diferentes formas, adicionando uma camada estratégica ao jogo. Mas… nem tudo são flores nesse jardim das lutas épicas. Por mais que o jogo traga chefes diversos, algumas mecânicas são repetitivas até dizer chega.
Mundo encantador ou uma bela prisão?
Se tem algo que Black Myth: Wukong faz bem, é nos impressionar com o visual. O design do mundo é um espetáculo por si só, com cenários deslumbrantes que mais parecem pinturas digitais em movimento. Mas… e quando você tenta explorar um pouco mais? Bum! Lá vem a parede invisível, dizendo: “aqui não, campeão”.
Essa limitação é frustrante. O jogo quer te colocar em uma linha reta, sem muita chance de desvio. É tipo quando você vê aquele lanche maravilhoso na vitrine, mas o cardápio te força a pedir a salada. Então, por mais bonito que o mundo de Black Myth seja, a profundidade na exploração é rasa.
Problemas técnicos: 60 FPS só nos sonhos
Ah, o PlayStation 5. A promessa de um console poderoso, capaz de rodar os jogos mais pesados com a suavidade de um sorvete derretendo no sol. Mas Black Myth: Wukong parece ter pulado essa aula. No modo de desempenho, que deveria priorizar os tão sonhados 60 FPS, o jogo derrapa feio.
As quedas de FPS são frequentes, principalmente quando a tela está lotada de efeitos visuais, o que, convenhamos, acontece o tempo todo. E para piorar, a resolução sofre também. Imagine estar no meio de uma luta insana contra um chefe, com efeitos brilhando por todo lado, e de repente você percebe que a qualidade gráfica parece algo de uma geração passada.
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Personalização: criando o guerreiro dos seus sonhos (ou quase isso)
Mas nem tudo é notícia ruim. Black Myth: Wukong traz uma boa gama de personalizações, o que, para muitos, é a cereja do bolo. Quer se especializar em magia? Pode. Prefere construir um personagem focado em força bruta, esmagando tudo que vê pela frente? Também pode.
No entanto, essa liberdade de escolha vem com algumas ressalvas. A progressão, embora recompensadora no início, pode começar a se arrastar mais para frente. E quando você sente que já explorou todas as possibilidades interessantes, percebe que algumas combinações de habilidades acabam se tornando mais do mesmo.
Trilha sonora: uma imersão na cultura chinesa
Se há um aspecto que realmente transporta o jogador para o mundo de Black Myth: Wukong, é a trilha sonora. As músicas, profundamente enraizadas nos instrumentos tradicionais chineses, dão um toque autêntico e quase mágico ao jogo.
Quando você está em plena transformação, enfrentando um chefe, a trilha faz com que tudo pareça mais grandioso. Esse é o tipo de detalhe que ajuda a criar uma imersão poderosa, mesmo nos momentos mais repetitivos.
Vale os R$ 300?
Agora, vamos ao que realmente importa: Black Myth: Wukong vale os R$ 300? Se você é um fã incondicional de jogos desafiadores, com mecânicas Soulslike e combates épicos, pode encontrar valor nesse game. Mas, é difícil ignorar os problemas de desempenho, a linearidade e a repetição que interpõem a experiência.
Black Myth: Wukong é uma mistura de momentos brilhantes com frustrações técnicas e de design. Se você estiver disposto a fechar os olhos para as falhas e se concentrar nas partes boas, pode ser uma jornada interessante. Então, está pronto para encarar o desafio? Ou vai esperar por uma promoção?
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