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Quem nunca ficou irritado com aquelas intermináveis telas de carregamento? Se você já jogou Demon’s Souls ou Bloodborne, deve ter notado algo curioso: em vez de parar a ação para carregar o jogo, esses títulos utilizam truques de design tão inteligentes que fazem o carregamento passar completamente despercebido.
Parece magia, mas é pura técnica! E, para quem ama jogos, entender como isso acontece deixará você ainda mais impressionado com a capacidade desses desenvolvedores.
O truque do Nexus em Demon’s Souls
O primeiro título que exploraremos é o icônico Demon’s Souls, precursor de todo o gênero que conhecemos como Soulslike. Logo de cara, o jogador é apresentado ao Nexus, um ponto central que conecta as cinco principais áreas do jogo. Essas áreas, por sua vez, são subdivididas em seções menores, e é aí que a mágica acontece.
Toda vez que você atravessa um dos famosos arcos de pedra do jogo, uma nova área começa a ser carregada. E sabe o que é mais genial? O tempo que você leva para atravessar esses corredores ou subir escadas foi calculado milimetricamente pelos desenvolvedores para carregar a próxima parte do mapa sem que você perceba.
Elevadores e escadas: Os aliados secretos
Se você já se perguntou por que há tantos elevadores, escadas longas e portas pesadas nesses jogos, aqui está a resposta: esses elementos foram estrategicamente colocados para que, enquanto você espera aquela porta abrir ou desce uma escada aparentemente infinita, o jogo carregue o próximo cenário.
Esse tipo de transição disfarçada mantém você na ação, sem ser interrompido por uma tela de carregamento.E não é só em Demon’s Souls que isso acontece. Bloodborne, outro queridinho, utiliza um design muito semelhante, só que com um toque de complexidade ainda maior.
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Bloodborne: Um labirinto interconectado
Se Demon’s Souls é mais linear, Bloodborne é um verdadeiro labirinto interconectado. A cidade de Yharnam é o coração desse mundo, e cada uma de suas áreas parece se conectar de maneira orgânica, cheia de atalhos, passagens secretas e caminhos que, no início, parecem misteriosos, mas depois revelam-se como rotas rápidas para áreas já visitadas.
Isso não é só uma escolha de design criativo, também é uma maneira de diminuir o tempo de carregamento. Assim como em Demon’s Souls, Bloodborne usa elevadores lentos e portas que demoram a abrir para dar tempo ao jogo de carregar os ambientes à frente.
A diferença é que, em Bloodborne, esses elementos estão espalhados de forma ainda mais sutil, fazendo você se sentir parte do mundo, em vez de apenas alguém esperando por uma nova área. No fim, essa estrutura interconectada cria um loop perfeito, onde o jogador está sempre explorando, mas nunca interrompido por longos tempos de espera.
A imersão sem interrupções
Esses jogos são a prova viva de que, quando bem projetados, os ambientes podem fazer muito mais do que simplesmente ser o cenário da ação. Eles podem ser a chave para uma experiência fluida, onde o carregamento dos dados passa despercebido, permitindo que o jogador mergulhe totalmente no mundo.
No final das contas, tanto Demon’s Souls quanto Bloodborne são obras-primas não apenas por seus desafios e mecânicas, mas pela forma como conseguem eliminar a barreira entre o jogador e o mundo do jogo. E, quando se trata de imersão, esses detalhes fazem toda a diferença.
O post Demon’s Souls e Bloodborne: O segredo por trás do carregamento invisível apareceu primeiro em PSBlog.