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JOGOS ONLINE
Por Claudio Prandoni
Games são muito mais importantes para os times de futebol do que os clubes no Brasil pensam e o craque Endrick, do Palmeiras, é prova viva disso.
Nos últimos dias a estrela alviverde em ascensão marcou o primeiro gol dele pelo time principal do Brasil, no lendário estádio de Wembley, na Inglaterra, e em uma entrevista logo após o jogo destacou como ele sempre imaginou e se espelhou nesse momento quando jogava no videogame – onde ele também fez o primeiro gol dele pela Seleção canarinho no icônico estádio inglês. O Carlos Silva destacou isso e traçou um belo paralelo com detalhes recentes da Pesquisa Game Brasil, da Go Gamers: https://lnkd.in/diMXNKCC
Não é de hoje que a gente sabe que atletas de futebol também são muito fãs de FIFA, PES, Football Manager e tantos outros títulos de futebol. Temos até a história incrível do Wendell Lira, atleta profissional que ganhou pela FIFA o Prêmio Puskas de gol mais bonito do mundo e depois virou também um craque dos gramados virtuais.
Ainda assim, até hoje vemos um certo descaso geral do futebol brasileiro com relação aos games, o que resulta em disponibilidade limitada de clubes para jogar, atletas com aparências e nomes genéricos e uma falta generalizada de consistência e continuidade nessas aparições digitais.
Lembro com muito carinho do já distante FIFA 2000, que trazia uma enorme seleção de times e seleções clássicas que marcaram épocas diferentes, incluindo o Brasil da Copa de 70 e o meu querido e fantástico Santos Futebol Clube bi-campeão Mundial de 62/63, com a linha mágica Dorval-Mengálvio-Coutinho-Pelé-e-Pepe – registros marcantes, envolventes e interativos que infelizmente ficam relegados também a tempos passados por questões burocráticas e falta de visão e disposição de dirigentes para buscar soluções.
Daria para prolongar o papo aqui e falar também como já temos gerações diferentes de fãs de futebol que conhecem, se importam e torcem mais para times da Inglaterra, Espanha ou Itália só por causa do videogame, mas já temos um monte de comentários maravilhados de atletas que saem do Brasil, vão para Europa e falam como é incrível poder jogar ao lado de craques que, sim, eles só viam nos videogames.
Vejo nos games de esporte em geral um tremendo potencial para registro histórico e conversão de fãs. Parte disso foi bem trabalhado alguns anos atrás por Electronic Arts (EA) e Konami Digital Entertainment no auge da disputa entre FIFA e PES, mas muito disso ficou pra trás. Quem sabe um dia isso tudo se alinhe melhor com interesses comerciais e os clubes brasileiros deem um pouco mais de atenção ao videogame.