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A franquia Game of Thrones já provou seu sucesso na TV e na literatura, mas quando se trata de videogames, o histórico é bem menos impressionante.
Com Game of Thrones: Kingsroad, a desenvolvedora Netmarble tenta mudar essa realidade. No entanto, o que deveria ser uma nova aventura empolgante em Westeros acaba frustrando jogadores por sua jogabilidade sem impacto e um sistema de monetização excessivo.
Atualmente em acesso antecipado, o jogo promete ser free-to-play no futuro. Mas, por enquanto, se você quiser jogar, terá que desembolsar pelo menos US$ 24,99, com pacotes que chegam a US$ 89,99. Além do acesso, esses pacotes incluem itens cosméticos, moedas do jogo e até um passe de batalha.
História promissora, mas com falhas técnicas gritantes
A narrativa de Game of Thrones: Kingsroad se passa durante a quarta temporada da série, colocando o jogador no papel do herdeiro de House Tyre, uma nova família dentro do universo do jogo. Logo de início, você escolhe entre três classes: cavaleiro, mercenário ou assassino.
Apesar do enredo ter potencial, a experiência sofre com animações ruins e expressões faciais estranhas, que fazem os personagens parecerem bonecos de ventríloquo. Os diálogos são decentes, mas quando combinados com animações de qualidade duvidosa, perdem boa parte do impacto.
A personalização do personagem também deixa a desejar. O criador de personagens é extremamente limitado, a ponto de nem permitir que os jogadores criem um avatar careca. Detalhes como esse mostram o quanto o jogo falha em proporcionar uma experiência envolvente.
Combate sem peso e movimentação estranha

O sistema de combate segue a fórmula clássica dos action RPGs, com ataques básicos, especiais, bloqueios e esquivas. No entanto, tudo parece sem impacto, como se o personagem estivesse atacando inimigos com um canudo de papel. A falta de peso nos golpes torna as batalhas pouco satisfatórias.
Além disso, a movimentação dos personagens é estranha e desajeitada, especialmente ao andar em diagonal ou montar em um cavalo. Em vez de uma experiência fluida, a sensação é de que os personagens estão deslizando pelo cenário sem qualquer peso real.
Outro ponto decepcionante é o sistema de equipamentos. Como em outros RPGs, é possível encontrar e equipar novos itens para melhorar os atributos do personagem. No entanto, essas mudanças não são refletidas na aparência do personagem, o que tira parte da motivação de buscar equipamentos melhores.
Microtransações em excesso atrapalham a diversão

Como muitos jogos mobile, Game of Thrones: Kingsroad aposta pesado nas microtransações. Cosméticos pagos já são esperados, mas aqui a monetização vai além do razoável:
- Reviver após a morte custa dinheiro in-game
- Fast travel para áreas desbloqueadas também exige pagamento
- Restrições de energia limitam o progresso
- Modos cooperativos estão trancados atrás de uma moeda premium
No início, essas limitações não incomodam tanto, mas conforme o jogador avança, a progressão se torna cada vez mais frustrante. A necessidade de gastar dinheiro para acelerar processos torna a experiência cansativa e desestimulante.
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Vale a pena jogar Game of Thrones: Kingsroad?
A resposta curta? Não agora. Apesar do nome forte da franquia, Game of Thrones: Kingsroad mais parece um jogo mobile genérico, cheio de microtransações intrusivas e falhas técnicas que afetam a imersão.
Se você é fã da série e estava esperando um grande RPG ambientado em Westeros, pode ser melhor aguardar. No estado atual, o jogo não justifica o investimento, nem mesmo quando se tornar gratuito.
O post Game of Thrones: Kingsroad – Vale a pena? (Acesso Antecipado) apareceu primeiro em PSBlog.