Você se lembra de quando os super-heróis começaram a mostrar seus lados mais sérios e sombrios nas telas e nos videogames, lá no início dos anos 2000? Entre essas tentativas, encontramos X2: Wolverine’s Revenge, um jogo disponível para PlayStation 2 que prometia aventuras emocionantes com nosso mutante favorito de garras afiadas.
Mas será que o jogo realmente correspondeu às altas expectativas dos fãs, ou acabou se deteriorando com o tempo, como aquele leite esquecido na geladeira que ninguém se lembra de jogar fora? A seguir, vou explorar cada detalhe dessa história, analisando suas qualidades, falhas e o impacto do game.
Quando Wolverine ganhou seu próprio jogo
No auge da era dos super-heróis mais realistas, graças a mentes criativas como Chris Claremont e ao sucesso dos filmes dos X-Men, o jogo X2: Wolverine’s Revenge chegou ao mercado como um presente envenenado para os fãs do herói.
O que chamava a atenção no jogo era a mecânica singular em que Wolverine não podia usar seu famoso fator de cura enquanto suas garras estavam expostas. Isso adicionava uma camada estratégica ao jogo, obrigando os jogadores a pensar antes de agir. No entanto, a necessidade de retrair as garras para se curar não era exatamente o que os fãs esperavam de um personagem conhecido por sua capacidade regenerativa quase instantânea.
Segmentos furtivos e outros deslizes narrativos
Outro ponto que gerava suspiros (e não necessariamente de admiração) eram os segmentos furtivos que pareciam mais um jogo de “gato e rato” do que a ação desenfreada típica do Wolverine. Imagine nosso herói mutante, conhecido por seu estilo “na cara do perigo”, tendo que se esgueirar pelos cantos como alguém que não quer ser notado. Parece fora do personagem não é mesmo?
As batalhas contra chefes, como o confronto contra o misterioso Wendigo, eram pontos altos do jogo, apresentando um desafio que até mesmo os jogadores mais experientes poderiam achar estimulante. No entanto, a repetição e a falta de inovação em algumas dessas lutas tornavam a experiência um tanto quanto cansativa após algumas horas de jogo.
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Instalação da Arma X: Um cenário sinistro
Explorar a instalação da Arma X, localizada no coração do Canadá, era como mergulhar em uma parte sombria da história de Wolverine, repleta de experimentos obscuros e segredos governamentais. Esse cenário fornecia um pano de fundo interessante para a história, mas às vezes se perdia em meio à jogabilidade e aos desafios propostos.
No final, o que resta é a sensação de nostalgia. X2: Wolverine’s Revenge pode ter sido um divertido passatempo em sua época, mas compará-lo hoje é como lembrar daquele leite esquecido que mencionamos no início. Ele pode ter sido fresco e promissor quando aberto, mas deixar o tempo passar não foi exatamente a melhor opção.
Uma cápsula do tempo para os fãs de super-heróis
Então, se você está procurando reviver aqueles dias de glória dos videogames de super-heróis ou simplesmente quer entender como não envelhecer graciosamente, dar uma olhada em X2: Wolverine’s Revenge pode ser uma aula interessante, e possivelmente divertida, se você não se importar com um pouco de sabor azedo.
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