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Por Claudio Prandoni
O Palmeiras fechou parceria com a Konami e vai aparecer de forma completa, ou seja, com uniforme, escudo e elenco real, na próxima atualização do eFootball, prevista para setembro.
Fico feliz e acho qualquer iniciativa desse tipo importante, mas também acho importante destacar que é muito pouco perante todo o potencial do futebol brasileiro.
Já se foi o tempo da ferrenha disputa FIFA x PES. Hoje o FIFA é EA Sports FC e não tem mais ligação com a entidade máxima do futebol, enquanto o PES virou eFootball, tornou-se free-to-play e mudou bastante em muitos aspectos. Em comum, as duas séries no passado davam mais atenção ao futebol brasileiro.
Valores da nova parceria entre Palmeiras e Konami não foram revelados, então é difícil de saber se a parceria é financeiramente crucial para o Verdão – um time, aliás, que tem lucrado bastante nos últimos anos com os prêmios de tantas competições vencidas e também negociações de craques do elenco, como a recente ida de Endrick para o Real Madrid, na Espanha.
O comunicado oficial não deixa claro se o estádio Allianz Parque também vai aparecer no jogo. Vale lembrar, no passado o antecessor PES chegou a ter uma versão virtual do antigo Palestra Itália, também conhecido como Parque Antártica, que foi demolido para a construção do atual Allianz Parque.
É pouco, seja considerando o tamanho e importância global do futebol brasileiro, seja comparando com o que já foi feito no passado.
Pessoalmente, ainda fico feliz que a Konami mantém o meu querido Santos Futebol Clube no jogo, assim como a linda recriação virtual da Vila Belmiro. Inclusive, acho uma pena que a Electronic Arts nunca colocou a Vila como estádio em qualquer FIFA/EA FC. Hoje em dia, os times brasileiros no EA Sports FC marcam presença quase como gambiarra, por tabela, graças às licenças das copas Libertadores e Sul-Americana, da Conmebol.
O futebol brasileiro pode mais e merece mais. Não só isso: a bola está no nosso campo, na minha opinião depende apenas de uma movimentação coletiva mais organizada por parte de clubes, federações estaduais e da própria CBF para conquistas maiores sejam alcançadas. É difícil mensurar de forma financeira ou por qualquer outra métrica o prejuízo de um time brasileiro ficar fora de um game de futebol, mas acho que os benefícios são muito evidentes e a um custo operacional mínimo para os clubes. Espero ver isso acontecer e que não demore.