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JOGOS ONLINE
Por Claudio Prandoni
Coloca a ficha, aperta o Power e bora começar com tudo o ano de 2025 no mundo dos jogos eletrônicos. Na minha análise, estes 3 fatos vão liderar as tendências e novidades da indústria então vale ficar de olho para entender melhor esse universo intenso e fascinante.
GTA 6 – Não tem jeito, a temporada 2025 é regida pelo signo de Grand Theft Auto VI. A produção mega-blockbuster da Rockstar vai nortear todo o calendário de título multiplataforma, então com certeza veremos produtoras acelerando alguns lançamentos para chegar antes de GTA 6, enquanto outras certamente vão preferir adiar para algum momento em 2026, depois que passar esse furacão.
Quem deve estar rindo à toa é a Sony já que, em teoria, a empresa possui o hardware que vai receber a melhor versão. GTA 6 tem lançamento anunciado apenas para PlayStation 5 e Xbox Series, ou seja, a versão menos elaborada deve ser a do Xbox Series S, enquanto as edições de Xbox Series X e PS5 padrão e slim devem ser equivalente e aí sobra para o PS5 Pro sozinho rodar o game no melhor desempenho – ao menos até a inevitável chegada de uma adaptação oficial para PC.
Aliás, não estranhe se GTA 6 chegar por um preço de lançamento um pouco superior a outros grandes títulos recentes. A franquia da Rockstar é das poucas que ainda o antigo ‘magnetismo’ capaz de furar bolhas e fazer qualquer um comprar o jogo no lançamento para não perder a novidade. Pessoalmente, acho que estamos testemunhando a chegada de um dos últimos títulos AAA ‘à moda antiga’, mas esse é assunto para outro momento – acho que o último mesmo vai ser a terceira parte da trilogia remake de Final Fantasy 7.
Switch 2 – A Nintendo vem aí e o bicho vai pegar. Até o meio de 2025 (mas provavelmente antes!) vamos saber todos os detalhes oficiais do sucessor do Switch e não tem como a expectativa estar mais alta. O console híbrido catapultou a Nintendo a níveis de lucro nunca antes obtidos pela empresa, foi casa de títulos brilhantes que seguem vendendo milhões de cópias ano após ano e também foi pioneiro na tendência de aparelhos portáteis capazes de rodar jogos parelhos aos de consoles caseiros e PCs.
Tudo indica que a Nintendo deve jogar seguro e trazer uma versão mais potente do aparelho, capaz de rodar todos os jogos do primeiro Switch e controles menos propensos a problemas técnicos do que os atuais Joy-con. Porém, o histórico diz que o videogame deve trazer ao menos uma novidade técnica inesperada e também um punhado de games exclusivos estrelados pelos medalhões da casa. Minha aposta vai para novas edições de Mario Kart e uma aventura 3D do Super Mario ainda no primeiro ano de vida do aparelho, ao lado do aguardado Metroid Prime 4 e ao menos uma propriedade intelectual inédita – em geral, o início de vida de um aparelho é o momento em que a Nintendo gosta de testar franquias novas.
Acho que a Nintendo também deve repetir a estratégia de manter um calendário constante e variado de lançamentos exclusivos, alternando entre títulos novos e remasters de produções antigas para garantir fluxo constante de novidades ao videogame, algo que funcionou super bem no Switch 1 e garantiu bons números de venda de hardware e software mesmo prestes a completar 8 anos desde o lançamento.
Jogos Menores – Acredito que o grande vencedor de Jogo do Ano no The Game Awards é sempre indício de fortes tendências no mercado e não é diferente com o mais recente campeão, o carismático Astro Bot. A singela e consciente produção do Team Asobi me faz acreditar que jogos menores em escopo, mas extremamente caprichados e certeiros no público que buscam são um caminho saudável e sustentável para os próximos meses da indústria de games.
Muito já se falou e ainda se discute sobre como o atual modelo dominante de títulos AAA não é viável, com ciclos de desenvolvimento longos que resultam em grandes passaralhos (os tristes layoffs e demissões em massa) ao final de um projeto, mesmo quando ele vende algumas dezenas de milhões de unidades e é sucesso de críticas, como aconteceu com Marvel’s Spider-Man 2, da própria Sony.
Produções menores possibilitam entregar projetos mais rápido, acompanhar melhor tendências de mercado e, claro, por terem um escopo mais limitado, também resultam em prejuízos menores e menos complexos de lidar no caso de um flop – mas também um lucro bem vindo e fácil de ser reinvestido no caso de sucesso. Será que podemos chamar eles de títulos ‘AA’ ou ‘Double A’?