Trajes Fatais – Entenda a POLÊMICA do jogo brasileiro

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Trajes Fatais, um projeto ambicioso que começou em 2009, tem enfrentado inúmeros problemas ao longo dos anos. Originalmente idealizado por David Herculano, o jogo passou por várias transformações e mudanças de equipe, mas nunca chegou a ser concluído.

Problemas internos e atrasos

O desenvolvimento do jogo sofreu com a constante insatisfação do principal desenvolvedor, Onofre, que frequentemente mudava de ideia sobre a direção do projeto. Isso resultou em retrabalho constante e frustração entre os membros da equipe. Mesmo com financiamentos coletivos bem-sucedidos, os desenvolvedores não receberam compensação financeira, trabalhando voluntariamente em condições difíceis.

O que é dito é que um dos envolvidos simplesmente roubou o dinheiro arrecadado e sumiu, deixando os que permaneceram no desenvolvimento de Trajes Fatais em maus lençóis.

Futuro do jogo

Imagem: Onanin Studios

Em 2022, a empresa Onanim foi fechada, e o projeto foi assumido pela Labit Space, uma empresa de outsourcing que trabalha com tecnologias como metaverso e NFT. Apesar das promessas de novos cronogramas, nenhum prazo foi cumprido até o momento, e a comunicação com Onofre permanece complicada.

Depoimentos de ex-desenvolvedores

Muitos ex-desenvolvedores relataram dificuldades em trabalhar com Onofre, citando sua falta de clareza e mudanças constantes de opinião. A frustração levou muitos a abandonarem o projeto, contribuindo para os constantes atrasos.

Indignação na internet e saúde mental

Imagem: Onamim Studio

Atualmente, a situação envolvendo Trajes Fatais e Onofre é motivo de indignação de muitos que acompanham e apoiam o cenário de jogos indies brasileiros e o cenário de jogos de luta. Muitos se sentiram lesados pela situação de Trajes Fatais, tendo investido dinheiro no financiamento coletivo e não vendo o dinheiro investido ser usado da forma prometida.

Pra piorar, absolutamente todos os que se envolveram no projeto saíram algum tempo depois, relatando extrema dificuldade em lidar com Onofre, que parece perdido enquanto mergulhado no próprio ego e devaneios. Onofre, atualmente, usa as redes sociais e canal do YouTube do próprio Trajes Fatais pra lançar vídeos sobre arte e outros tipos de assuntos do tipo, o que causa ainda mais indignação da comunidade.

Recentemente, Onofre lançou um vídeo alegando questões sérias de saúde mental, o que mexeu com as pessoas e levantou esse assunto dentro das várias outras questões envolvendo esse jogo, que é algo muito sério. Pedidos começaram a surgir para que Onofre venda Trajes Fatais para quem quiser assumir o desenvolvimento, tanto pelo bem do projeto como pela própria saúde mental dele.

Recentemente, Jon Satella, da Statera Studios, que também esteve envolvido com o desenvolvimento de Trajes Fatais, se prontificou publicamente de comprar o jogo e assumir o desenvolvimento. A esperança da comunidade agora é que Onofre deixe o orgulho de lado e aceite essa proposta. A Statera Studios ganhou muito prestígio na comunidade pelo lançamento do fenômeno indie brasileiro Pocket Bravery.

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A história de Trajes Fatais é uma lição sobre a importância de uma gestão eficaz e transparente em projetos de desenvolvimento de jogos. A incerteza sobre o futuro do jogo continua, e os fãs aguardam uma resolução. Resta saber se o projeto verá a luz do dia ou se será mais um exemplo de um sonho não realizado na indústria dos jogos.

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