Você já se deparou com termos como “taxa básica de juros”, “juros da economia” ou simplesmente “juros” e ficou perdido? Ou talvez saiba do que se trata, mas ainda não consegue relacionar isso com seus investimentos? Faça um teste consigo mesmo: Consegue explicar em menos de um minuto o que é a taxa Selic e como ela impacta seus investimentos? Se a resposta é incerta, este artigo é para você.
O Juros está no seu cotidiano!
Comecemos com o termo mais simples: juros. Como eles afetam seu cotidiano? Seja ao pegar um empréstimo, financiar uma compra, escolher parcelar no cartão de crédito ou pagar contas atrasadas, os juros representam o custo adicional para obter benefícios. Mas, não se engane, os juros também têm presença marcante em poupanças e investimentos, onde representam retornos sobre o capital investido. Como, então, aproveitar os juros da economia para otimizar seu dinheiro e fazê-lo render mais?
Para entender isso, é fundamental compreender a taxa Selic. Em termos técnicos, a taxa Selic é a taxa de juros cobrada pelo Banco Central ao conceder empréstimos diários a outros bancos. Na prática, os bancos acabam cobrando taxas semelhantes à Selic, pois valores muito baixos não seriam lucrativos, e valores muito altos levariam a instituição financeira a realizar a operação diretamente com o banco central.
Assim, a Selic regula as taxas de juros do país, sendo chamada de “taxa básica de juros da economia” e servindo como referência para diversas áreas, incluindo empréstimos bancários e financiamentos.
A Selic tem influência direta nos seus investimentos!
E como a Selic pode influenciar seus investimentos? De maneira similar ao empréstimo que gera juros, investir em Renda Fixa também proporciona retornos, diretamente afetados pela Selic. CDBs, títulos públicos, poupança e Tesouro Direto são exemplos de investimentos em Renda Fixa cujo rendimento está vinculado à taxa Selic. Em resumo, quanto maior a taxa Selic, maior o retorno desses investimentos de renda fixa.
E quanto à Renda Variável, como a Bolsa de Valores? Aqui, a relação entre risco e retorno é crucial. Enquanto a renda variável possibilita maiores ganhos financeiros, também traz consigo riscos mais elevados. Em períodos de alta Selic, os investidores tendem a aumentar a alocação em Renda Fixa, buscando retorno com risco relativamente baixo.
Nesse cenário, os retornos esperados da renda variável precisariam superar consideravelmente os da renda fixa para justificar os riscos associados à maior volatilidade. Desse modo, a relação entre a taxa Selic e a renda variável tende a ser inversa, uma vez que, em cenários de alta da taxa de juros, a procura por investimentos de renda variável é menor, tornando-a menos atrativa. Desse modo, se a procura por renda variável for muito alta, o valor médio das ações tende a subir e, ao contrário, se as pessoas estão querendo sair da renda variável, o valor das ações tende a cair.
Conclusão:
Portanto, ao conhecer a taxa Selic e entender seu perfil de investidor, ficará mais fácil preparar uma carteira que otimize ganhos no cenário econômico atual, alinhada aos riscos que você está disposto a correr. Não se esqueça de continuar a ler os nossos blogs para adquirir lições práticas sobre como ajustar sua carteira e potencializar seus investimentos.
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