Aqui nessa coluna temos postado diversos conteúdos pertinentes a esse importante evento, que tende a influenciar ou ao menos permear as conversas de mercado em 2024. Mas quais são os impactos setoriais que podemos esperar em cada um dos candidatos?
Antes de começar, ressalvas importantes:
Muitos investidores se sentem tentados a remodelar completamente suas carteiras de investimento por conta do possível desfecho político. No entanto, entendemos que é muito difícil pautar suas decisões de investimentos setoriais baseados na decisão das eleições. O que iremos ver ao final desse artigo é que o ambiente macro e as condicionantes de juros e crescimento tendem a afetar muito mais o desempenho de ativos do que a decisão sobre quem assumirá a Casa Branca;
Também, estamos em um período de campanha eleitoral onde os candidatos visam ganhar apoio do eleitorado com suas propostas nos diferentes campos. Isso quer dizer que muito do que se propõe hoje pode não vir a se concretizar e deve ainda passar por um arranjo e uma negociação com o Congresso;
Outro ponto relevante é que as expectativas que se tem com esse, ou aquele setor, se baseiam nessas propostas ou ainda em expectativas que podem ser totalmente frustradas ao longo dos mandatos;
O objetivo desse artigo é apenas apresentar e resumir as expectativas atuais (agosto/24) do mercado para alguns setores sobre o comando de Donald Trump ou Kamala Harris.
Setores potencialmente impactados em um governo Donald Trump
Em se tratando de Donald Trump, temos um cenário onde, apesar de apresentar comportamentos e declarações muitas vezes imprevisíveis, o ex-presidente já teve 4 anos no comando da Casa Branca. Baseado no seu passado e propostas de campanha, poderia se esperar medidas de reduções de impostos (potencialmente positivo para empresas), uma menor regulamentação e participação do estado na economia; maiores gastos em defesa; proteção e incentivos a certas indústrias específicas, além de um embate mais direto com a China, o que tende a repercutir de forma diferente de setor para setor. Por outro lado, tarifas a produtos importados e esse embate com a China podem ser potencialmente negativos a alguns setores.
1. Energia/petróleo
Trump é conhecido por ter uma posição forte sobre os projetos de energia renováveis, aquecimento global e mudança climática a qual ele já chamou de “farsa”. Em sua administração ele alterou ou eliminou mais de 125 regras e políticas ambientais. Não obstante, o setor de energia, mais especificamente de combustíveis fósseis, tem sido um importante apoiador de sua candidatura.
Durante seu primeiro mandato, Trump favoreceu a expansão da produção de petróleo e gás, reduzindo as regulamentações sobre perfuração e apoiando a construção de oleodutos. Seu objetivo era a redução dos custos de energia para os americanos. Além disso, os esforços para reavivar a indústria do carvão incluíram a reversão das regulamentações ambientais e o apoio a usinas de energia a carvão. Isso pode beneficiar a mineração de carvão e as indústrias relacionadas.
A justificativa para isso é a redução dos custos de energia para os americanos.
Então baseado nesses fatores, no fato de que o setor tem tido nos últimos 12 meses uma performance inferior ao índice S&P500, e em múltiplos historicamente abaixo da média para o setor, esse poderia ser um setor beneficiado em caso de uma vitória do candidato republicano.
2. Defesa e aeroespacial
Trump, como se sabe, sempre teve um discurso forte a respeito do direito do americano ao porte de arma, sobre a importância da valorização e dos investimentos no setor de defesa. Segundo ele, sua administração: teria investido mais de US$ 2,2 trilhões em gastos com defesa; garantiu três aumentos salariais para os militares e suas famílias, incluindo o maior aumento em uma década; estabeleceu a Força Espacial, o primeiro novo ramo das Forças Armadas dos EUA desde 1947; atualizou as defesas de segurança cibernética elevando o Comando Cibernético a um importante comando de combate e reduzindo as restrições processuais nas operações de segurança cibernética.
Então parte do mercado acredita que novamente ao seu comando, o setor e as empresas associadas ao setor (defesa e aeroespacial), poderiam ser beneficiados.
3. Setor de Saúde
Quando o assunto é saúde, parece haver um inimigo comum para ambos os partidos (democratas ou republicanos) que é a questão dos custos. Promessa de campanha de ambos, reduzir custos para os eleitores é uma meta comum, a diferença é em como executar isso.
No caso de Trump, sua defesa de uma menor regulação e da redução de burocracia em nível setorial pode beneficiar empresas, em especial de segmento de seguros e assistência médica.
4. Serviços financeiros e as Cryptos
O mercado vê Trump como um candidato que defende uma menor regulação em algumas vertentes da economia. Durante seu primeiro mandato, Trump apoiou a reversão de algumas regulamentações financeiras impostas após a crise financeira de 2008, em especial para bancos e instituições financeiras. Não obstante, os potenciais cortes de impostos corporativos prometidos por Trump poderiam beneficiar o setor, em especial pela baixa necessidade de investimentos que ele apresenta. Ou seja, uma redução de impostos poderia aumentar os lucros do setor na última linha e se traduzir em aumentos de dividendos e/ou recompras de ações.
Sobre as cryptos, Trump parece ter mudado sua visão. Recentemente o The Post relatou que um conselheiro de Trump adicionou uma menção as criptomoedas na plataforma do Partido Republicano, dizendo: “Defenderemos o direito de minerar Bitcoin e garantiremos que todo americano tenha o direito de custodiar seus ativos digitais e transacionar livre de vigilância e controle do governo” (fonte).
Não obstante, ao escolher J.D.Vance como seu candidato a vice presidente, Trump reforçou essa aparente visão positiva as cryptos. Ao concorrer ao Senado em 2021, Vance revelou que possuía mais de US$ 100 mil em Bitcoin e no mesmo ano chamou a comunidade de criptomoedas de “um dos poucos setores da nossa economia onde conservadores e outros pensadores livres podem operar sem pressão da multidão da justiça social”. Vance também recebeu financiamento de campanha significativo do empresário pró-cripto Peter Thiel (fonte).
5. Indústria e Construção
O slogan de Trump “Make America Great Again” é muitas vezes interpretado como uma postura de defesa a indústria e setores tradicionais americanos. Nesse sentido, o segmento industrial e de construção são 2 setores que podem se beneficiar de políticas implementadas numa possível administração Trump.
Trump tem reforçado sua visão da necessidade de proteger as indústrias americanas por meio de tarifas sobre importações e renegociar acordos comerciais como o USMCA (anteriormente conhecido como NAFTA), com intuito de impulsionar a manufatura doméstica. Não obstante, sua administração promoveu políticas que visavam incentivar o aumento da geração de empregos na manufatura dentro dos EUA.
Na construção, Trump propôs investimentos em infraestrutura, incluindo estradas, pontes e outras obras públicas, o que poderia beneficiar empresas de construção e seus fornecedores. Fora isso, a possibilidade de redução de obstáculos regulatórios na construção e no desenvolvimento imobiliário também poderia beneficiar o setor.
6. Tecnologia
As grandes empresas de tecnologia têm enfrentado obstáculos comerciais e regulatórios em Washington, independentemente dos governos. Não sabemos se isso irá mudar ou não, mas tais conflitos tem sido uma constante em ambos os governos. Indo além, a guerra comercial com a China, iniciada durante o governo Trump, aliada aos seus comentários de campanha criam um ambiente de incerteza e instabilidade para o segmento.
Mas em geral, durante o governo de Trump, houve apoio a desregulamentação e políticas que promovessem inovação em tecnologia – ainda também que a questão dos juros exerça maior influência sobre o financiamento para startups de tecnologia. Ainda assim, a redução de barreiras regulatórias pode beneficiar o setor.
Por outro lado, é preciso observar atentamente as políticas comerciais e restrições ao comércio com a China para conseguir entender seu impacto no setor e nas cadeias de suprimentos globais.
Setores potencialmente impactados num governo Kamala Harris
Em geral, um governo Kamala Harris tende a ser interpretado como mais participativo, com maior interferência regulatória na economia e potencial aumento de impostos para empresas, o que pode gerar certa cautela nos mercados. Por outro lado, alguns analistas defendem que sua postura mais alinhada com o establishment político sugere que o mercado pode receber bem a estabilidade fornecida por uma presidente mais previsível em comparação a Donald Trump. Não obstante, o foco em desenvolvimento social com elevados gastos do governo pode beneficiar alguns setores. Vejamos:
1. Petróleo, Energias Renováveis e Clima
Talvez essa seja a principal divergência dos 2 candidatos em termos de quais setores podem ser beneficiados com a vitória de um ou de outro. Com Kamala, as empresas de petróleo e gás podem enfrentar ventos contrários, já que os democratas tendem a favorecer a redução do uso de combustíveis fósseis e o aumento das regulamentações nessas indústrias. Em seu histórico consta que Kamala enfatizou o fortalecimento da supervisão de empresas de petróleo e outras empresas poluentes; entrou com ações judiciais contra várias empresas de combustíveis fósseis; processou empresa de oleodutos por vazamentos de óleo e investigou se a ExxonMobil enganou o público sobre as mudanças climáticas (Fontes: Bloomberg.com, The Guardian.com, EENews).
Além disso, durante o mandato de Biden, foi assinado o Inflation Reduction Act (IRA), o maior projeto de lei de gastos climáticos da história dos EUA, que visa reduzir as emissões de gases de efeito estufa para menos de 42% dos níveis de 2005 até 2030. Além disso, como vice-presidente, Kamala além de apoiar as políticas climáticas de Biden, defendeu US$ 20 bilhões para o EPA Greenhouse Gas Reduction Fund que apoia o desenvolvimento de energia limpa.
Então seria razoável supor um ambiente favorável para as empresas de Energias Renováveis (energia solar, eólica e outras fontes de energia renováveis), além de empresas envolvidas na produção e instalação de sistemas de energia renovável, bem como empresas que estejam desenvolvendo tecnologias de eficiência energética, veículos elétricos e outras inovações verdes podem se beneficiar de incentivos e financiamentos governamentais.
Por fim, seria de se esperar que regulamentações ambientais mais rigorosas podem criar oportunidades para empresas especializadas em conformidade ambiental e consultoria de sustentabilidade.
2. Saúde
Tal qual em um governo Trump, ao menos em campanha, o setor de saúde se destaca como uma prioridade para os democratas.
Kamala tem apoiado o financiamento público para programas de saúde pública, o que poderia levar a um aumento de contratos com o governo para empresas farmacêuticas, especialmente aquelas envolvidas em vacinas, tratamentos e cuidados preventivos. Kamala também já expressou apoio a evolução e maiores investimentos em pesquisas médicas e inovação, o que poderia levar a um aumento de financiamento federal para pesquisa, potencialmente beneficiando empresas farmacêuticas.
Por outro lado, pesa a questão do controle de preços e maior pressão regulatória também esperada em uma administração democrata. Kamala apoia medidas aumento de transparência e controle nos preços de medicamentos.
Existe uma expectativa de que o setor de seguros ou de assistência médica possam ser afetados na medida em que, dentre os seus projetos, consta a intenção da expansão a cobertura do seguro saúde por meio de opções públicas ou subsídios.
Por fim, uma indústria específica que pode se beneficiar de um governo Kamala é a de cannabis. Ela pediu mudanças nas políticas de cannabis e criticou as restrições ao setor como “ridículas”. Ela pediu à Drug Enforcement Administration (DEA) dos EUA que revisasse a classificação atual da maconha e enfatizou a necessidade de ação rápida e esforços contínuos para reclassificar.
3. Infraestrutura
Gastos e investimentos em infraestrutura são um ponto comum entre Democratas e Republicanos, ambos defendem a necessidade de melhorias em diversos aspectos e o desenvolvimento de grandes projetos de infraestrutura, como estradas, pontes e transporte público, o que tende a criar oportunidades para empresas de construção e engenharia.
Kamala deu suporte a Lei de Investimento em Infraestrutura e Empregos, um projeto de lei bipartidário de infraestrutura aprovado em 2021 que alocou recursos para vários projetos de transporte, expansão de banda larga e sistemas de água.
Outros segmentos que podem ou devem ser contemplados dentro dessa necessidade de investimentos em infraestrutura são os prédios verdes e o planejamento urbano ecologicamente correto; expansão da infraestrutura de carregamento de carros elétricos para dar suporte à meta de redução de emissões de gases; investimentos em linhas de trem de alta velocidade; Kamala também já enfatizou a necessidade de expansão de acesso à banda larga para áreas rurais e carentes; uso de aço, madeira, concreto e outros materiais de fabricação americana para projetos de infraestrutura financiados pelo governo federal.
4. Industria
O tema Nearshoring é um assunto relevante quando a pauta é o incentivo ou o desenvolvimento industrial. Tema presente e defendido por ambos os candidatos, a necessidade de tornar as cadeias de suprimentos mais próximas, ou menos dependentes de China e/ou Ásia, é uma tendência dos pós pandemia.
A Casa Branca sob o comando de Kamala tende a promover a relocalização de cadeias de suprimentos para “materiais e tecnologias críticas”, em especial reduzindo sua produção na China, em linha com o que foi executado no governo Biden. Durante o governo Biden tivemos o CHIPS and Science Act que teve como objetivos: reduzir a dependência de fabricantes estrangeiros de semicondutores, aumentar a liderança dos EUA em indústrias de alta tecnologia e fortalecer economia dos EUA com a criação de empregos. Em suma, a lei fornece quase US$ 53 bilhões em financiamento para apoiar a fabricação e a pesquisa de semicondutores nos EUA.
Mas para além de chips, tais inciativas de redução de dependência chinesa podem abarcar diversos setores e indústrias nos EUA.
Por outro lado, empresas de alimentos e varejistas podem sofrer um escrutínio maior de sua política de preços dado os comentários de Kamala e sua preocupação com o controle de preços de alimentos.
5. Setor financeiro
Uma administração democrata liderada por Kamala tende a promover a agenda já adotada no governo Biden, ou seja, de regras financeiras rígidas sobre bancos e empresas do segmento cripto. Essa pauta do governo Biden incluiu regras e propostas para reprimir taxas bancárias, credores não bancários e escrutínio maior sobre dívidas médicas; exigiu ainda mais transparência dos fundos de hedge, bem como aumentos na quantidade de capital mínimo requerido pelos bancos.
Kamala ganhou destaque em sua vida pública como procuradora-geral da Califórnia, onde apresentou uma postura firme com grandes bancos. Em 2011, ela negociou para que os bancos comprometessem mais dinheiro para ajudar os consumidores prejudicados por empréstimos predatórios durante crise financeira de 2007-09. Em 2016, seu gabinete iniciou uma investigação criminal sobre o escândalo de contas falsas do Wells Fargo. Como senadora, Kamala se alinhou a outra senadora do partido, Elizabeth Warren, em 2018 ao votar contra um projeto de lei que revogava as regras introduzidas após a crise financeira. O Federal Reserve posteriormente culpou essa mudança por contribuir para a falência do Silicon Valley Bank em 2023 (fonte).
Em seu twitter Kamala postou em 2018: “a ganância e o abuso de Wall Street destruíram nossa economia em 2008. Lutarei contra qualquer legislação para desregulamentar os grandes bancos”
Portanto bancos e outras instituições financeiras podem enfrentar maior escrutínio regulatório sob uma administração democrata, potencialmente impactando sua lucratividade.
Por outro lado, políticas específicas de incentivo a inovação no campo das finanças podem se beneficiar de políticas específicas de subsídios ou incentivos.
6. Big Techs
Parece não haver uma posição oficial de Kamala contra as grandes empresas de tecnologia. No governo Joe Biden, Kamala ficou à frente da liderança da abordagem da administração para a IA, focando na ênfase em direitos humanos e justiça algorítmica.
Kamala se encontrou com executivos de várias empresas líderes de tecnologia dos EUA no primeiro semestre do ano (2024) para discutir algumas questões-chave em inteligência artificial. Segundo ela: “na ausência de regulamentação e forte supervisão governamental, algumas empresas de tecnologia optam por priorizar o lucro em detrimento do bem-estar de seus clientes, da segurança de nossas comunidades e da estabilidade de nossas democracias” (fonte). Então parece que teremos um maior cuidado regulatório do governo sobre os modelos e desenvolvimento de IA.
Observação Empírica
Ok, existem expectativas diversas, divergentes ou não, para os setores a depender de qual candidato ganhar a eleição. Entretanto, Donald Trump já foi presidente e Kamala Harris participou do atual governo americano, logo, podemos observar o que aconteceu em termos de performances setoriais com os diferentes governos. A tabela abaixo compila a performance de diferentes setores sob o governo Donald Trump, desde sua posse em 20 de janeiro de 2017, até a passagem para Joe Biden em 20 de janeiro de 2021; e a performance durante o governo Biden até o dia 28 de agosto de 2024.
Fonte: Bloomberg; Elaboração Avenue
Agora o ponto que chama mais atenção é o fato da performance do setor de energia. A realidade empírica mostra que o desempenho daquele setor que muitos viam como um potencial beneficiário do governo Trump foi bastante negativa e revertendo tais quedas no governo Biden. Indo além, o gráfico abaixo é bastante interessante. Ele mostra a performance das ações dos setores de energia tradicional e energia renovável, durante o governo Trump e o governo Biden. A percepção genérica, baseado nas propostas e discursos de cada candidato seria a de que o setor de energia tradicional, os combustíveis fósseis, teriam uma performance melhor durante o governo Trump, e que o segmento de energias renováveis se beneficiaria de supostas políticas mais favoráveis ao segmento no governo Biden.
Fonte: Investing in Election Year – JP Morgan Asset Management 22/jul/2024
Mas veja que é exatamente o contrário o que vemos na prática! O que só reforça nossa visão de que o investidor não deve mover sua carteira baseado numa decisão política ou no resultado de uma eleição, como comentamos abaixo.
Mais importante que o setor é estar investido…
Para encerrar, gosto de lembrar que, em se tratando de investimentos, o poder do longo prazo se mostrou mais forte que os diferentes candidatos e os nuances políticos. Tal qual já colocamos em outros artigos, estar investido e se aproveitar dos efeitos dos juros compostos e do longo prazo se mostrou uma estratégia muito mais consistente que tomar decisões baseado em opções políticas.
O gráfico abaixo mostra o resultado do investimento de US$ 1.000,00 desde 1953 até o final de 2023, para aqueles que investem somente durante o mandato de um dos partidos, e para aquele investidor que permanece investido. Fica claro que investir com base em crenças políticas é uma opção muito inferior àquela do investidor agnóstico em relação às definições políticas e que deixa o poder do longo prazo trabalhar a seu favor.
Fonte: BlackRock – 16/fev/2024
Conclusão: estar investido no mercado é muito mais importante que suas preferências políticas. Em outras palavras, para o mercado, o que acontece em Washington D.C. fica em Washington D.C.
PARA SABER MAIS SOBRE:
E para você que se interessa pelo tema, vale conferir os diversos conteúdos que estamos preparando nessa seção e que vão te ajudar a entender mais sobre o processo eleitoral americano e principalmente seus possíveis impactos em termos de economia.
Entenda como funcionam as Eleições Americanas;
Um guia para entender o processo como um todo;
Eleições 2024- impacto no mercado;
Eleições americanas de 2024: mais volatilidade no mercado?
Os planos econômicos de cada candidato;
Eleições Americanas e a Geopolítica Regional – Thiago de Aragão | Avenue Connection 2024.
E para quem quiser, sempre deixo aqui o convite para me seguir nas redes sociais – @willcastroalves tanto no Twitter quanto no Instagram – e diga o que achou.
Aquele abraço!
William Castro Alves
Estrategista-chefe da Avenue Securities
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