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O papel das mulheres na sociedade tem ganhado cada vez mais espaço nos nossos debates e reflexões. Seja nas artes, nas ciências, no campo ou em qualquer outra área, é inegável que elas têm sido protagonistas na história, participando de transformações que impactam a todos nós.
Nessa trajetória de lutas e conquistas femininas, algumas personagens se destacam e são inspiração para muitas mulheres e meninas. O artigo de hoje conta um pouco sobre a vida dessas importantes referências, que nos ajudam a pensar em uma sociedade mais humana, cooperativa e igualitária.
E se você gosta de histórias com protagonistas femininas, aproveite para conferir também a lista que preparamos com sugestões de filmes sobre mulheres. Boa leitura!
Qual a importância de conhecer mulheres de destaque da história mundial?
Se pedirmos para que você liste alguns homens que fizeram história por suas contribuições nas artes, nas ciências, na economia, entre outras áreas, possivelmente você consegue rapidamente pensar em muitos nomes, certo?
Mas, se mudarmos a pergunta e você precisar rememorar mulheres que fizeram história, talvez a lista fique um pouco menor e o esforço tenha que ser um pouco maior. Historicamente, as mulheres sempre precisaram construir seus espaços, competindo por lugares que lhes eram de direito.
Conhecer a história, a luta e o progresso que essas mulheres trouxeram é super importante para entendermos o que acontece atualmente e, mais do que isso, para que possamos contribuir para um futuro muito mais justo. Além disso, também é uma forma de incentivar as nossas garotas a buscarem espaços de destaque.
A diversidade é, sem dúvidas, um caminho de muitos ganhos para todos. É através dela que passamos a enriquecer as discussões e a acessibilizar oportunidades a quem precisa. A cooperação aliada à diversidade e à inclusão incentiva a empatia e o acolhimento e permite que cada um dê o seu melhor onde quer que esteja!
Mulheres importantes na história
Se entendemos a importância de reconhecer a luta das mulheres em nossa sociedade, agora estamos prontos para ampliar nosso conhecimento sobre mulheres históricas importantes.
Selecionamos 21 mulheres que, a partir de seu conhecimento, sua persistência e sua história, promoveram transformações significativas no mundo.
Vale lembrar que cada uma delas é um símbolo, mas que, certamente, todas contaram com uma rede de cooperação de outras mulheres que as apoiaram e acreditaram nelas.
Dandara dos Palmares
Companheira de Zumbi dos Palmares, Dandara dos Palmares é uma mulher histórica importante que se destacou por atuar de forma ativa na luta de resistência dos quilombos. Sua história é relativamente pouco conhecida porque, por muitas vezes, foi colocada à sombra de Zumbi nos relatos.
Indo contra o costume da época, em que o homem era o provedor, segundo estudos, Dandara tinha habilidades de plantio, de caça e de capoeira, além de estar à frente de movimentos contra os portugueses e, ainda, ser mãe de três filhos.
Malala Yousafzai
Reconhecida como a mais jovem ganhadora do Prêmio Nobel, Malala Yousafzai atualmente tem 25 anos, mas sua história tem início muito mais cedo. Desde a infância, Malala Yousafzai teve o incentivo dos pais, apesar das restrições culturais de seu país, para estudar e ser independente.
No entanto, sua postura firme ganhou repercussão e, em 2012, aos 15 anos, Malala sofreu um atentado ao voltar da escola, quando foram disparados três tiros em sua cabeça. Malala Yousafzai e sua família receberam exílio na Inglaterra, onde se recuperou e abriu espaço para falar sobre sua luta pelo acesso à educação.
Para ela, “Nossos livros e canetas são as armas mais poderosas. Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo. Educação é a única solução”.
Rosa Parks
Estamos no século XXII e o racismo ainda é um preconceito que precisa ser vencido. Imagina só em 1950, quando a segregação racial era uma realidade nos Estados Unidos.
Rosa Parks foi uma ativista americana que ficou conhecida por não obedecer a uma lei segregacionista do transporte público, em que brancos e negros não poderiam ocupar os mesmos bancos nos ônibus. Ela foi presa e esse acontecimento provocou um movimento da população afro-americana de boicote ao transporte público.
Sua família e, depois, seu marido, sempre foram incentivadores de seu ativismo, tanto que seu ato levou ao conhecimento de um nome muito famoso na causa, o de Martin Luther King Jr.
Marie Curie
Uma cientista mulher em 1898 é um grande marco na história; e quando essa mulher é premiada duas vezes com o Prêmio Nobel em diferentes áreas – química e física, então, é uma mudança no curso da história.
Marie Curie foi responsável pela descoberta dos elementos químicos rádio e polônio, o que transformou os ramos da ciência, da saúde, entre outros. Seu pioneirismo passou de geração em geração, tanto que suas filhas também seguiram os passos de Marie e de seu marido, Pierre, que também atuava nas ciências.
Uma curiosidade a respeito dessa mulher histórica importante é que sua morte aconteceu por conta de sua descoberta, em função da alta exposição à radiação. Entre as suspeitas, estão doenças como, leucemia e anemia aplástica.
Greta Thunberg
Os impactos das mudanças climáticas já estão sendo notados por nós há algum tempo. O derretimento das geleiras, entre outros fenômenos, mostram que é urgente tomarmos medidas que visam minimizar esses impactos.
Greta Thunberg é uma mulher histórica importante, sendo uma ativista da causa. Apesar de sua pouca idade, Greta ganhou notoriedade por adaptar seu estilo de vida de acordo com a causa que defende.
Com protestos presenciais e também via redes sociais, Greta passou a ser mencionada e procurada pelos veículos de mídia e também por organizações para participar de eventos de renome mundial, como o Fórum Econômico Mundial, a Cúpula do Clima da ONU e o Parlamento Britânico.
Nise da Silveira
Atuando no campo da psiquiatria, Nise da Silveira era uma ativista no combate a técnicas agressivas no tratamento de pessoas com doenças mentais. Nise foi pioneira no questionamento ao que, à época, se entendia por “correto” no tratamento de pessoas com problemas de ordem mental.
Sua atuação tem como princípio o tratamento por meio da arte, dando liberdade e ressignificando a visão sobre doenças mentais. Uma mulher histórica importante, que construiu seu nome em um ambiente dominado por homens.
Simone de Beauvoir
No campo das artes, Simone de Beauvoir foi uma escritora que produziu romances, peças de teatro, ensaios, entre outros. Suas produções são recheadas de aspectos filosóficos do existencialismo e do amor livre, estilo de vida que compartilhou com seu mestre e companheiro, Jean-Paul Sartre.
Suas obras mais conhecidas foram “O segundo sexo”, “A convidada”, “O sangue dos outros” e “Os mandarins”; esta última, que foi responsável pela escritora receber o Prêmio Goncourt.
Angela Davis
Ativista na defesa dos direitos de mulheres e negros nos Estados Unidos, Angela Davis foi uma mulher que vivenciou diversos episódios de racismo e misoginia que a motivaram a manter sua luta.
Angela Davis sofreu perseguição desde sua adolescência em diversos momentos de protestos e acabou sendo presa. Sua luta ganhou grande repercussão, a ponto de John Lennon e Yoko Ono produzirem uma música em sua homenagem, chamada Angela.
Após sua libertação, Angela Davis tornou-se professora renomada em diversas universidades, além de ter diversos livros e obras publicadas.
Maria da Penha
Vítima de violência doméstica, Maria da Penha Maia Fernandes é uma mulher histórica importante, a qual levou à criação da Lei Maria da Penha.
Maria da Penha sofria abusos e violência de seu marido, levando a duas tentativas de feminicídio em 1983. Uma delas a deixou paraplégica, com lesões irreversíveis na terceira e quarta vértebras torácicas.
Maria ainda foi mantida em cárcere privado durante 15 dias e ele também tentou eletrocutá-la durante o banho. O processo para punir o culpado levou anos, levando o caso a tomar uma proporção mundial.
Dorothy Mae Stang
De nacionalidade americana, mas vivendo em território brasileiro, Dorothy Mae Stang foi uma ativista na defesa de terras e proteção de florestas na região Amazônica. Ela foi uma das primeiras pessoas a defender publicamente que as terras públicas deveriam ser destinadas à reforma agrária.
Essa postura de Dorothy Mae Stang levou a movimentos de violência por parte de grandes fazendeiros, resultando na morte de muitas pessoas, entre elas, essa mulher histórica importante.
Maria Quitéria
Nos tempos da Independência do Brasil, não se pensava na possibilidade de mulheres fazerem parte do exército. Mas, Maria Quitéria enfrentou essa situação, se passou por homem e lutou em 1822. Era chamada de Soldado Medeiros.
Quando descoberta, em vez de ser expulsa e punida, por seu desempenho, Maria Quitéria acabou ficando no exército e passou a ser denominada Cadete Maria Quitéria. Sua autonomia, independência e destreza a diferenciavam das demais mulheres da sociedade.
Apesar de sua carreira exponencial no exército, após a guerra, Maria Quitéria voltou para sua cidade natal e acabou falecendo como uma anônima.
Irmã Dulce
Canonizada como santa brasileira, Irmã Dulce sempre levou uma vida de doação aos menos favorecidos e à religião. Tornou-se oficialmente freira em 1933.
Entre suas ações, o destaque vai para o abrigo de pessoas doentes, no ano de 1949, feito em um galinheiro. Posteriormente, o abrigo se transformou no Hospital Santo Antônio, um dos maiores do Nordeste.
Seu compromisso com os mais necessitados a levou a ser chamada de Anjo bom da Bahia. Irmã Dulce é a 37ª santa do Brasil.
Frida Kahlo
Com vida marcada de sofrimentos e lutas, Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón, nome de nascença de Frida Kahlo, foi uma artista que deu vida aos seus sentimentos por meio da arte.
Frida sofreu diversas intercorrências durante sua vida, as quais se tornaram temas de muitas de suas obras. Na infância, foi acometida por poliomielite, que deixou sequelas nas pernas.
Na adolescência, sofreu um acidente que comprometeu sua coluna vertebral e diversas outras partes do seu corpo. Esse acontecimento esteve “presente” na vida da artista até sua morte.
Suas obras tinham traços fortes e cores vibrantes, que transmitiam o realismo de suas vivências. Não por acaso, essa mulher histórica importante é símbolo de movimentos de mulheres por todo mundo.
Katherine Johnson
Matemática brilhante e inteligente, Katherine Johnson fez contribuições fundamentais para a exploração do espaço. Antes mesmo da chegada dos computadores, a cientista ajudou a calcular a trajetória dos primeiros lançamentos espaciais.
Katherine nasceu nos Estados Unidos, onde se formou em Matemática e Francês, foi professora e se tornou a primeira mulher negra a ingressar em um curso de pós-graduação na West Virginia University.
Depois disso, começou a trabalhar na NACA (que se tornou a NASA). Foi lá que ela participou de importantes conquistas para o país, incluindo a missão que levou o primeiro homem a pisar na Lua, em 1969.
Em 2015 ela recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade em reconhecimento ao seu trabalho para a agência espacial. Um ano depois, os desafios e as conquistas de Katherine e suas colegas na NASA viraram enredo do filme “Estrelas além do tempo” (2016).
Rosa Luxemburgo
Rosa Luxemburgo foi uma filósofa, economista e ativista polonesa-alemã que marcou a história com sua defesa ardente da justiça social e da igualdade. Nascida em 1871 na Polônia, ela viveu em uma época de grandes transformações sociais e foi uma das principais líderes do movimento socialista europeu.
Ela acreditava que a liberdade de expressão e a participação democrática eram indispensáveis para uma verdadeira mudança social. Ela foi autora de diversas obras que criticavam tanto o capitalismo quanto as limitações dentro do próprio movimento socialista da época, defendendo sempre que a revolução deveria vir do povo.
Um dos momentos marcantes de sua vida foi a participação na Revolução Alemã de 1918, onde, infelizmente, morreu ao lado de outros revolucionários. Sua paixão pela justiça e suas ideias continuam inspirando movimentos sociais até hoje, destacando-a como uma das maiores pensadoras e ativistas do século XX.
Anne Frank
Anne Frank foi uma jovem judia alemã que, com sua escrita sensível e cheia de esperança, se tornou uma das figuras mais comoventes da história do Holocausto. Nascida em 1929, Anne e sua família se mudaram para Amsterdã fugindo da perseguição nazista, mas em 1942 precisaram se esconder em um anexo secreto para evitar serem capturados.
Durante os dois anos em que viveu escondida, Anne manteve um diário onde registrava seus sentimentos, sonhos e os desafios do cotidiano no esconderijo. Hoje conhecido mundialmente, O Diário de Anne Frank é um dos relatos mais importantes sobre a vida sob o regime nazista e os horrores da Segunda Guerra Mundial.
Marsha P. Johnson
Ativista norte-americana e uma das principais figuras do movimento LGBTQIA+ nos anos 1960 e 1970, Marsha P. Johnson nasceu em 1945, em uma pequena cidade em Nova Jersey. Negra, trans e de origem humilde, ela enfrentou desafios e preconceitos em uma época em que a diversidade de gênero não era reconhecida.
Marsha ficou conhecida pela sua coragem e autenticidade, tornando-se uma das primeiras pessoas a reagir durante os protestos de Stonewall, em 1969 – um marco na luta pelos direitos LGBTQIA+ que inspirou o movimento Pride. Mesmo em meio a tantas adversidades, Marsha espalhava alegria e esperança, e sua influência é sentida até hoje, sendo lembrada como um símbolo de resistência e luta pela dignidade e direitos dessa comunidade.
Bertha Lutz
Bertha Lutz foi uma bióloga, ativista e política brasileira que desempenhou um papel essencial na luta pelos direitos das mulheres no Brasil. Nascida em 1894, no Rio de Janeiro, Bertha estudou biologia na França e voltou ao Brasil determinada a promover a igualdade entre homens e mulheres.
Em 1919, ela fundou a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, organização que defendia o direito ao voto e à educação para as mulheres, direitos que na época eram negados. Bertha é considerada uma das principais líderes do movimento feminista no país, e seu esforço foi fundamental para que, em 1932, as brasileiras conquistassem o direito ao voto.
Joana D’Arc
Joana D’Arc foi uma camponesa francesa que, com apenas 17 anos, tornou-se uma das maiores líderes militares de seu país durante a Guerra dos Cem Anos. Nascida em 1412, Joana teve uma infância simples, mas aos 13 anos afirmou ouvir vozes divinas que a orientavam a lutar pela França contra a dominação inglesa.
Movida por uma fé inabalável, ela convenceu o rei Carlos VII a lhe dar comando sobre as tropas francesas e liderou batalhas importantes, como a de Orléans, mudando o rumo da guerra e reacendendo a esperança entre os franceses. Infelizmente, Joana foi capturada por inimigos e, após um julgamento injusto, aos 19 anos, foi condenada e executada em 1431, acusada de heresia.
Lélia Gonzáles
Intelectual, professora, antropóloga e ativista brasileira que dedicou sua vida à luta contra o racismo e à valorização da cultura afro-brasileira. Nascida em 1935 em Belo Horizonte, Lélia enfrentou desde cedo o preconceito racial e de gênero, experiências que a impulsionaram a se tornar uma das vozes mais influentes no combate à discriminação no Brasil.
Uma de suas principais contribuições foi o conceito de “amefricanidade,” que propunha uma identidade que conectasse a história dos povos africanos em toda a América Latina, fortalecendo a identidade negra e indígena. Lélia Gonzalez também destacou-se como uma das primeiras intelectuais brasileiras a discutir o racismo estrutural, apontando como o preconceito estava inserido na sociedade de maneira profunda.
Valentina Tereshkova
Cosmonauta russa que entrou para a história como a primeira mulher a viajar ao espaço, abrindo caminho para gerações de mulheres na exploração espacial. Valentina trabalhava em uma fábrica têxtil e participava de um clube de paraquedismo quando foi escolhida entre centenas de candidatas para integrar o programa espacial soviético. Em 1963, com apenas 26 anos, ela pilotou sozinha a nave Vostok 6 em uma missão de quase três dias, orbitando71 horas a Terra. Ao total, foram completadas 48 voltas ao redor do planeta.
Além de seu feito no espaço, Valentina continuou contribuindo para a ciência e a política. Após a missão, ela se formou em engenharia espacial e dedicou-se a cargos de liderança no governo russo, defendendo a educação e os direitos das mulheres.
Dicas de filmes com histórias sobre mulheres importantes
Assim como nos filmes de Frida Kahlo, Nise da Silveira e Katherine Johnson, as mulheres são inspiração de enredos de filmes desde o início do cinema. Conheça 17 histórias com protagonistas femininas que ganharam as telas e conquistaram o público.
As Sufragistas (2015): o filme se passa em Londres, no início do século XX, e conta a história de uma trabalhadora que se junta ao movimento feminista para lutar por direitos e igualdade de gênero.
Erin Brockovich (2000): baseado em fatos reais, o longa revela como a técnica jurídica descobriu os danos ambientais causados por uma companhia de gás e energia dos EUA e depois mobilizou outros cidadãos a colaborarem com ela em um processo coletivo contra a organização.
Coco Antes de Chanel (2009): essa cinebiografia relata detalhes da vida da estilista francesa Gabrielle Chanel, da infância até os primeiros passos para revolucionar a moda e se tornar uma referência na área.
Adoráveis mulheres (2019): adaptação do livro “Mulherzinhas”, um clássico da literatura dos EUA, o filme retrata o amor e os desafios vividos por quatro irmãs em meados do século XIX.
Garçonete (2007): uma comédia romântica inspiradora e que vai te deixar com água na boca! Isso porque Jenna, a personagem principal da história, busca transformar sua vida a partir da produção de tortas deliciosas.
Mulheres do Século 20 (2016): o longa-metragem se passa no final da década de 1970 e faz uma abordagem divertida sobre as relações entre mãe e filho e as mudanças nos costumes da época.
Histórias Cruzadas (2011): nessa produção baseada na obra “A resposta”, uma jovem escritora dos anos 1960 decide escrever um livro com entrevistas de empregadas domésticas negras, as quais relatam episódios de preconceito e outras violências sofridas por elas.
Harriet (2019): essa cinebiografia narra a história da ativista política Harriet Tubman, que ajudou centenas de escravos a saírem do Sul dos Estados Unidos durante a Guerra Civil Americana, na metade do século XIX.
O Sorriso de Monalisa (2003): o filme aborda a história de uma professora de arte que, incomodada com o conservadorismo da sociedade e da escola onde trabalhava, decide agir para transformar a sociedade num lugar melhor.
Lady Bird (2017): as mudanças, os desafios e os relacionamentos com a família e amigos de uma jovem no início da vida adulta compõem a trama deste longa indicado ao Oscar.
Joy (2016): o enredo é baseado na história de Joy Magano, uma mãe solteira que conseguiu se tornar uma empreendedora de sucesso a partir de suas invenções.
Thelma & Louise (1991): é um filme icônico que revolucionou a forma como o protagonismo feminino é retratado no cinema. A história segue duas amigas, Thelma e Louise, que, em busca de liberdade e aventura, acabam se envolvendo em situações que as colocam contra o sistema. A narrativa mostra o despertar das personagens para a própria força e independência, abordando temas como abuso, amizade e liberdade pessoal.
Booksmart (2019): uma comédia divertida e atual que traz duas amigas, Molly e Amy, como protagonistas, mostrando uma amizade genuína e o processo de autodescoberta em meio às pressões e expectativas da adolescência. O filme desafia estereótipos ao apresentar personagens femininas complexas, com personalidades únicas e muito humor, celebrando a amizade entre mulheres e o poder de serem fiéis a si mesmas. Booksmart destaca o protagonismo feminino de forma leve e inspiradora, mostrando que o sucesso tem muitos caminhos e que o importante é estar ao lado de quem nos entende e apoia.
Libertem Angela Davis (2014): documentário poderoso que conta a história da filósofa e ativista Angela Davis, uma das principais vozes na luta pelos direitos civis e pela igualdade racial nos Estados Unidos. O filme mostra a força e a determinação de Angela ao enfrentar uma prisão injusta e um julgamento marcado pelo preconceito, e destaca como ela se tornou um símbolo de resistência e coragem.
As horas (2002): um filme tocante que explora as vidas de três mulheres em diferentes épocas, todas ligadas de alguma forma ao livro Mrs. Dalloway, de Virginia Woolf. Cada personagem – Virginia, Laura e Clarissa – enfrenta suas próprias lutas internas, desafios pessoais e busca por sentido na vida. O filme aborda temas como depressão, identidade e as pressões que as mulheres enfrentam em suas relações e em suas jornadas de autodescoberta.
Que horas ela volta (2015): filme brasileiro que retrata a vida de Val, uma empregada doméstica que deixa sua cidade natal e sua filha, Jéssica, para trabalhar e garantir um futuro melhor para ambas. O filme aborda temas de classe social, relações de poder e afeto, e mostra o protagonismo feminino de forma sensível ao destacar a força e resiliência das personagens femininas, especialmente de Val.
Estrelas além do tempo (2016): e, por fim, não poderíamos deixar de recomendar esse filme baseado em fatos reais que narra a história de Katherine Johnson e outras duas brilhantes matemáticas afro-americanas na Nasa durante a década de 1960: Dorothy Vaughan e Mary Jackson. Vale a pena assistir essa história inspiradora.
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As mulheres importantes na história que conhecemos no artigo de hoje são exemplo das lutas e conquistas femininas na nossa sociedade.
Muitos desafios ainda existem. Por isso é tão necessário olharmos para o passado e refletirmos o que podemos fazer para construir uma sociedade mais justa e menos desigual.
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