Dia do Empreendedorismo Feminino: conheça essa data

No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.





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Tempo de Leitura: 10 minutos

Quantas histórias de mulheres empreendedoras você conhece? É fato que ainda estamos longe de ver o público feminino ocupando o mesmo espaço que os homens no mundo dos negócios. Mas, não dá para negar que o movimento tem crescido, e uma grande prova disso é o Dia do Empreendedorismo Feminino, uma data inteiramente dedicada a mobilizar a sociedade sobre essa importante pauta.

Mulheres empreendedoras não apenas lideram negócios, mas também inspiram mudanças, geram empregos e promovem inovação em diversas áreas. Ainda assim, muitas enfrentam desafios, como acesso limitado a recursos financeiros e preconceitos de gênero.

Essa data é uma oportunidade para dar visibilidade às mulheres que transformam suas ideias em realidade, superando barreiras e mostrando que o sucesso não tem gênero. Mais do que uma homenagem, esse dia é um chamado à ação: apoiar, reconhecer e incentivar o empreendedorismo feminino.

Neste artigo, você terá a oportunidade não só de saber mais sobre a data, instituída pela ONU, como também de refletir sobre o empreendedorismo feminino e conhecer a história de mulheres empreendedoras que inspiram muita gente por aí. É aquele conteúdo que a gente lê e, quando termina, quer compartilhar com os amigos.

Dá só uma olhada!

O que é o Dia do Empreendedorismo Feminino?

O Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2014. A ideia é mobilizar a comunidade global para reivindicar apoio às mulheres empreendedoras, além, é claro, de homenageá-las.

Essa iniciativa nasceu da percepção de que, apesar de representarem uma parte significativa da força empreendedora global, muitas mulheres ainda enfrentam barreiras como falta de acesso a financiamento, educação e redes de apoio.

Todos os anos, um evento na sede da ONU, em Nova Iorque (EUA), premia mulheres que se destacam em áreas como Tecnologia, Educação e Filantropia. É o chamado Women’s Entrepreneurship Day Pioneer Awards.

A programação também inclui uma conferência com palestrantes. Enquanto isso, outros eventos são celebrados ao redor do mundo para marcar a data. Pelo menos 144 países comemoram o Dia do Empreendedorismo Feminino desde a primeira edição.

O impacto vai muito além de celebrar conquistas: a data reforça a importância de criar um ambiente mais inclusivo, onde as mulheres possam prosperar nos negócios. Isso gera resultados não só para elas, mas também para as economias locais e globais, já que o empreendedorismo feminino tem o poder de reduzir desigualdades, estimular inovações e transformar comunidades inteiras.

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Principais desafios das mulheres no empreendedorismo

As mulheres são donas de 34% dos negócios no Brasil: esse é o dado mais recente do IBGE e comprova o quanto o empreendedorismo feminino é uma pauta que precisa ser discutida. Ao todo, são mais de 10 milhões de mulheres donas do próprio negócio.

Há 10,1 milhões de mulheres entre os donos de empresas no país, o que corresponde a 34% do total. Dentro desse grupo, 49% também são chefes de domicílio.

Apesar do número expressivo, é inegável que o público feminino continua enfrentando grandes desafios quando o assunto é empreendedorismo. A alta carga de trabalho — tendo em vista que elas precisam dividir o tempo entre os cuidados com o negócio, com a casa e com os filhos — e a restrição de acesso ao crédito são apenas dois exemplos nesse sentido.

Não podemos desconsiderar a desigualdade de gênero. Assim como em outras áreas da vida, no mundo dos negócios, mulheres também precisam enfrentar preconceitos e estereótipos construídos a partir de uma cultura estruturalmente machista.

Mulheres não são boas tomando decisões. Mulheres não sabem lidar com as finanças. Para ter sucesso no trabalho, a mulher precisa ser bonita. Esses são apenas alguns exemplos das absurdas falas machistas que se ouvem no contexto dos negócios e do mundo corporativo.

Outra questão que precisa ser considerada é que grande parte das mulheres criam seu próprio negócio por necessidade. Prova disso é que o número de mulheres empreendedoras cresceu 41% durante a pandemia. 

Quando o mercado de trabalho formal desacelerou, muitas mulheres perderam seu emprego e outras tiveram que buscar mais flexibilidade para conciliar trabalho e cuidados com a casa e com a família. No mesmo período, o crescimento no empreendedorismo masculino foi de 22%.

Segundo o Sebrae, as estatísticas mostram que as mulheres abrem negócios na mesma proporção que os homens e, em geral, possuem maior nível de escolaridade. Porém, seus empreendimentos enfrentam desafios como menor faturamento, menor inovação, lucros mais baixos, pouca diversificação e reduzido potencial de internacionalização. Além disso, apesar de serem mais adimplentes, elas ainda pagam taxas de juros mais altas.

Como o empreendedorismo feminino afeta a economia?

O empreendedorismo feminino tem um impacto transformador na economia, ajudando a criar empregos, estimular a inovação e fortalecer comunidades. Quando as mulheres empreendem, elas não apenas geram renda para si mesmas, mas também impulsionam o crescimento de negócios que, muitas vezes, envolvem outras mulheres em suas equipes, criando um efeito multiplicador.

  • Segundo o Banco Mundial, se as mulheres tivessem as mesmas oportunidades que os homens no mercado de trabalho, o PIB global poderia crescer até $28 trilhões até 2025.
  • No Brasil, o relatório do SEBRAE mostra que 34% dos empreendedores no país são mulheres, sendo que muitas lideram pequenos negócios essenciais para a economia local.

Muitas mulheres empreendedoras dominam setores como beleza, moda e bem-estar, segmentos que movimentam bilhões de reais anualmente e geram milhares de empregos. As mulheres também se destacam em negócios de impacto social, como projetos de educação, saúde e sustentabilidade, que trazem benefícios econômicos e melhorias para a sociedade.

Por isso, apoiar o empreendedorismo feminino não é só uma questão de igualdade, mas também de inteligência econômica: quando investimos no potencial das mulheres, toda a economia cresce. Empreender é transformar realidades – e as mulheres são especialistas nisso! 

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Conheça as características do empreendedorismo feminino

O Brasil ocupa a 60ª posição no ranking de empreendedorismo feminino entre 77 países, segundo o GEDI 2015. Esses dados evidenciam a necessidade de incentivar ideias e negócios liderados por mulheres, promovendo seu crescimento e empoderamento econômico, o que, consequentemente, beneficia toda a sociedade.

Embora o espaço no mercado seja menor, a presença feminina na economia traz impactos significativos para os negócios. Confira abaixo algumas características de mulheres empreendedoras!

Mulheres são mais inovadoras

Na pandemia, em torno de 71% das empreendedoras usaram a internet para vender produtos e serviços, frente a 63% dos homens. 11% das entrevistadas afirmaram ter inovado nos negócios em meio à crise, enquanto apenas 7% dos homens declararam o mesmo.

Pelo menos é o que aponta um estudo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). De acordo com o levantamento, as mulheres empreendedoras foram mais ágeis ao implementar mudanças e digitalizar as operações durante a pandemia de Covid-19.

Em torno de 71% delas usaram a internet para vender produtos e serviços, frente a 63% dos homens. Em acréscimo, 11% das entrevistadas afirmaram ter inovado nos negócios em meio à crise, enquanto apenas 7% dos homens declararam o mesmo.

Mulheres dão oportunidades para outras mulheres

83% das empresárias têm pelo menos metade do quadro de colaboradores formado por mulheres. Já quando o negócio é chefiado por um homem, esse índice cai para 63%.

Conforme pesquisa do Instituto Rede Mulher Empreendedora (IRME), 83% das empresárias têm pelo menos metade do quadro de colaboradores formado por mulheres. Já quando o negócio é chefiado por um homem, esse índice cai para 63%.

Se pensarmos em organizações onde as mulheres são maioria entre os funcionários, apenas 21% têm um chefe do gênero masculino.

Resumindo: a desigualdade de gênero só é combatida quando existe um esforço deliberado para contratar mais mulheres. E essa intenção, como os dados indicam, geralmente parte das próprias empreendedoras.

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Mulheres são capacitadas e confiáveis

Informações compiladas pelo Sebrae mostram que as donas de negócio têm escolaridade maior, em comparação aos empreendedores homens. Elas também registram taxas mais baixas de inadimplência, tornando-se confiáveis na hora de contratar um empréstimo, por exemplo.

Ainda assim, as barreiras permanecem. Mesmo quando solicitam quantias modestas, as proprietárias de micro e pequenos empreendimentos têm que pagar taxas de juros 3,5% maiores que as cobradas dos homens. Isso mostra que o preconceito está até nas instituições financeiras, dificultando o caminho rumo ao sucesso.

Qual o futuro e como apoiar o empreendedorismo feminino?

Agora que falamos de algumas características e desafios, aproveitamos a ocasião do Dia do Empreendedorismo Feminino para pensar no futuro. Afinal, o que podemos fazer para tornar o mundo dos negócios mais amigável às mulheres?

  • Escolha comprar produtos ou serviços de negócios liderados por mulheres. Isso fortalece financeiramente esses empreendimentos e valoriza o esforço delas.
  • Se você conhece mulheres que empreendem, recomende seus negócios para amigos, familiares ou colegas. A divulgação boca a boca é poderosa!
  • Se você tem experiência ou rede de contatos, compartilhe com empreendedoras. O acesso à orientação e apoio pode fazer toda a diferença no crescimento do negócio.
  • Se você tem influência em sua empresa, incentive políticas que promovam a equidade de gênero, como programas de desenvolvimento para mulheres, acesso a cargos de liderança e apoio ao empreendedorismo feminino.
  • Contribua com iniciativas, ONGs ou eventos que capacitam e apoiam mulheres a iniciarem ou expandirem seus negócios.
  • Homens e mulheres podem atuar como aliados ao desafiar preconceitos, promover visibilidade feminina e criar um ambiente de negócios mais inclusivo.
  • Apoiar mulheres a buscar cursos, treinamentos e capacitações também é uma forma de empoderá-las e abrir novas oportunidades.

Esse, inclusive, é um bom caminho para as empresas que querem investir no futuro do empreendedorismo feminino. Tem se tornado cada vez mais comum companhias que estabelecem como metas de negócio aumentar a representatividade feminina em cargos de liderança.

Com mais mulheres ocupando altos cargos executivos, outras mulheres se sentem inspiradas a investir na própria carreira e o público feminino vai sendo encorajado a sair dos bastidores e a ganhar o palco no mundo dos negócios.

Grandes referências de mulheres empreendedoras

Se você não consegue se lembrar de histórias de sucesso de mulheres empreendedoras, não se preocupe. Aqui está uma lista de oito mulheres que são referência no mundo dos negócios e andam inspirando muita gente por aí.

Margareth Menezes

A cantora baiana Margareth Menezes é uma grande incentivadora do empreendedorismo feminino. Ela criou, em 2004, a ONG Fábrica Cultural, uma associação focada na economia criativa, que promove a capacitação de jovens da periferia baiana em diversas áreas.

O trabalho realizado por Margareth na associação visa fortalecer uma rede de mulheres empreendedoras a partir da oportunidade de conquista de autonomia e geração de renda. Uma das iniciativas da Fábrica Cultural é o Galpão das Artes, espaço que reúne artesãos e outros artistas para comercializar e viver de sua arte.

Luiza Helena Trajano

Não é possível falar de empreendedorismo feminino sem falar de Luiza Helena Trajano, fundadora da Magazine Luiza. Além de uma das maiores empresárias do país, Luiza é uma grande incentivadora do empreendedorismo feminino, defendendo inúmeras iniciativas focadas no empoderamento feminino e na maior representatividade de mulheres em cargos de liderança.

A empresária, inclusive, criou e é presidente do Grupo Mulheres do Brasil, uma iniciativa que reúne mais de 120 mil mulheres unidas em prol de conquistar melhorias para o público feminino na sociedade e contribuir para o desenvolvimento do país.

Mary Kay Ash

Mesmo que você não a conheça, possivelmente já ouviu falar nela. Mary Kay foi a criadora da marca de cosméticos que leva seu nome — caso você esteja em dúvida, é aquela marca cor de rosa, que conta com diversas revendedoras espalhadas pelo país.

O curioso é que a história de Mary Kay como empreendedora começou a partir de uma desilusão com o mundo corporativo. Depois de trabalhar 25 anos em uma empresa e ver um homem muito mais jovem e com muito menos tempo de casa ser promovido para um cargo que deveria ser dela, ela pediu demissão e resolveu investir em sua própria empresa.

Além de construir um negócio de sucesso, Mary Kay é uma grande incentivadora do empreendedorismo feminino, visto que a possibilidade de revenda de produtos da marca garante oportunidade de trabalho e independência financeira para muitas mulheres.

Ana Fontes

Ana transformou o seu interesse pelo empreendedorismo em uma alternativa para outras mulheres trilharem o mesmo caminho. Depois de atuar por 17 anos como executiva em grandes empresas, Ana criou a Rede Mulher Empreendedora, iniciativa 100% focada no empreendedorismo feminino.

A RME já impactou mais de 11 milhões de pessoas direta ou indiretamente e conecta quase 1,5 milhão de pessoas interessadas no empreendedorismo feminino. A estimativa da Rede é que a iniciativa criada por Ana Fontes já foi responsável por gerar quase R$ 40 milhões em rede para mulheres.

Monique Evelle

Autora do livro “Empreendedorismo Feminino: olhar estratégico sem romantismo”, Monique Evelle é mais uma que não poderia ficar de fora desta lista. Ela empreende desde os 16 anos e é fundadora da Inventivos, plataforma de formação, conexão e investimento para novos empreendedores brasileiros.

Atualmente, Monique atua como consultora de inovação e criatividade em grandes empresas dos mais diversos nichos e, inclusive, está na lista dos 50 profissionais mais criativos do Brasil, de acordo com a Revista Wired.

Mônica Burgos

Mônica é dona de mais uma história de sucesso entre mulheres que largaram o mundo corporativo para empreender. Ela abandonou a carreira de advogada para fundar a Avatim, marca especialista em marketing olfativo.

A empresa foi pioneira no mercado de aromatizantes e, hoje, está presente em todo o Brasil por meio de sua grande rede de franqueados, revendedores e distribuidores. Assim como Mary Kay, Mônica, por meio do seu negócio, abre caminhos para que outras pessoas possam empreender também.

Elisa Lucinda

Provavelmente você já viu Elisa Lucinda no teatro, no cinema ou na TV, mas pode não saber que ela é mais um grande exemplo do empreendedorismo feminino no Brasil. Ela é criadora da Casa Poema, uma iniciativa que realiza projetos sociais para apoiar o desenvolvimento da população menos favorecida.

Ela é uma grande defensora dos direitos das mulheres e, com frequência, é convidada por instituições públicas e privadas para promover reflexões sobre o tema em eventos dos mais diversos tipos.

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Soluções Cresol para mulheres empreendedoras

O empreendedorismo feminino é uma força transformadora que impulsiona a economia e inspira mudanças sociais. Apoiar mulheres empreendedoras significa investir em inovação, diversidade e no desenvolvimento de comunidades inteiras. 

Apesar dos desafios, como o acesso limitado a crédito e recursos, o caminho para o crescimento está cada vez mais acessível com iniciativas que promovem igualdade e oferecem suporte específico para mulheres no mundo dos negócios.

Se você é uma mulher empreendedora ou está pensando em começar o seu negócio, a Cresol pode ser sua parceira nessa jornada. Com soluções financeiras personalizadas e um atendimento próximo, a Cresol apoia mulheres a realizarem seus sonhos e alavancarem seus negócios. 

No nosso relatório de sustentabilidade de 2023, você pode conhecer mais detalhes sobre nossas ações e relatos de mulheres empreendedoras e do incentivo da Cresol.

Visite nosso site e descubra como dar o próximo passo com segurança e apoio de quem acredita no seu potencial. Juntas, vamos transformar desafios em oportunidades!

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