Planejamento financeiro empresarial: dicas para iniciar o ano

No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

pensamento do dia

Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.





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Tempo de Leitura: 9 minutos

O início de ano é uma oportunidade para reflexões sobre o planejamento financeiro empresarial. E, em um mercado cada vez mais competitivo, onde decisões financeiras podem determinar o sucesso ou o fracasso de uma empresa, se tornou indispensável ter um bom planejamento do ano.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que quase 50% das empresas fecham as portas em até três anos, muitas vezes por conta de má gestão. Um bom planejamento financeiro permite que empresas revisem suas estratégias, ajustem o orçamento e priorizem investimentos com foco na expansão e competitividade. 

Mais do que gerenciar números, ele deve apresentar as informações necessárias para uma instituição gerenciar as finanças de maneira estratégica. 

À medida que uma empresa controla o orçamento, maiores são as possibilidades de manter o negócio sustentável e de adotar ações que contribuam para expandir a participação do mercado.

Com a intenção de mostrar a importância de elaborar um bom planejamento financeiro, vamos destacar, neste post, 7 dicas para fazê-lo da melhor forma possível. Confira!

O que é planejamento financeiro empresarial?

Antes de explorar as estratégias e dicas práticas, é fundamental compreender o que é o planejamento financeiro empresarial e por que ele é tão importante para a saúde de uma empresa.

Objetivamente, o planejamento financeiro empresarial é um método estruturado que vai muito além de criar um planejamento financeiro anual, englobando a análise detalhada das finanças atuais, projeções de crescimento para o futuro e estratégias de mitigação de riscos.

Esse planejamento busca organizar os recursos financeiros de maneira eficiente e proporcionar maior previsibilidade em relação aos desafios e oportunidades do mercado, permitindo que a empresa se antecipe e tome decisões mais assertivas.

Algumas práticas consistentes de organização financeira envolvem manter o negócio em equilíbrio, ao mesmo tempo, em que criam um alicerce sólido para a expansão e fortalecimento da empresa no mercado.

Benefícios do planejamento financeiro empresarial bem feito

Quando bem estruturado, o planejamento financeiro empresarial traz vantagens significativas para o sucesso de um negócio. Confira alguns dos principais benefícios:

  1. Sustentabilidade financeira a longo prazo: o planejamento permite que a empresa mantenha uma base sólida, evitando surpresas financeiras e garantindo sua continuidade no mercado;
  2. Capacidade de reagir a crises econômicas: empresas que planejam suas finanças conseguem se adaptar melhor a períodos de instabilidade econômica, preservando seus recursos e minimizando perdas;
  3. Melhoria no relacionamento com stakeholders: uma gestão financeira eficiente aumenta a confiança de fornecedores, investidores, funcionários e clientes, fortalecendo parcerias e relações comerciais;
  4. Melhora na organização financeira: a implementação de controles mais precisos e a definição de prioridades ajudam a evitar desperdícios e a maximizar a utilização dos recursos disponíveis.

Agora que você já conhece os benefícios, é hora de explorar as dicas essenciais para criar um planejamento financeiro de sucesso e garantir que sua empresa comece o ano no caminho certo. 

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1. Analise a situação atual da empresa

A avaliação de uma organização é um passo importante para a montagem do planejamento financeiro empresarial. Um dos motivos é que servirá de base para orientar a alocação estratégica dos recursos disponíveis.

O ideal é que sejam feitas algumas perguntas para estabelecer de que maneira o dinheiro será distribuído, como:

  • De que modo a organização está inserida no mercado?
  • O que é necessário para a instituição alcançar maior reconhecimento junto ao público-alvo?
  • Quais iniciativas são fundamentais para a melhoria dos produtos ou serviços?
  • Qual é a capacidade de investimento em curto, médio e longo prazo?
  • Qual é o nível de endividamento da empresa?

Ao responder essas perguntas, o empresário terá uma dimensão das prioridades da companhia. Dessa forma, aumentará as chances de administrar o orçamento com bom senso e inteligência. Nessa etapa, também é importante fazer um balanço patrimonial — atividade que permite verificar a situação econômica ao mensurar os ativos (receitas, bens, etc.) e os passivos (contas a pagar, dívidas, etc.).

Realizar uma análise SWOT focada no contexto financeiro, identificando as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças relacionadas às finanças da empresa. Essa abordagem estratégica ajuda a mapear pontos fortes e riscos, além de fornecer insights para tomadas de decisão mais assertivas.

Soluções que automatizam a coleta de dados e oferecem relatórios detalhados, facilitam a identificação de tendências para planejar os próximos passos. Com o diagnóstico completo em mãos, o próximo passo é organizar as informações de maneira acessível e prática.

2. Adote planilhas e outras ferramentas

O conhecimento de como a empresa está financeiramente é peça-chave para planejar como os recursos serão utilizados em um determinado período (mês, trimestre, semestre e ano). Para as informações estarem disponíveis e contribuírem para a tomada de decisão, uma boa medida é utilizar uma planilha.

Nela, devem conter dados sobre os recursos que entrarão no caixa. As fontes de renda podem ser divididas por tipo (vendas, recebimento de dívidas, etc.). O mesmo procedimento precisa ser adotado com relação aos gastos (pagamento de funcionários, quitação de parcelas de empréstimos, por exemplo).

Embora as planilhas ainda sejam populares, a tecnologia oferece alternativas mais avançadas para empresas que buscam otimizar processos. Softwares de ERP, por exemplo, são plataformas integradas que automatizam o gerenciamento financeiro, conectando informações de diferentes áreas da empresa.

Se for possível, procure reservar uma parte do orçamento para despesas imprevistas, como eventuais problemas nos equipamentos. Assim, a organização terá mais condições de manter as atividades em funcionamento, o que é imprescindível para manter a credibilidade e o respeito junto ao público-alvo.

As informações da planilha são muito relevantes para o gestor verificar o que deve ser realizado durante uma determinada época do ano. Sem controle dos gastos, é praticamente impossível fazer investimentos que apresentem resultados expressivos.

Independentemente da ferramenta escolhida, o mais importante é garantir que as informações estejam organizadas e atualizadas. Isso permitirá ao gestor tomar decisões embasadas, evitando gastos desnecessários e criando um ambiente propício para investimentos estratégicos.

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3. Elabore o orçamento

Com os dados bem estruturados sobre as receitas e as despesas, chegou o momento de fazer o orçamento. Esse mecanismo é fundamental para o planejamento financeiro empresarial ser realizado com eficiência, porque permite:

  • Verificar o dinheiro disponível em caixa;
  • Dimensionar os custos fixos (relacionados ao funcionamento do negócio, independentemente da produção) e os variáveis (aqueles afetados pela atividade produtiva);
  • Analisar a capacidade de investimento;
  • Estipular os recursos necessários em termos financeiros para atingir as metas.

Um orçamento bem elaborado deve estar alinhado às metas de curto e longo prazo da empresa. No curto prazo, é importante identificar prioridades imediatas, como o pagamento de contas e a manutenção das operações diárias, além de alocar recursos para ações estratégicas que possam gerar resultados rápidos, como campanhas promocionais. 

No longo prazo, o foco deve ser em planejar investimentos que contribuam para o crescimento sustentável, como a aquisição de novos equipamentos ou a expansão de mercado, além de reservar fundos para objetivos futuros, como a quitação de financiamentos ou a formação de capital de giro.

Uma medida válida é fazer a atualização orçamentária por mês, isso ajuda a otimizar a análise e o gerenciamento das finanças. Por exemplo, quando é detectada uma necessidade de fazer uma campanha de marketing junto ao público-alvo, com a avaliação dos recursos disponíveis, fica mais fácil estipular o que pode ser investido nessa ação, sem comprometer o orçamento.

4. Adote metas bem definidas

O planejamento financeiro empresarial tem como principal objetivo fazer com que uma organização tenha parâmetros de desempenho. No caso das finanças, é essencial existir um mecanismo para acompanhar a performance e analisar a necessidade de mudar as atividades que estão previstas.

Uma empresa necessita de informações confiáveis e atualizadas em tempo real para não tomar decisões equivocadas. Um erro na gestão orçamentária pode comprometer seriamente as finanças e fazer com que a companhia perca clientes e espaço para a concorrência.

Pequenas e médias empresas costumam utilizar KPIs que incluem a margem de lucro líquida, o giro de caixa, o índice de endividamento e o ROI. Com base nesses indicadores, é possível estabelecer uma série de metas que devem estar relacionadas com o uso das finanças, como:

  • Diminuir o custo fixo;
  • Expandir o faturamento;
  • Priorizar a quitação de empréstimos de curto prazo;
  • Obter mais descontos juntos aos fornecedores;
  • Aumentar a capacidade de investimento com recursos próprios.

E, como as condições do mercado e da empresa mudam constantemente, a revisão periódica dessas metas é um fator indispensável. Sem dúvida, uma companhia estará mais bem estruturada para crescer com sustentabilidade, caso siga objetivos viáveis de serem concretizados.

 5. Prepare-se para diferentes cenários 

O planejamento financeiro empresarial não pode ficar restrito apenas a um contexto. É válido fazê-lo pensando em diferentes conjunturas, englobando momentos de maior cautela e períodos mais favoráveis para os investimentos.

Os resultados obtidos pela organização, o comportamento dos concorrentes e a postura dos consumidores são aspectos que devem ser considerados na gestão das finanças.

Imagine que uma loja de sapatos obteve lucros significativos nos últimos dois anos. Pensando em aumentar a participação no mercado, opta por abrir uma nova filial. Contudo, a população da localidade teve uma queda na renda, afetando o comércio. Se isso fosse devidamente analisado, a empresa não teria tomado essa decisão.

Uma das principais medidas para lidar com momentos de instabilidade econômica é a criação de um fundo de emergência, planejado para cobrir despesas operacionais e proteger a empresa de impactos inesperados, como quedas abruptas na receita ou aumentos nos custos de produção. 

Outra estratégia relevante é diversificar as fontes de receita, ampliando a oferta de produtos ou serviços para atender diferentes segmentos de mercado. 

Investir em análise de dados e monitoramento de tendências econômicas também é crucial. A capacidade de prever cenários é um fator cada vez mais relevante para uma empresa superar as dificuldades e apresentar um bom desempenho.

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6. Procure negociar os pagamentos

O relacionamento com os fornecedores precisa ser muito bem estruturado, pois uma instituição deve buscar contar com recursos de ótima qualidade com o menor custo possível. Essa postura é essencial para ter preços competitivos e maior capacidade de atrair os clientes.

Além disso, é uma forma de minimizar os riscos de um endividamento. Caso seja necessário recorrer a algum tipo de empréstimo, o indicado é negociar os prazos e os juros para as parcelas não terem um impacto significativo na qualidade dos serviços.

Fortalecer as parcerias estratégicas permite adquirir recursos de qualidade com condições mais favoráveis, como preços competitivos e prazos ajustados, contribuindo para atrair clientes e manter a saúde financeira do negócio. 

Ter boas parcerias ajuda a reduzir custos, pois oferecem previsibilidade e segurança no fornecimento, garantem acesso a condições exclusivas e fortalecem a cadeia de suprimentos, promovendo soluções em momentos de crise ou aumento de demanda.

Para maximizar os benefícios dessas parcerias, é fundamental usar dados financeiros de forma estratégica nas negociações. 

As organizações que administram, devidamente, as finanças têm mais possibilidades de fazer investimentos e de negociar condições mais favoráveis de pagamentos com fornecedores e instituições financeiras.

Para você elaborar um excelente planejamento financeiro empresarial, estar bem informado é uma ótima ação para conseguir bons resultados!

7. Incorpore ferramentas tecnológicas para gestão financeira

A tecnologia se tornou uma grande aliada para empresas que desejam otimizar seu planejamento financeiro empresarial. Investir em ferramentas modernas permite automação de processos, maior precisão nas análises e tomadas de decisão mais embasadas.

Softwares de gestão financeira são uma excelente escolha, pois integram diversas áreas, como orçamento, fluxo de caixa e relatórios financeiros. Com essas soluções, é possível centralizar informações importantes, economizar tempo e reduzir erros humanos. 

Plataformas de Business Intelligence têm ganhado destaque ao oferecer análises avançadas de dados financeiros, permitindo identificar tendências e gerar insights estratégicos.

Outro benefício da tecnologia é o monitoramento em tempo real. Ferramentas que permitem acompanhar entradas e saídas financeiras, instantaneamente, ajudam a evitar surpresas desagradáveis, como déficits de caixa ou despesas não previstas.

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Erros comuns no planejamento financeiro empresarial (e como evitá-los)

Mesmo com um planejamento financeiro bem estruturado, algumas falhas podem comprometer os resultados. Conheça os erros mais frequentes e veja como evitá-los:

  • Falta de monitoramento contínuo: não acompanhar as finanças regularmente pode levar a decisões atrasadas ou equivocadas. Evite esse problema ao estabelecer uma rotina de análise financeira, com revisões periódicas do orçamento e do fluxo de caixa;
  • Não ajustar o planejamento à realidade do mercado: planejamentos rígidos que ignoram mudanças no ambiente externo podem se tornar obsoletos rapidamente. O melhor caminho é reavaliar e adaptar o planejamento com base em fatores como inflação e variações de demanda;
  • Negligenciar custos variáveis e imprevistos: subestimar despesas relacionadas à atividade produtiva ou emergências pode desequilibrar as finanças. Para isso, inclua uma margem de segurança no orçamento para cobrir custos inesperados;
  • Foco excessivo a curto prazo: planejar apenas para necessidades imediatas pode comprometer a sustentabilidade do negócio. Mantenha suas metas alinhadas em parâmetros alcançáveis, garantindo equilíbrio entre todas elas;
  • Falta de transparência com a equipe: não envolver colaboradores nos objetivos financeiros dificulta o alinhamento estratégico. Compartilhar as metas e resultados financeiros com os times ajuda a promover mais engajamento.

É hora de colocar o planejamento financeiro da sua empresa em prática com a Cresol!

Um bom planejamento financeiro é a base para o sucesso e a sustentabilidade de qualquer negócio. Ele permite que sua empresa enfrente desafios com segurança, aproveite oportunidades de crescimento e se destaque no mercado. 

Adotar as práticas sugeridas neste conteúdo é um passo essencial para melhorar a gestão financeira e alcançar resultados expressivos.

A Cresol está ao seu lado nessa jornada! Oferecemos soluções financeiras como crédito e investimentos, que ajudam a fortalecer a estrutura do seu negócio e a tornar a gestão mais eficiente. Com a Cresol, você pode organizar as finanças de forma estratégica e segura. 

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