O Ibovespa é um dos principais indicadores do mercado financeiro brasileiro, amplamente acompanhado por investidores e analistas.
Composto pelas ações das empresas mais negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), ele reflete o desempenho do mercado de capitais do país.
Neste texto, exploraremos em detalhes o que é o índice Ibovespa, como ele é calculado e quais são as empresas que o compõem, fornecendo uma compreensão abrangente deste importante indicador para o cenário econômico nacional.
Pontuação do índice Ibovespa hoje
Como fechou o Ibovespa hoje? Veja a pontuação (cotação) do principal índice da Bolsa de Valores do Brasil:
O que é o índice Ibovespa?
O Índice Ibovespa (IBOV) é o mais importante da Bolsa de Valores do Brasil por ser o principal indicador do desempenho do nosso mercado de ações. Ou seja, serve como um termômetro para indicar a tendência da nossa Bolsa.
A ideia é que o Ibovespa represente uma carteira teórica das principais empresas da Bolsa e corresponde a cerca de 80% do número de negócios e volume financeiro da B3 no segmento de ações.
A carteira teórica do Ibovespa é composta pelos papeis mais líquidos e negociados na B3, que são selecionadas de acordo com critérios estabelecidos pela nossa Bolsa. Isso garante que o Ibovespa reflita de maneira adequada o desempenho médio do mercado.
Além de aparecer no noticiário, ele é muito utilizado como uma referência para investidores, analistas de mercado e gestores de Fundos de Investimentos, que buscam avaliar o desempenho médio do mercado acionário.
Como veremos no decorrer deste artigo, o desempenho do Ibovespa é influenciado por diversos fatores, como a situação econômica do país, as políticas do governo, os resultados das temporadas de balanços e eventos internacionais que afetam os mercados globais. O índice também pode ser afetado por mudanças na composição de sua carteira teórica, que é revisada periodicamente pela B3.
Então, quando você ouvir no jornal que a Bolsa fechou em alta ou em baixa, isso quer dizer qual foi o movimento do Ibovespa durante aquele pregão.
E é por isso que ele é considerado o principal indicador do mercado de ações no Brasil. Se as ações que movimentam a maior quantidade do dinheiro negociado na B3 estão subindo, isso quer dizer que o mercado, como um todo, está prosperando também.
O que é a pontuação do Ibovespa e o que significam os pontos?
A definição do patamar do Ibovespa é em tempo real e sua pontuação é divulgada a cada 30 segundos durante o horário de negociação na B3. A pontuação do Ibovespa é baseada no valor de mercado das ações incluídas em sua carteira teórica, ponderado pelo volume de negociações de cada ação. Por esses pontos, é possível saber se o mercado está subindo ou caindo de acordo com o período anterior.
O cálculo da pontuação do Ibovespa é realizado pela B3, utilizando uma fórmula matemática complexa que leva em consideração o preço e o volume de negociações de cada ação incluída na carteira teórica.
Basicamente, essa fórmula realiza a ponderação dos preços e volumes de negociações de cada ação, gerando um resultado final que representa a pontuação do índice.
Por fim, não podemos dizer que cada ponto do Ibovespa equivale a R$ 1,00, pois a pontuação do índice não tem uma relação direta com o valor monetário. A pontuação do índice é apenas uma medida relativa do desempenho médio do mercado de ações em um determinado momento.
Gráfico: histórico de pontuação do índice Ibovespa
O gráfico histórico das cotações de fechamento mensal do Ibovespa desde 1999, mostrado a seguir, possibilita identificar uma série de altas e baixos no mercado de ações brasileiro ao longo dos anos.
No início da década de 2000, o índice apresentou um crescimento gradual, mas sofreu uma queda acentuada em 2002, em decorrência das incertezas políticas e econômicas no país na época, além dos reflexos da bolha das empresas de tecnologia nos EUA.
A partir de 2003, o Ibovespa iniciou um período de crescimento contínuo (Bull Market), que se intensificou nos anos seguintes, impulsionado pelo forte crescimento da economia brasileira e pelo aumento da confiança dos investidores no país.
No entanto, o índice também enfrentou períodos de instabilidade, como a crise financeira global de 2008 e a recessão econômica brasileira de 2014-2016 (Bear Market), que resultaram em quedas significativas na pontuação do índice.
O Ibovespa volta a apresentar elevada aceleração entre 2016 e 2020 até a pandemia do novo coronavírus. A partir de 2020, a inflação, aumento de juros pelo mundo e temores de recessão global trouxeram aumento da volatilidade e períodos de baixa no índice.
Em geral, o gráfico histórico das cotações de fechamento mensal do Ibovespa reflete a oscilação e a complexidade do mercado de ações brasileiro ao longo das últimas décadas. Observe:
Desempenho: as maiores altas e baixas do Ibovespa
Contudo, como se trata de um índice ponderado, nem sempre todas as ações estarão caindo na crise como subindo nos bons momentos.
Isso quer dizer que, mesmo em mercados de baixa, é possível encontrar empresas com papéis em alta e vice-versa.
Por isso, é interessante também conhecer as variações de curto prazo do Ibovespa. Veja, na tabela abaixo, como o índice tem se comportado mês a mês nos últimos anos:
Mês/Ano20202021202220232024Janeiro−1,63%−3,32%+6,98%+3,37%−4,79%Fevereiro−8,43%−4,21%+0,89%−7,49%+0,99%Março−29,90%+5,90%+6,06%−2,91%−0,71%Abril+10,25%+1,94%−10,10%+2,50%−1,70%Maio+8,57%+6,16%+3,22%+3,74%–Junho+8,76%+0,46%−11,50%+9,00%–Julho+8,27%−3,94%+4,69%+3,27%–Agosto−3,44%−2,48%+6,16%−5,05%–Setembro−4,80%−6,57%+0,47%+0,71%–Outubro−0,69%−6,74%+5,45%−2,94%–Novembro+15,90%−1,53%−3,06%+12,54%–Dezembro+9,30%+2,85%−2,44%+5,38%–Acumulado+2,92%−11,93%+4,69%+22,28%–
Portanto, tanto no curto quanto no longo prazo, é possível criar estratégias de investimentos para ganhar mais, de acordo com uma boa análise de tendência do mercado.
No ano passado, o Ibovespa esteve entre as principais altas nos investimentos e índices que mais se desvalorizaram (sem considerar o reinvestimento dos dividendos). Observe no gráfico a seguir:
Lembrando que os resultados do passado não são garantias que o mesmo vai acontecer no futuro e que os investimentos de Renda Variável são mais arriscados que os demais.
Ações que mais subiram e caíram em 2023
De acordo com os dados apurados abaixo, é possível identificar as ações que mais subiram e caíram no último amp, oferecendo oportunidades para estratégias de ganhos no curto prazo, como o Swing Trade, operando comprado ou vendido.
Além disso, as ações que mais subiram podem apresentar um potencial de valorização no curto prazo, enquanto as que mais caíram podem representar uma oportunidade de compra a um preço mais baixo, com a expectativa de uma eventual recuperação do preço.
No entanto, é importante lembrar que a escolha das ações e a implementação de estratégias de investimento exigem uma análise cuidadosa e fundamentada no mercado de ações e nas empresas em que se deseja investir, e que o Swing Trade envolve riscos significativos e, por isso, requer boa Análise Técnica e apoio dos nossos Analistas. z
As ações que mais subiram e caíram no último ano (2023) foram:
Maiores altasMaiores baixasYduqs (YDUQ3)+123,19%Casas Bahia (BHIA3)–81,03%CSN Mineração (CMIN3)+118,84%Pão de Açúcar (PCAR3)–40,67%Ultrapar (UGPA3)+114,66%Minerva (BEEF3)–38,88%Petrobras (PETR4)+94,44%Petz (PETZ3)–36,74%Cyrela (CYRE3)+93,51%Alpargatas (ALPA4)–32,89%
Fonte: Valor Data/Valor Investe
Ações que mais subiram e caíram em 2022
Em uma análise mais estendida, também podemos identificar quais foram as companhias com o melhor desempenho no ano passado (ver tabela abaixo). Note que, tanto nas maiores altas quanto nas principais quedas, os valores demonstram o momento pelo qual passaram as empresas e a alta volatilidade do mercado.
Maiores altas de 2022Maiores quedas de 2022Cielo (CIEL3)+140,20%IRB Brasil (IRBR3)–83,56%Prio (PRIO3)+80,02%Americanas (AMER3)–82,69%BB Seguridade (BBSE3)+74,88%CVC (CVCB3)–78,61%Hypera (HYPE3)+65,00%Qualicorp (QUAL3)–78,50%Assaí (ASAI3)+51,70%Méliuz (CASH3)–77,38%Petrobras (PETR3)+47,73%BRF (BRFS3)–74,75%Petrobras (PETR4)+45,98%Magazine Luiza (MGLU3)–67,11%Sabesp (SBSP3)+44,77%Petz (PETZ3)–66,54%Copel (CPLE6)+38,88%Alpargatas (ALPA4)–65,96%Eletrobras (ELET6)+36,12%Braskem (BRKM5)–64,56%
Fonte: Valor Data
Lembrando que, assim como todo ativo de Renda Variável, a cotação das ações é determinada pela relação entre oferta e demanda, entre outros fatores que você conhecerá neste conteúdo.
Quais empresas e ações fazem parte do Ibovespa?
Criado em 1968, O Ibovespa representa uma carteira de ações para identificar como anda o mercado de empresas de capital aberto no Brasil.
O índice é composto por ações e units ponderadas pelo valor de mercado do free float e outros critérios. A sua composição é reavaliada 3 vezes por ano (janeiro, maio e setembro), em que a B3 decide quais empresas vão entrar ou sair do índice.
É importante destacar ainda que, por metodologia, não entram no Ibovespa: os BDRs (que tem seu índice próprio), “ações de empresas em recuperação judicial, regime especial de administração temporária, intervenção ou que sejam negociados em qualquer outra situação especial de listagem”.
Além disso, as chamadas penny stocks, isto é, papéis cotados abaixo de R$ 1, não podem fazer parte dessa seleção.
No mais, em relação ao peso, nenhuma companhia poderá representar mais de 20% do valor total do índice. Como veremos a seguir, apesar disso, alguns nomes concentram boa parte do peso do Ibovespa.
Ibovespa: composição da carteira atualizada em 2024
Hoje, o Ibovespa é composto por dezenas de empresas, cada uma com seu peso específico em relação ao total. O índice brasileiro tem a característica de ser muito desproporcional quanto a essa distribuição, especialmente pelas empresas de commodities e do setor financeiro.
Algumas companhias, como Vale, Petrobras, B3, Weg, Suzano, as elétricas e os grandes bancos concentram boa parte do peso do Ibovespa.
Por isso, movimentações bruscas nos preços desses setores tendem a causar grande variação no desempenho final do índice.
A composição atualizada da carteira do Ibovespa é a seguinte:
CódigoAçãoPart. (%)RRRP33R PETROLEUM0,367ALOS3ALLIANSCE0,499ALPA4ALPARGATAS0,079ABEV3AMBEV2,533ARZZ3AREZZO0,153ASAI3ASSAÍ0,840AZUL4AZUL0,152B3SA3B32,868BRAP4BRADESPAR0,237BRKM5BRASKEM0,269BRFS3BRF1,343CRFB3CARREFOUR0,283CCRO3CCR0,582CMIG4CEMIG0,866CIEL3CIELO0,290COGN3COGNA0,187CPLE6COPEL0,724CSAN3COSAN0,804CPFE3CPFL ENERGIA0,284CMIN3CSN MINERAÇÃO0,260CVCB3CVC BRASIL0,050CYRE3CYRELA 0,256DXCO3DEXCO0,104ELET3ELETROBRAS3,557ELET6ELETROBRAS0,529EMBR3EMBRAER1,163ENGI11ENERGISA0,699ENEV3ENEVA0,927EGIE3ENGIE BRASIL0,495EQTL3EQUATORIAL1,590EZTC3EZTEC0,060FLRY3FLEURY0,165GGBR4GERDAU1,163GOAU4GERDAU METALÚRGICA0,331NTCO3GRUPO NATURA0,666SOMA3GRUPO SOMA0,143HAPV3HAPVIDA0,769HYPE3HYPERA0,574IGTI11IGUATEMI 0,216IRBR3IRB BRASIL 0,165JBSS3JBS1,262KLBN11KLABIN0,773RENT3LOCALIZA1,985LREN3LOJAS RENNER0,692LWSA3LWSA0,085MGLU3MAGAZINE LUIZA0,203MRFG3MARFRIG0,149BEEF3MINERVA0,076MRVE3MRV0,119MULT3MULTIPLAN0,292PCAR3PÃO DE AÇÚCAR0,053PETR3PETROBRAS4,997PETR4PETROBRAS9,103RECV3PETRORECSA0,284PRIO3PETRORIO1,822PETZ3PETZ0,069RADL3RAIADROGASIL1,548RAIZ4RAIZEN0,173RDOR3REDE D OR1,441RAIL3RUMO1,160SBSP3SABESP1,304SANB11SANTANDER 0,470SMTO3SÂO MARTINHO0,193CSNA3CSN0,397SLCE3SLC AGRÍCOLA0,170SUZB3SUZANO1,896TAEE11TAESA0,365VIVT3TELEFÔNICA0,950TIMS3TIM0,675TOTS3TOTVS0,672TRPL4TRANSM. PAULISTA0,469UGPA3ULTRAPAR1,332USIM5USIMINAS0,193VALE3VALE12,602VAMO3VAMOS0,142VBBR3VIBRA1,240WEGE3WEG2,780YDUQ3YDUQS0,201
Notícias sobre o Ibovespa: o que mexe com os mercados?
Acompanhar as notícias sobre o Ibovespa e o que mexe com os mercados é fundamental para quem deseja investir em ações ou outros ativos financeiros.
As notícias econômicas e políticas, os resultados financeiros das empresas, as mudanças nas políticas governamentais e os eventos internacionais que afetam os mercados globais são alguns dos fatores que podem influenciar a variação dos preços das ações e do próprio Ibovespa.
Portanto, é importante estar sempre atualizado sobre essas informações para tomar decisões informadas de investimento. Além disso, acompanhar as notícias pode ajudar a identificar tendências e oportunidades de investimento, bem como a evitar riscos desnecessários.
Por isso, é recomendável que os investidores acompanhem regularmente o que está acontecendo na economia e nos mercados financeiros em geral. Veja, a seguir, os principais fatores que mexem com o desempenho das ações no mercado e, consequentemente, com a variação do Ibovespa.
Fatores que influenciam a oscilação do Ibovespa
Os principais fatores que vão mexer com o patamar do Ibovespa são:
Forças de oferta e demanda no mercado.
Situação atual e perspectivas econômicas e curto e longo prazos, além de crises e períodos de crescimento do PIB.
Alterações na taxa Selic, determinando a maior ou menor atratividade das Renda Fixa e Variável.
Confiança dos investidores estrangeiros no Brasil e estabilidade político-econômica (risco-Brasil).
Eventos internacionais, especialmente em países com fortes relações com o Brasil.
Resultados (lucros e prejuízos) apresentados nas 4 temporadas de balanços do ano.
Morning Call da Toro Investimentos
Acompanhar o Morning Call da Toro Investimentos pode ser uma excelente forma de se manter bem informado sobre o mercado financeiro e a tendência para o Ibovespa.
Todos os dias, às 8h40 da manhã, você tem acesso ao conteúdo mais atualizado no nosso blog e também ao vivo no YouTube da Toro.
Esse resumo diário, produzido pelos Analistas da Toro, traz uma visão detalhada do mercado, apresentando as principais notícias econômicas e políticas do dia, bem como a expectativa para o pregão da Bolsa de Valores.
Além disso, nossos especialistas em investimentos e trading oferecem insights valiosos sobre as ações que podem se destacar no pregão, a provável direção do dólar e do índice, ajudando os investidores a identificar oportunidades de aplicações e operações.
Live de Day Trade ao Vivo
Se você busca as melhores dicas de trading e os Analistas mais capacitados te acompanhar durante o pregão da Bolsa de Valores, a melhor pedida é também contar com a Toro.
Uma excelente alternativa é a live Day Trade ao Vivo da Toro, transmitida gratuitamente no YouTube, de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas.
E o melhor de tudo, você pode compartilhar suas experiências, análises, tirar dúvidas e ainda conhecer outros traders! Nossos Analistas estão sempre prontos para comentar sobre as principais mudanças nesse cenário e ainda tirar suas dúvidas. Então, não perca tempo e junte-se a nós para vivenciar essa jornada de sucesso no trading:
Calendário econômico
Por fim, o calendário econômico do dia é uma ferramenta que traz informações sobre os principais eventos econômicos e políticos que acontecerão durante o dia, como divulgação de indicadores econômicos, anúncios de resultados corporativos, discursos de autoridades e outras notícias relevantes.
Tais eventos têm impacto direto no mercado financeiro, podendo influenciar a oscilação do Ibovespa. Por isso, é importante se atentar aos fatos e dados do dia para acompanhar de perto essas notícias para tomar decisões mais assertivas.
Os principais eventos e dados de hoje são:
Fonte: Investing
Como a cotação da Bolsa influencia o Brasil?
Em que sentido o Ibovespa influencia o Brasil? Ao contrário do que muita gente pensa, a Bolsa de Valores não é somente um ambiente especulativo e a direção do Ibovespa pode ter relação direta com o desempenho da economia brasileira e com a vida das pessoas.
A Bolsa de Valores é uma ferramenta importante para o financiamento de empresas, permitindo que elas levantem recursos para investimentos, expansão de negócios e geração de empregos.
O desempenho das empresas listadas está diretamente relacionado à economia, e uma queda significativa pode afetar a confiança dos investidores, levando a uma redução no fluxo de recursos e dificultando a captação de investimentos pelas companhias e até mesmo pelo governo.
Entre outros impactos destacam-se:
Dinheiro externo: a oscilação do Ibovespa pode influenciar o fluxo de investimentos estrangeiros no país.
Tempos de crescimento: a valorização do índice pode representar também que o consumo está elevado e a expectativa de lucros das empresas é maior.
Quebra de confiança: a queda no valor do Ibovespa pode causar uma perda de confiança dos investidores, afetando negativamente a capacidade do país se financiar, reduzindo a entrada de dólares e alterando o valor do real.
Efeito cascata: empresas listadas na Bolsa também podem ir à falência ou obter grandes crescimentos, causando um efeito cascata, pois elas dependem de muitos fornecedores e financiadores.
Atuação do governo: o desempenho do Ibovespa pode influenciar a política econômica do governo, com medidas sendo tomadas para estabilizar o mercado financeiro e impulsionar a economia.
Além disso, o mercado de ações pode ser utilizado para investimentos de longo prazo, como a aquisição de ações de empresas que distribuem dividendos, proporcionando uma renda extra para os investidores.
Quais são os outros índices da Bolsa de Valores?
A Bolsa de Valores é um ambiente complexo e diversificado, e além do Ibovespa, existem diversos outros índices que medem o desempenho das empresas listadas na bolsa.
Cada um desses índices possui suas próprias características e metodologias de cálculo, e podem ser úteis para diferentes tipos de investidores e estratégias de investimento.
Neste tópico, vamos explorar alguns dos principais índices da Bolsa de Valores brasileira, suas diferenças e como eles podem ser utilizados para auxiliar nas tomadas de decisão dos investidores.
Os principais são:
Small Caps (SMLL)
Índice que mede o desempenho das ações de empresas com menor capitalização e liquidez, as chamadas Small Caps.
IBrX 100 e IBrX 50
O IBrX 100 é um índice que mede o desempenho das 100 ações mais negociadas na Bolsa de Valores, enquanto o IBrX 50 reúne as 50 empresas de maior negociabilidade.
Índice Brasil Amplo (IBrA)
Avalia o retorno das ações de todas as empresas listadas na B3, sem restrições de setores ou volume de negociações.
Dividendos (IDIV)
Acompanha o desempenho das empresas que pagam os maiores dividendos e juros sobre o capital próprio na Bolsa de Valores brasileira.
Energia Elétrica (IEE)
Mede o desempenho das empresas do setor elétrico mais representativas da Bolsa brasileira.
Imobiliário (IMOB)
Reflete o desempenho médio das ações das empresas do setor imobiliário: exploração de imóveis e construção civil.
Materiais básicos (IMAT)
Acompanha a variação dos principais ativos do setor de materiais básicos, como mineração e siderurgia, negociados na B3.
Consumo (ICON)
Índice setorial da B3 que mede o desempenho das empresas do setor de consumo cíclico, consumo não cíclico e saúde, como varejistas, alimentos e bebidas etc.
Commodities (ICB)
Mede o desempenho das principais commodities, como soja, milho, algodão e petróleo, e é utilizado como referência para investimentos em produtos agropecuários e de energia.
Financeiro (IFNC)
Composto pelas ações das empresas do setor financeiro listadas na B3, como bancos, serviços financeiros diversos, previdência e seguros.
Agronegócio (IAGRO)
Indicador de desempenho médio que acompanha a variação das ações das empresas ligadas ao setor do agronegócio.
Sustentabilidade (ISE)
Avalia o desempenho das empresas listadas na Bolsa de Valores brasileira em termos de sustentabilidade socioambiental.
Além desses, outro importante índice que merece destaque é o IFIX, o indicador que acompanha a performance dos Fundos Imobiliários listados na B3. Ele é composto pelos ativos mais negociados e representa a média ponderada dos rendimentos dos FIIs nos últimos 12 meses, além da valorização das cotas. É utilizado por investidores como referência para avaliar o desempenho desse mercado.
Hoje, existam dezenas de índices de mercado na Bolsa e as empresas gostam e comemoram quando deles fazem parte.
Isso ocorre por que aumenta sua visibilidade no mercado e pode atrair mais investidores interessados em seus papéis. Além disso, fazer parte de índices reconhecidos pelo mercado pode conferir maior credibilidade e reputação à empresa, o que pode gerar benefícios a longo prazo. Para conhecer os demais índices, acesse a página da B3.
O que é o índice Ibovespa futuro?
Focado no trading, o índice Ibovespa futuro é um contrato negociado na Bolsa de Valores brasileira que permite aos investidores comprar ou vender ações do Ibovespa a um preço futuro pré-determinado.
Ele funciona como uma especulação sobre o desempenho futuro do índice, permitindo que os investidores possam ganhar dinheiro com a variação do mercado de ações sem a necessidade de comprar ou vender as ações individualmente.
É importante ressaltar que negociar contratos futuros envolve riscos e é necessário ter conhecimento prévio do mercado e de suas particularidades.
O que é o mini-índice?
O mini-índice é um contrato negociado na Bolsa que representa uma fração do índice Ibovespa. Ele é composto por uma quantidade menor de ações em comparação ao índice cheio que vimos anteriormente, o que faz com que o valor do mini-índice seja proporcional a uma fração deste.
Essa fração é de 20%, o que significa que cada oscilação de 1 ponto no Ibovespa equivale a R$0,20 centavos de lucro ou prejuízo. Assim sendo, você precisa de menos dinheiro para operar o mini-índice do que precisaria para o índice cheio, respeitando a Margem de Garantia.
Por exemplo, se o Ibovespa subir 100 pontos em um determinado dia, um investidor que possua um contrato de mini-índice terá um lucro de R$20 (100 x R$0,20). Por outro lado, se o Ibovespa cair 50 pontos, o mesmo investidor terá um prejuízo de R$10 (50 x R$0,20).
O mini-índice é uma alternativa para investidores que desejam operar com valores menores e exposição reduzida aos riscos do mercado de ações. Porém, é importante lembrar que contratos futuros envolvem riscos e é necessário ter conhecimento prévio de suas particularidades de boa Análise Técnica e controle emocional.
Conforme mencionado anteriormente, o local na B3 onde ocorrem as transações de contratos futuros é conhecido como Mercado Futuro. Neste ambiente, são realizadas negociações envolvendo contratos de compra ou venda de ativos com vencimento em uma data futura.
Antes de prosseguir, assista ao vídeo a seguir para entender melhor como funciona o Mercado Futuro:
Como investir na Bolsa de Valores?
Já para quem deseja explorar outras alternativas no mercado além do Mercado Futuro, há uma gama de ativos muito interessantes para montar uma carteira rentável e diversificada.
A Bolsa de Valores pode ser considerada um meio de enriquecimento e acúmulo de patrimônio, pois, ao investir em ações de empresas rentáveis, é possível obter lucros expressivos e crescentes, gerando renda passiva e aumentando o patrimônio ao longo do tempo.
Hoje, a maioria das negociações é feita pela internet, do conforto da sua casa. Isso porque o antigo pregão ao vivo evoluiu, graças à tecnologia, e se transformou no pregão online, o que tornou a Bolsa mais acessível para qualquer pessoa que quisesse investir.
Por que investir na Bolsa de Valores?
Entre as vantagens de investir na Bolsa de Valores, destacam-se:
Maior potencial de retorno.
Grande número de produtos disponíveis.
Possibilidade de diversificar a carteira e o risco.
Gerar renda passiva.
Investir com Corretagem Zero.
Valores iniciais baixos.
Comprar e vender quando quiser.
Colocar tudo isso em prática de um jeito simples e fácil pode levar apenas alguns minutos. Na Toro, quando você acessa as informações de Bolsa, você encontra recomendações das melhores oportunidades agora, já sabendo o lucro ou o prejuízo estimado para cada investimento.
Além disso, aqui na Toro, você encontra oportunidades selecionadas pelos nossos Analistas e investe com poucos cliques, já sabendo todo o estudo que os especialistas fizeram sobre o ativo.
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Rentabilidade histórica do Ibovespa
Mas, afinal, acompanhar a performance do Ibovespa é uma boa alternativa? Confira, no gráfico a seguir, o desempenho do índice ano a ano contra o rendimento de 100% do CDI e comparado com a inflação. Isso sem considerar o reinvestimento dos dividendos:
Em 11 dos últimos 21 anos, o Ibovespa superou a inflação. Mas esse olhar traz uma conclusão apenas superficial, uma vez que, no longo prazo, precisamos observar também os valores acumulados.
De 2000 a 2022, o Ibovespa subiu mais de 542% contra 310% de inflação acumulada no mesmo período.
Em outras palavras, se você tivesse uma carteira com as ações ou um ETF que meramente acompanhassem o desempenho do Ibovespa em todos esses anos, teria uma rentabilidade semelhante e venceria a inflação com sobras.
Quais são as melhores formas de investir na Bolsa e no Ibovespa?
Tudo o que você precisa para investir na Bolsa de Valores hoje basicamente é:
Conhecer os principais e melhores produtos financeiros.
Abrir conta grátis em uma corretora de valores.
Saber onde e quando investir com ajuda de experts.
Confira as principais possibilidades de ativos de Renda Variável para começar:
Ações livres: representam uma fração do capital social de uma empresa. Ao comprá-las diretamente, o investidor se torna um sócio da empresa e participa dos seus lucros e valorização das cotações.
Fundos de Ações: investem em ações de empresas listadas na B3. O investidor aplica seu dinheiro no Fundo e tem a estratégia da carteira montada e monitorada por um gestor profissional.
BDRs: recibos de empresas negociadas no exterior. Na prática, as ações estrangeiras são compradas e depositadas por um custodiante fora do Brasil. Ao investir em BDRs, o investidor tem a possibilidade de investir em empresas de outros países.
ETFs: Fundos de Investimento passivos que replicam índices de mercado, como o Ibovespa, por exemplo. Ao investir em um ETF, o investidor está comprando, indiretamente, uma cesta de ações diversificada.
Fundos Multimercados: combinam diferentes ativos, inclusive ações, permitindo aos investidores diversificarem suas carteiras e terem acesso à Bolsa de forma mais simples e com gestão profissional.
Mercado Futuro: são contratos que estabelecem a compra ou venda de um ativo em uma data futura, a um preço pré-determinado. Os contratos futuros podem ser negociados na Bolsa e são utilizados para proteção ou especulação.
É importante lembrar que investir na Bolsa de Valores envolve riscos e é necessário estudar bem cada produto, bem como conhecer seu perfil de investidor antes de comprar.
Além disso, é fundamental contar com a ajuda de profissionais especializados no assunto, como os Assessores de Investimentos da Toro.
Quais são os principais ETFs do Ibovespa?
Como vimos, os ETFs podem ser uma boa alternativa para seguir o desempenho geral da Bolsa de Valores e o Ibovespa hoje, isso sem precisar comprar cada ação individualmente.
Cada ETF tem suas próprias características únicas, e os investidores devem considerar seus objetivos de investimento e perfil de risco antes de escolher um para investir. No entanto, todos eles oferecem uma forma conveniente e eficiente de se expor ao mercado acionário por meio de um único instrumento financeiro.
Os principais ETFs do Ibovespa são:
CódigoETFBOVA11Ishares IbovespaBOVV11It Now Ibovespa Fundo De ÍndiceBOVX11Trend Ibovespa
Lembrando que nenhum dos ativos citados nesse conteúdo representa uma recomendação de compra ou necessariamente expressa a opinião dos especialistas da Toro.
Se você está em busca de informações e análises financeiras precisas e atualizadas, você não pode perder a oportunidade de conhecer as carteiras recomendadas pelos Analistas da Toro Investimentos.
Essas carteiras foram cuidadosamente elaboradas por uma equipe de especialistas em investimentos, que utilizam diversas estratégias e ferramentas para selecionar os melhores ativos.
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