Golpe do Imposto de Renda: aprenda a identificar falsas comunicações da Receita Federal

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Resumo do texto

  • Entenda como funcionam os golpes do Imposto de Renda;
  • Descubra se a Receita Federal manda comunicações por e-mail; 
  • Saiba como verificar a veracidade de um e-mail da Receita Federal;
  • Confira nossas dicas para se proteger do Golpe do Imposto de Renda por e-mail;
  • Veja como cuidar da segurança dos seus dados com os conteúdos do PagBank.

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Você já ouviu falar sobre o golpe do Imposto de Renda? O período de envio das declarações é um momento crítico para milhões de brasileiros. Não bastassem os cuidados com o processo em si, também é preciso redobrar a atenção com criminosos, que aproveitam a época para enganar os contribuintes e causar prejuízos financeiros.

Em 2024, um levantamento realizado pela Associação de Defesa de Dados Pessoais e do Consumidor (ADDP) apontou que o número de crimes digitais cresceu 45% em relação ao ano anterior, totalizando cerca de cinco milhões de golpes. Durante a temporada de declaração do Imposto de Renda, muitas dessas fraudes simulam comunicações da Receita Federal.

Por isso, preparamos um conteúdo exclusivo para que você entenda como funcionam os principais golpes do Imposto de Renda, consiga verificar se um e-mail da Receita é verdadeiro e conheça dicas práticas para proteger os seus dados. Leia até o final e saiba como evitar cair em armadilhas.

Como funcionam os golpes do imposto de renda?

Os golpes relacionados ao Imposto de Renda seguem um padrão: os criminosos usam a identidade visual da Receita Federal para enganar as vítimas e criam mensagens falsas, sites fraudulentos e aplicativos maliciosos

O objetivo é induzir o contribuinte a fornecer informações pessoais, como CPF, senhas e dados bancários, que podem ser usados para roubo de identidade ou transações financeiras fraudulentas.

A técnica mais utilizada nesses golpes é o phishing, um tipo de fraude em que mensagens falsas tentam convencer a vítima a clicar em links suspeitos ou baixar arquivos maliciosos. 

Com a proximidade do período de entrega das declarações e o aumento alarmante no número de fraudes financeiras no Brasil, é fundamental conhecer as principais táticas dos criminosos. 

A seguir, veja detalhes sobre os golpes mais frequentes envolvendo o Imposto de Renda e como evitá-los.  

Erro na declaração do IR

Os criminosos enviam e-mails falsos informando que o contribuinte cometeu erros na declaração e precisa corrigir os dados. 

Essas mensagens imitam a identidade visual da Receita Federal, usam a sigla do órgão no assunto e incluem um link para um suposto documento em PDF com instruções para a regularização.

Porém, ao clicar no link, o indivíduo é redirecionado para um site fraudulento, onde os golpistas solicitam CPF, senha do portal Gov.br e dados bancários. Além disso, esses sites podem instalar malwares nos dispositivos, capturando senhas e outras informações sigilosas.

Esse golpe é um exemplo de phishing, uma técnica em que criminosos se passam por instituições confiáveis para enganar suas vítimas. Eles usam e-mails, mensagens e sites para parecerem legítimos, induzindo o usuário a fornecer seus dados ou baixar arquivos maliciosos.

Nesse caso, é importante saber que a Receita Federal não envia e-mails para solicitar a correção de declarações por meio de links. Para verificar possíveis pendências, acesse diretamente o Portal e-CAC e consulte a aba “Pendências de Malha“.

Antecipação da restituição

Esse golpe aproveita a expectativa dos contribuintes em receber a restituição do IR. Os criminosos enviam mensagens informando que a vítima pode adiantar o recebimento do valor restituído a partir do preenchimento de um cadastro ou do pagamento de uma taxa.

As mensagens são enviadas por e-mail, SMS ou WhatsApp com a identidade visual da Receita Federal, para parecerem autênticas. Algumas ainda direcionam a vítima para sites falsos que solicitam seus dados bancários.

Na realidade, a Receita Federal não antecipa restituições e é impossível acelerar o procedimento oficialmente. O que existe são empréstimos bancários em que a restituição é usada como garantia, mas este é um serviço de instituições financeiras, não da Receita.

Correspondência com uso indevido do nome

A Receita Federal fez um alerta para o retorno de um golpe que usa correspondências fraudulentas para enganar os contribuintes. Eles enviam cartas falsas com o assunto “Intimação para regularização de dados cadastrais”, com o objetivo de obter informações fiscais e bancárias das vítimas.

As cartas chegam pelos Correios e simulam uma comunicação oficial da Receita Federal, com:

  • Logotipo e linguagem similares às da Receita Federal;
  • Instruções para acessar um site falso;
  • Tentativa de obter dados sigilosos do destinatário.

Para se proteger, ignore a intimação e não acesse o endereço indicado. Denuncie o golpe à Receita Federal e às autoridades, e, caso tenha sido vítima, registre a ocorrência na Delegacia de Polícia Civil Especializada.

Falso pagamento de restituição

Outra fraude frequente é a notificação falsa de depósito da restituição do IR. O golpista envia uma mensagem informando que a restituição foi processada e até fornece um comprovante falso

Para dar mais credibilidade, os criminosos mencionam datas específicas e valores exatos, simulando um pagamento real. No entanto, quando a vítima clica no link para visualizar o suposto “comprovante”, é levada a um site falso, que pode roubar informações bancárias ou instalar vírus no dispositivo.

Por isso, consulte a sua restituição somente no site oficial da Receita Federal ou pelo Portal e-CAC. Se houver um pagamento legítimo, ele vai aparecer no extrato da sua declaração.

Aplicativo falso da Receita

Recentemente, criminosos passaram a criar aplicativos falsos para enganar os contribuintes. Esses apps maliciosos aparecem em lojas de aplicativos não oficiais e até mesmo em plataformas conhecidas, como a Play Store e a App Store, com nomes e logotipos parecidos com os do app oficial da Receita Federal.

Quando baixa e usa esses aplicativos, a vítima acaba fornecendo dados pessoais e bancários diretamente aos golpistas, além de instalar malwares que comprometem a segurança do seu dispositivo.

Para evitar riscos, baixe o aplicativo disponível no site da Receita Federal e use apenas essa página para fazer a sua declaração. O app está disponível para Android  e para IOS, ou ainda no portal Meu Imposto de Renda.

A Receita Federal manda e-mail?

Muitas pessoas têm dúvidas sobre se a Receita Federal realmente envia comunicações por e-mail. A resposta é: sim, mas com restrições

O órgão pode enviar mensagens para informar sobre pendências fiscais, prazos e notificações, mas nunca solicita dados pessoais, senhas ou pagamentos. É importante ressaltar que os e-mails legítimos sempre direcionam o contribuinte ao Portal e-CAC, onde é possível conferir as notificações na Caixa Postal do Domicílio Tributário Eletrônico (DTE).

Portanto, caso receba um e-mail suspeito, não clique em links e verifique a autenticidade da comunicação diretamente no portal da Receita.

Como saber se o e-mail da Receita Federal é verdadeiro?

Preparamos algumas orientações simples que indicam como saber se o e-mail da Receita Federal é verdadeiro:   

  • Verifique o remetente: e-mails oficiais vêm de endereços com domínio “@rfb.gov.br”;
  • Acesse o e-CAC: qualquer notificação real também estará disponível na Caixa Postal do DTE;
  • Não clique em links diretos: acesse manualmente o site da Receita Federal para confirmar as informações;
  • Nunca forneça dados por e-mail: a Receita não solicita CPF, senhas ou pagamentos por mensagens eletrônicas.

Se ainda assim você tiver dúvidas, consulte diretamente o site oficial do órgão.

Dicas para se proteger do Golpe do Imposto de Renda por e-mail!

Os golpes digitais estão cada vez mais sofisticados, e o phishing ainda é uma das principais ameaças. Para não se tornar um alvo, é fundamental estar alerta e adotar medidas de segurança.

Confira 8 dicas para identificar e-mails maliciosos e proteger seus dados ao lidar com mensagens relacionadas ao Imposto de Renda.

1. Cuidado com links que dizem ser de órgãos oficiais

Se você receber um e-mail ou mensagem informando pendências na declaração, restituição disponível ou erros no Imposto de Renda, não clique em nenhum link antes de verificar a autenticidade da comunicação. 

Para se proteger, acesse o site da Receita Federal digitando manualmente o endereço www.gov.br/receitafederal no seu navegador. Se houver dúvidas, consulte o Portal e-CAC para verificar se realmente existe alguma pendência.

2. Pesquise os canais oficiais de comunicação da instituição

Antes de tomar qualquer ação com base em um e-mail recebido, é indispensável verificar os canais oficiais da Receita Federal. Isso porque, embora os criminosos usem endereços de e-mail falsificados para conferir credibilidade às mensagens, os remetentes não correspondem ao domínio oficial do governo.

Se um e-mail pedir atualização de dados, pagamento de taxas ou acesso a um portal, confira se esta informação também está disponível no Portal e-CAC ou no site da Receita Federal.

O único canal oficial para acompanhar a sua declaração é o Portal e-CAC. Acesse diretamente esse site para conferir qualquer pendência antes de responder a qualquer mensagem suspeita.

3. Não abra arquivos anexados

E-mails fraudulentos costumam conter anexos em formatos como PDF, ZIP ou EXE, que geralmente estão infectados com softwares maliciosos, como vírus. Quando abertos, esses arquivos instalam programas que roubam suas informações bancárias, capturam senhas ou sequestram dados do computador.

Muitos desses e-mails afirmam que o arquivo contém comprovantes de pagamento, detalhes sobre a restituição ou instruções para corrigir erros na declaração. No entanto, a Receita Federal não envia arquivos anexos por e-mail.

Caso você receba um e-mail com anexo e não tenha solicitado nenhum documento da Receita, não abra o arquivo e exclua a mensagem imediatamente.

4. Não coloque dados pessoais em sites desconhecidos

Golpistas criam páginas falsas que se passam por sistemas do governo para coletar CPF, senhas e informações bancárias. Quando você preenche esses formulários, entrega seus dados diretamente aos criminosos, que podem usá-los para fraudes financeiras ou roubo de identidade.

Os sites falsos normalmente têm endereços parecidos com os oficiais, mas apresentam erros sutis na grafia ou domínios desconhecidos, como “.com” em vez de “.gov.br”.

Sempre verifique o endereço do site antes de inserir qualquer dado. A Receita Federal usa apenas domínios terminados em “.gov.br”.

5. Mantenha um antivírus instalado nos dispositivos

Softwares de segurança são fundamentais para detectar e barrar ameaças antes que causem danos aos seus dispositivos. Um bom antivírus é capaz de identificar links suspeitos, bloquear arquivos maliciosos e impedir a instalação de programas indesejados.

Mesmo que um e-mail fraudulento passe despercebido, o antivírus atua como uma camada extra de proteção e impede o acesso a páginas maliciosas.

6. Use redes de Wi-Fi seguras para acessar suas contas

Quando você for acessar informações fiscais, evite usar redes de Wi-Fi públicas, como as de shoppings, cafés e aeroportos. Elas não são protegidas e facilitam a ação de hackers na interceptação de dados transmitidos entre o seu dispositivo e os servidores.

Prefira usar redes privadas e seguras para acessar o Portal e-CAC ou qualquer outro serviço que envolva seus dados pessoais e financeiros.

7. Ative a autenticação em dois fatores

A autenticação em dois fatores (2FA) adiciona uma camada extra de segurança às suas contas. Mesmo que um criminoso descubra sua senha, ele não conseguirá acessar sua conta sem um segundo código – enviado a você por SMS, aplicativo autenticador ou e-mail.

Essa forma de proteção impede que hackers usem suas credenciais roubadas para acessar serviços como o Gov.br ou o Portal e-CAC.

É recomendado ativar o 2FA nos seus aplicativos bancários, e-mails e no Portal Gov.br para reduzir os riscos.

8. Desconfie de mensagens com tom de urgência

Golpes de phishing costumam criar um sentimento de pressa para induzir o usuário ao erro. Mensagens que dizem “regularize sua situação agora”, “último aviso” ou “seu CPF será bloqueado sempre podem ser tentativas de fraude.

Os criminosos sabem que, ao impor um prazo curto, as vítimas ficam mais propensas a agir impulsivamente sem verificar a autenticidade da mensagem.

Sempre desconfie de mensagens alarmantes e verifique se há alguma pendência diretamente nos canais oficiais.

Cuide da segurança dos seus dados com as dicas do PagBank!

A cada ano, os golpes digitais se tornam mais sofisticados e difíceis de identificar. Os criminosos estão sempre em busca de novas formas de enganar as pessoas e usam tecnologias avançadas para roubar informações pessoais e aplicar fraudes financeiras. 

Por isso, adotar medidas preventivas e se manter bem informado são passos essenciais para proteger seu dinheiro e seus dados.

O PagBank se preocupa com a sua segurança e desenvolve ferramentas e conteúdos educativos para ajudar você a evitar fraudes.  Temos, inclusive, uma seção inteiramente dedicada à sua proteção contra golpes, fraudes e outros esquemas.  

Para resguardar suas contas, senhas e transações financeiras, acesse o Hub de Segurança do PagBank

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