Resumo do texto
O que são e como funcionam as operações compromissadas?
Conheça os diferentes tipos de operações;
Saiba quais são os impostos aplicados nelas.
Você já ouviu falar em operações compromissadas? Essa é uma modalidade de investimento que possibilita diversificar a sua carteira e conseguir uma rentabilidade extra com a renda fixa.
A primeira lição que todo investidor deve aprender é a importância da diversificação de sua carteira de investimentos, pois as vantagens são incontestáveis. Variar onde você aplica o seu dinheiro é fundamental para garantir mais segurança e otimizar seus retornos. É possível fazer isso através de ativos alternativos, como é o caso das operações compromissadas.
Esta estratégia todo investidor precisa conhecer! É como se você emprestasse seus títulos de renda fixa por uma taxa de 80% a 85% do CDI, um lucro a mais do que o seu investimento prometia. Quer saber como isso funciona? Confira tudo sobre as operações compromissadas a seguir.
O que são Operações Compromissadas?
Operações compromissadas envolvem a venda e recompra de títulos de renda fixa. As instituições financeiras vendem títulos com uma recompra futura garantida e os investidores compram esses títulos, recebem juros e devolvem na data acordada.
Elas não são um título em si, mas um acordo de recompra. Muito usadas por fundos de renda fixa, as operações compromissadas garantem liquidez e segurança para ambas as partes. Os títulos usados vão desde CDBs até debêntures. A natureza dessas atividades reflete empréstimos de curto prazo com retorno definido.
Como funcionam as Operações Compromissadas?
O processo das operações compromissadas funciona em duas etapas:
Primeira etapa
A primeira etapa de uma operação compromissada começa com a venda. Uma instituição financeira vende um título que possui, mas não é emitido a um investidor. O acordo inclui a compra de volta desse título em um prazo pré-estabelecido. Esta fase é conhecida como “operação de ida”. O título sai do vendedor e entra na carteira do investidor.
Segunda etapa
Na segunda etapa, ocorre a “operação de volta”. O vendedor recompra o título no prazo combinado, pagando ao investidor o valor principal mais os juros. Essa recompra cumpre o acordo inicial. O título retorna à instituição e o investidor recebe o valor prometido.
Mas por que alguém – um banco ou instituição financeira – alugaria seus títulos? Apostando contra a curva de juros, um investidor pode usá-las como empréstimo e conseguir alavancagem em algumas operações. Para isso, ao invés de comprar os títulos, ele faz esse “aluguel”.
Tipos de operações compromissadas
Além das etapas, é possível separar as operações compromissadas de acordo com tipos específicos. Cada um deles possui detalhes e dinâmicas próprias:
Compromissada Genérica
Na compromissada genérica, o título é revelado ao investidor após a transação. A taxa de juros é prefixada.O investidor não sabe qual é o título até a conclusão da operação. É uma escolha comum para quem busca diversificação.
Compromissada Específica
Na compromissada específica, o título e a taxa de juros são conhecidos previamente. Investidor e vendedor acordam os detalhes antes da venda. A taxa é fixa e o investidor sabe o que está comprando desde o início.
Compromissada Dirigida
A compromissada dirigida tem taxa de juros pós-fixada. O título é informado antes da aplicação e o retorno está atrelado a algum índice financeiro, como a taxa Selic ou o CDI, sendo a taxa de juros futura a única incerteza no acordo.
Compromissada Migração
Na compromissada migração, a operação de ida e volta ocorre em mercados diferentes. Pode ser entre a SELIC e a B3, ou vice-versa. O título é vendido em um sistema e recomprado em outro. A taxa pode ser prefixada ou pós-fixada, dependendo do acordo.
Títulos disponíveis nas Operações Compromissadas
Os títulos usados nas operações compromissadas variam e incluem CDBs, LCI e LCA, além de títulos públicos e outros ativos de renda fixa permitidos pela regulamentação do Conselho Monetário Nacional (CMN). Os investidores devem escolher com base em seus objetivos e perfil de risco.
Quais são as tributações das Operações Compromissadas?
Como toda aplicação financeira, há impostos a serem pagos de acordo com a lucratividade das operações compromissadas:
Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)
O IOF incide sobre operações de curto prazo, com uma alíquota regressiva que diminui até isentar após 30 dias. O impacto do IOF reduz o retorno para investimentos de curtíssimo prazo.
Esse imposto será pago se as operações compromissadas durarem 30 dias, da compra do título até o saque, data a partir da qual essa taxa ficará zerada. Dependendo do lastro vinculado à operação há isenção de IOF – algo que o destaca como um produto de altíssima liquidez.
Dia
Alíquota de IOF
1
96%
15
50%
30
0%
Imposto de Renda
O Imposto de Renda segue a tabela regressiva de renda fixa. Quanto maior o prazo do investimento, menor a alíquota. Esse valor será aplicado ao título, e não ao compromisso em si.
Prazo
Alíquota de IR
Até 180 dias
22,5%
181 a 360 dias
20%
361 a 720 dias
17,5%
Acima de 720 dias
15%
Afinal, vale a pena investir nesse ativo?
Avaliar se as operações compromissadas são um investimento válido depende dos objetivos financeiros e do perfil do investidor. Elas podem ser uma opção para diversificar e gerenciar liquidez com segurança.
Por outro lado, a rentabilidade pode ser menor do que algumas opções na renda variável. Investidores devem ponderar segurança x retorno, além de considerar o prazo e a tributação ao fazer essa escolha.
Invista em Compromissadas no PagBank!
O PagBank oferece um catálogo diversificado de opções em renda fixa, adequado para diferentes perfis de investidores. E entre essas possibilidades estão as Operações Compromissadas. Rendendo de 80% a 85% do CDI como uma rentabilidade extra de títulos que você já possui, elas são oportunidades únicas para o investidor.
Não deixe para depois! Veja como:
Contato com assessor: para investir nas Compromissadas do PagBank, é preciso entrar em contato com o seu assessor de investimentos;
Seleção do produto: ele vai te informar sobre os títulos disponíveis e as principais características da aplicação;
Definição do valor a investir: informe quanto deseja aplicar, observando os limites de valor mínimo e máximo estabelecidos;
Confirmação da operação: após escolher o valor, confirme a operação e acompanhe a rentabilidade diária do seu investimento.