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Você sabia que morar sozinho é uma das etapas mais transformadoras da vida? Essa é uma decisão que traz independência e que funciona como uma excelente oportunidade para se autoconhecer.
Entre as novas responsabilidades que você precisará assumir está a gestão das suas finanças. Por isso, saber quanto custa morar só é o primeiro passo para começar a se preparar do jeito certo.
Quer descobrir quanto custa morar sozinho? Continue a leitura e confira!
Vale a pena morar sozinho?
A experiência de morar sozinho pode ser incrível, mas também tem algumas desvantagens que você precisa considerar.
Na parte dos benefícios, uma das maiores vantagens é a liberdade que você passa a ter. Sendo o único responsável pelo lar, você pode montar o espaço como quiser, decidir os próprios horários e criar os próprios hábitos.
Essa experiência também traz muita autonomia e ajuda a desenvolver diversas habilidades — desde realizar tarefas domésticas até ter mais independência ou organização.
Por outro lado, morar sozinho pode ser desafiador. A solidão dessa experiência pode te afetar, bem como a necessidade de assumir todas as responsabilidades — incluindo as financeiras.
Então é importante ponderar essa decisão. Você se sente pronto para dar esse próximo passo e experimentar o que essa fase tem a oferecer? Se isso estiver alinhado com as suas prioridades e possibilidades, essa pode ser uma excelente escolha, até mesmo para o seu crescimento pessoal.
O que considerar antes de morar sozinho?
Se você está realmente pensando em morar sozinho, é hora de conhecer quais fatores precisam fazer parte da sua decisão. Assim, você poderá começar a se preparar desde já.
Confira!
Estabilidade financeira
O primeiro passo é avaliar a situação das suas finanças. Você tem uma fonte de renda estável? Você tem os recursos necessários para se mudar no momento ou será preciso esperar?
Também é essencial considerar se você conseguirá manter suas contas mensais com a sua fonte de renda atual. Dependendo do caso, pode ser necessário primeiro juntar a quantia necessária para só depois pensar em se mudar.
Estado emocional
Também é preciso avaliar seu grau de estabilidade emocional, sabia? É hora de se perguntar se você realmente está pronto para assumir as tarefas de casa e lidar com todas as responsabilidades que vêm com a decisão.
Você também precisa analisar como você se sentirá ao sair de casa. Se você mora atualmente com seus pais, por exemplo, é essencial considerar os efeitos nas suas emoções diante da mudança na rotina e da dinâmica do relacionamento.
Rede de apoio
Também conta muito se você tem uma rede de apoio por perto, composta por familiares e amigos. Se a ideia for morar sozinho em outra cidade ou estado, por exemplo, é provável que essa mudança seja mais difícil pela falta de apoio social.
Já se mudar para um endereço na mesma cidade, onde você estará perto do seu círculo social, pode favorecer a adaptação. Porém, só você pode decidir o que faz sentido para o seu momento.
Planejamento financeiro: como se preparar?
Montar um planejamento financeiro antes de morar sozinho é uma forma de evitar diversos problemas e dificuldades que podem acontecer depois. Se você quer ter mais tranquilidade nesse sentido, vamos às dicas!
A primeira delas é fazer um orçamento. Monte um planejamento com todas as contas fixas (como aluguel e energia) e variáveis (como alimentação e lazer) e distribua a sua renda mensal entre cada uma dessas áreas.
Ao planejar os gastos, fica mais fácil garantir que seu dinheiro seja usado com inteligência. Além disso, você tem total visibilidade e sabe exatamente como está sua vida financeira.
Também é essencial acompanhar seus gastos bem de perto. Há vários apps que podem te ajudar a registrar e identificar onde você tem gastado o seu dinheiro.
Outra dica é gastar menos do que você ganha, inclusive para montar uma reserva de emergência. Essa quantia serve para cobrir aqueles imprevistos que podem acontecer, como a perda de emprego ou uma despesa médica inesperada. O ideal é que a sua reserva seja igual a 6 meses das suas despesas, combinado?
Ainda, você pode traçar metas para facilitar a economia. Ao poupar uma parte para a reserva e outra para comprar itens novos para a casa, ficará mais fácil manter a disciplina financeira.
Quanto custa morar só?
Para saber quanto custa morar sozinho, você precisa considerar alguns fatores individuais, como seu estilo de vida, a localização escolhida e seu planejamento financeiro.
Porém, é possível ter uma ideia do valor ao conhecer as principais despesas de quem mora só. Veja quais são elas:
Aluguel: essa costuma ser a maior despesa e pode comprometer uma parte maior do orçamento. Não se esqueça das cobranças da taxa condominial, se aplicável;
Contas de serviços públicos: elas incluem as despesas com água, energia elétrica e até com gás e internet. Apesar de o valor poder flutuar mensalmente, é importante ter uma média em mente para separar no orçamento;
Alimentação: esse gasto inclui tanto as compras no supermercado quanto os pedidos de delivery, por exemplo. O valor varia bastante com seus hábitos, então é importante acompanhar a sua média;
Transporte: esse custo envolve tanto os deslocamentos por transporte público ou compartilhado quanto os gastos com veículo próprio, se você tiver um;
Lazer: essas despesas incluem tudo o que é voltado para a sua diversão e bem-estar, incluindo a assinatura dos serviços de streaming, a saída com os amigos ou a mensalidade da academia;
Imprevistos: esses gastos acontecem de forma inesperada, mas você pode (e deve!) separar uma quantia para lidar com despesas que não foram planejadas.
Dicas para economizar no dia a dia
Economizar no dia a dia é essencial para trazer mais segurança na hora de morar sozinho. Ao mesmo tempo, você não precisa se privar do que gosta — o truque é saber usar seu dinheiro com inteligência.
Para tanto, veja dicas práticas para economizar e cuidar melhor do seu dinheiro:
Faça uma lista de compras antes de ir ao mercado;
Prefira cozinhar em casa a pedir delivery;
Planeje e prepare suas refeições de forma antecipada;
Evite comprar grandes quantidades de alimentos perecíveis para não ocorrer o desperdício;
Não deixe luzes ou equipamentos ligados se você não estiver no ambiente;
Use a água de forma responsável no dia a dia;
Opte pelo transporte público como forma de economizar;
Reflita antes de fazer uma compra para evitar aquisições por impulso;
Busque promoções e descontos para comprar o que você realmente precisa;
Compare os preços para encontrar as melhores ofertas;
Aproveite atividades de lazer gratuitas ou de baixo custo;
Cancele as assinaturas dos serviços que você não usa com frequência.
Adotando hábitos financeiros saudáveis
Além de seguir as dicas anteriores, vale a pena adotar hábitos financeiros saudáveis para manter sua vida financeira sempre em dia.
Nesse sentido, uma das dicas mais importantes é manter e conferir o registro das despesas. Veja com o que você está gastando e confira se essas despesas são compatíveis com o orçamento. Aproveite para identificar oportunidades de economizar, sem prejudicar seu estilo de vida.
Outra dica é revisar o orçamento regularmente. Prioridades mudam e sua situação financeira também pode se alterar. Com a revisão periódica, você faz os ajustes necessários e se mantém sempre nos trilhos.
Também é essencial desenvolver sua educação financeira continuamente. Busque vídeos, artigos, livros e cursos sobre o tema para se tornar cada vez mais consciente e confiante nas suas decisões.
Prepare-se para morar sozinho sem perrengues
Como você aprendeu, morar sozinho é uma experiência transformadora e, que gera crescimento. Ao se preparar financeiramente e ter hábitos saudáveis quanto ao uso do dinheiro, você poderá aproveitar essa mudança da melhor maneira!
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