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O movimento da deputada federal Júlia Zanatta (PL) de trazer ao estado o deputado federal por São Paulo Eduardo Bolsonaro (PL) é mais um sinal da força política que ela tem na direita e extrema-direita. Enquanto o governador Jorginho Mello (PL) estava sem conversar com a parlamentar desde a posse de Javier Milei, na Argentina, Júlia segue trabalhando e sendo cortejada pelo partido Novo e pelo PSD.
Fontes próximas ao deputado federal Gilson Marques (Novo) comentam que Júlia é um dos sonhos do partido Novo. Na sexta-feira (08), ela levou o filho 03 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para encontrar o prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD), antes de Eduardo ir ao encontro com o governador, que não teria ficado nada contente ao saber da visita ao pessedista.
Neste domingo, Júlia Zanatta publicou em suas redes um vídeo onde sua filha chama o prefeito de Florianópolis de “amigo Topázio”. Ela também já publicou em suas redes compartilhando ações do prefeito de São José, Orvino de Ávila, também do PSD.
A queda de braço da deputada bolsonarista com Jorginho Mello aconteceu após uma briga envolvendo seu esposo, Guilherme Colombo, no Balneário do Rincão. Após a ocorrência, o governador recebeu os envolvidos e decidiu apoiar o candidato que brigou com Júlia na região. Após o ocorrido, a parlamentar se afastou de Jorginho, mas ressurge com Eduardo Bolsonaro, o mesmo movimento que Júlia fez antes de Jair Bolsonaro se filiar ao PL. Ela trouxe Eduardo a Santa Catarina em novembro de 2019, quando conseguiu o apoio a Jorginho. Vale lembrar que a deputada criciumense mantém uma relação quase familiar com a família Bolsonaro.
Somente após o movimento feito por Júlia em 2019 Jorginho começou a ganhar apoio entre os bolsonaristas que estavam decepcionados com o então governador, Carlos Moisés da Silva. Decepção que volta a ocorrer no estado entre algumas lideranças liberais com Jorginho. O movimento dos descontentes dentro do PL começa a ganhar força, não tendo apenas Júlia Zanatta como personagem. Na lista, aparecem Ana Caroline Campagnolo, a deputada mais votada da atual legislatura da Alesc, e o deputado Carlos Humberto Silva. O governador não aceitou o candidato escolhido por Campagnolo para disputar em Itajaí e não apoiou Silva, inviabilizando a sua candidatura a prefeito de Balneário Camboriú. Resta saber qual será o comportamento nas eleições desses importantes players do Partido Liberal catarinense.
Dário no PSDB
Fonte tucana me disse que o ex-senador Dário Berger bateu o martelo neste final de semana e se filiará ao PSDB para disputar a Prefeitura de Florianópolis. Segundo o relato, as conversas do partido com Berger se intensificaram na vinda do presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, e do deputado federal mineiro Aécio Neves. Esta semana servirá para que o partido planeje a filiação de Berger, que deve levar junto para o PSDB o seu novo padrinho político, Gelson Merisio, que já esteve no ninho tucano e saiu para se filiar ao Solidariedade.
Chiodini em Itajaí
Se o deputado federal Carlos Chiodini tinha alguma dúvida sobre a disputa à Prefeitura de Itajaí, o seu evento de filiação tratou de fortalecer a vontade do líder emedebista em Santa Catarina de ser candidato. Chiodini atraiu grandes nomes do MDB catarinense, a exemplo de deputados e lideranças como os ex-governadores Paulo Afonso e Eduardo Pinho Moreira, a senadora Ivete Appel da Silveira, o ex-senador Neuto de Conto, o presidente da Alesc Mauro De Nadal e o presidente nacional do partido, deputado Baleia Rossi. Além deles, prefeitos, vereadores e apoiadores somando mais de mil pessoas no clube Tiradentes. Chiodini aceitou disputar em Itajaí após ter sido procurado por empresários e lideranças locais que fizeram o convite.
Tramontin de Novo
Depois de disputar duas eleições pelo Partido Novo – para prefeito em 2020 e para governador em 2022 – e se desfiliar após o término dos respectivos pleitos por conta de uma imposição legal aos membros do Ministério Público, o agora ex-promotor Odair Tramontin se refiliou à sigla, desta vez em definitivo. O ato ocorreu no início da tarde de sexta-feira (8), em um almoço prestigiado por cerca de 200 pessoas no Restaurante Moinho, em Blumenau. Lideranças locais e estaduais estiveram presentes, além de apoiadores e filiados. O deputado federal Gilson Marques e os deputados estaduais Matheus Cadorin (Novo) e Napoleão Bernardes (PSD), além dos prefeitos de Joinville, Adriano Silva, e de Ascurra, Arão Josino, prestigiaram o evento. Tramontin terá o PSD como vice.
Quase voltou
Quem quase voltou ao cenário eleitoral foi a ex-senadora Ideli Salvatti. Uma liderança do Partido dos Trabalhadores me contou que se o ex-vereador Vanderlei Farias, o Lela, não participasse da eleição à Prefeitura de Florianópolis, Ideli poderia ter ido para a disputa. Ela mesma confirma que colocou o nome à disposição quando Lela teve um problema de saúde. Porém, com a recuperação do pré-candidato petista, Ideli me disse que ele será o nome do partido. “Terá 13 na urna em Florianópolis após 16 anos”, afirmou.
Filiação em BC
A vereadora Juliana Pavan se filia hoje ao PSD e se anunciará como pré-candidata a prefeita de Balneário Camboriú. Única mulher na Câmara de Vereadores do município, Juliana segue o mesmo caminho de seu pai, o ex-governador Leonel Pavan, que disputará a Prefeitura de Camboriú. O ato de filiação acontece às 18h55 no Centro Eventos Júlio Tedesco.
Posse no TRE
A desembargadora Maria do Rocio Luz Santa Ritta é a nova presidente do Tribunal Regional Eleitoral. Ela foi empossada na sexta-feira em sessão plenária no Tribunal de Justiça que contou com a presença do governador Jorginho Mello (PL), presidente do TCE, Herneus De Nadal, presidente do TJSC, Francisco Oliveira Neto, entre outras lideranças. A magistrada será a primeira mulher a conduzir um processo eleitoral em Santa Catarina.
Vaga ao Senado
Conforme divulguei na sexta-feira, o Ministério Público Federal, através da Procuradoria Eleitoral, apresentou parecer favorável à cassação do senador Jorge Seif (PL). No mesmo parecer, o MPF defende que haja nova eleição. Os advogados do ex-governador Raimundo Colombo (PSD), que pleiteia o cargo, defenderão a tese de que o segundo colocado deve ser empossado. Juristas experientes afirmam que terá que ser realizada uma nova eleição; porém, tem quem acredite no TRE catarinense que poderá haver a ocupação do cargo pelo segundo colocado, no caso, Colombo. Vamos acompanhar!