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O Governo Federal deve anunciar no dia 1º de abril aumento de 4,5% no preço dos medicamentos. O reajuste é feito pela indústria farmacêutica, podendo ser oficializado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) ainda esta semana.
Feito anualmente, o aumento é feito por meio de um cálculo que leva em conta a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que ficou em 4,5% em fevereiro deste ano no acumulado dos últimos 12 meses.
Outros índices também são incluídos nos cálculos. É o caso do índice de produtividade farmacêutica, os custos de produção não captados pelo IPCA e a promoção de concorrência no setor. No entanto, neste ano, eles foram considerados pelo Cmed como zero.
O anúncio deve entrar em vigor dia 1º de abril, com a publicação da resolução da Cmed no Diário Oficial da União. No entanto, o reajuste não é imediato, porque depende de cada farmácia e da indústria farmacêutica.
Promoções
Para fugir aos efeitos do reajuste, é recomendado ao consumidor buscar e recorrer às promoções, avaliar os preços e pesquisar alternativas, como os medicamentos genéricos.
Redes de farmácias como Drogasil, Pague Menos e Pacheco costumam anunciar promoções para medicamentos do reajuste anual. Dependendo do caso, o desconto pode chegar a 90%.
O consumidor deve também avaliar os preços em cada farmácia e de cada medicamento. Dependendo da reposição do estoque e das estratégias comerciais para o remédio, o reajuste pode demorar a acontecer ou nem mesmo ocorrer.
O consumidor também pode fazer cadastro na Farmácia Popular e aproveitar programas de fidelidade das farmácias. Existem laboratórios que também oferecem programas de fidelidade, que podem ser aceitos por farmácias.
(Fonte: A Tribuna, O Tempo. Imagem: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil)