No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

pensamento do dia

Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

4° dia da Novena de Natal: caridade como ação de amor

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Acompanhe o quarto dia da Novena de Natal, um tempo especial marcado pela feliz espera do nascimento de Jesus.

Ouça o quarto dia da Novena na íntegra:

 

Há muitos que gostam de, neste tempo, montar o presépio na sala de casa para lembrar que o Natal se aproxima. E que alegria! Mas a maioria se esquece de preparar o presépio do coração com gestos de bondade, arrependimento, conversão, perdão e amor para receber, em sua alma, o Senhor da vida. Demos início ao quarto dia da Novena de Natal.

Quarto dia

Senhor Deus, que nos convida a encontrar-te na simplicidade do presépio, enche nossos corações de alegria. Amém!

Palavra de Deus

Mateus 25, 31-46:

“Quando o Filho do Homem voltar na sua glória e todos os anjos com ele, se sentará no seu trono glorioso. Todas as nações se reu­nirão diante dele e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. Colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. Então, o Rei dirá aos que estão à direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo, porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era pere­grino e me acolhestes; nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim’.

Os justos lhe perguntarão: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, com sede e te demos de beber?
Quando foi que te vimos peregrino e te acolhemos, nu e te vestimos? Quando foi que te vimos enfermo ou na prisão e te fomos visitar?’. Responderá o Rei: ‘Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isso a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes.’ Ele se voltará em seguida para os da sua esquerda e lhes dirá: ‘Retirai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno destinado ao demônio e aos seus anjos.*

Porque tive fome e não me destes de comer; tive sede e não me destes de beber;
era peregrino e não me acolhes­tes; nu e não me vestistes; enfermo e na prisão e não me visitastes’. Também estes lhe perguntarão: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, peregrino, nu, enfermo, ou na prisão e não te socorremos?’. E ele responderá: ‘Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que deixastes de fazer isso a um destes peque­ninos, foi a mim que o dei­xastes de fazer’. “E estes irão para o castigo eterno, e os justos, para a vida eterna.”

Palavra da salvação.
Glória a vós Senhor!

Reflexão e partilha da Palavra

Certa vez, um homem convidou Jesus para jantar em sua casa. Era pobre, não tinha muito o que oferecer, então preparou um frango assado com muito carinho. Quando tudo estava pronto, alguém bateu à porta. Era um mendigo faminto, pedindo comida. O homem teve compaixão e tirou uma coxa do frango para dar ao mendigo, que agradeceu e abençoou sua mesa. Depois, ficou preocupado que Jesus pudesse se aborrecer com o frango faltando um pedaço.

Não se passaram nem cinco minutos, uma criança pobre e maltrapilha bateu à porta. Precisava de comida e também de atenção. O homem buscou a outra coxa do frango para a criança, conversou com ela enquanto ela comia, deu-lhe água, a abraçou, tudo isso antes que ela fosse embora feliz e agradecida.

O chamado à ação, a caridade na prática

Finalmente Jesus chegou para o jantar. O homem recebeu com muita alegria, mas quando o convidou para comer, Jesus se recusou. Pensando que era porque o frango estava mutilado, já foi logo tentando se explicar para Jesus, mas o Senhor o interrompeu dizendo que já estava satisfeito com as duas coxas que ele havia preparado. O homem ficou confuso, então Jesus lhe explicou que havia batido à porta duas vezes, faminto, e que ele o alimentou no mendigo e na criança, e completou dizendo: “Feliz é a pessoa que tem misericórdia e traz o coração cheio de amor, pois tudo o que fizer aos pobres e pequenos, a mim o fará, pois são meus irmãos.

No Natal, há algo muito importante que nós precisamos levar em consideração: não basta saber que Deus se fez homem. Precisamos prestar atenção em “que tipo” de homem Ele se fez. Sim! Ele se fez carne (Jo 1,1-14), mas assumiu a forma de servo (Fl 2,5ss), e, sendo rico, tornou-se pobre (2Cor 8,9). O Senhor fez-se pobre para nos fazer olhar para os pobres e cuidar deles.

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Ele quer que amemos a todos, a começar pelos mais necessitados. É vontade de Deus que reconheçamos a presença do Senhor Jesus em todos os que sofrem. Sim! Pois, ao nascer da Virgem Maria, Jesus não só assumiu cada um de nós, mas especialmente assumiu aqueles a quem falta tudo, aqueles que se encontram sobrecarregados de sofrimentos.

A caridade, o propósito do amor de Deus

Assumiu-se como um sacramento, semelhante à Eucaristia, no momento em que declarou que tudo o que fizermos de bom ou de mal a um desses pobrezinhos estaremos fazendo a Ele (Mt 25,31ss). Desde o início, o Espírito Santo conduziu a Igreja para ser a igreja dos pobres. Isso significa que todos os pobres do mundo, batizados ou não, pertencem à Igreja de Cristo. Ainda que não tenham recebido o batismo, sua pobreza e sofrimentos são vistos por Deus como um batismo de sangue.

Jamais devemos nos escandalizar com uma pessoa que não recebeu o batismo e se salve, devemos ficar chocados, sim, com uma pessoa que tendo sido batizada e consiga viver tão mal que venha perder a salvação. Portanto, tenhamos confiança e jamais desanimemos! Jamais desanime. Quer compreendamos ou não, Deus tem muitas maneiras de salvar, algumas misteriosas, mas todas elas, todas essas maneiras passam por Cristo.

Quem afirmou que os pobres são de Jesus não foram os pobres, foi o próprio Senhor que os assumiu como dele. Isso não significa que ser pobre garante o paraíso para quem quer que seja, viu? Tanto é que com as palavras “Vinde, benditos de meu pai”, Jesus convida para entrar no céu aqueles que cuidaram dos necessitados e não necessariamente os próprios pobres pelo simples fato de terem sido desprovidos de recursos materiais na vida. O fato é que Jesus assume como seus até mesmo as pessoas que nem o conheceram.

As promessas de Deus para quem age com caridade

Faz delas parte do seu corpo místico, que é a Igreja, e proclama a respeito de seus pobrezinhos que aquilo que é feito ao menor de seus irmãos é feito a ele. E isso se refere a todos os homens. Por isso quem ama a Jesus precisa cuidar dos mais pobres, dos mais necessitados e dos sofredores como cuida de um filho. Precisa defendê-los e ajudá-los no mundo que os despreza e os descarta.

Há uma promessa de Deus para quem age assim. Está no Salmo 41, versículos do 2 ao 4, diz assim: “Feliz quem se lembra do necessitado e do pobre, porque no dia da desgraça o Senhor o salvará. O Senhor há de guardá-lo e conservará vivo. Há de torná-lo feliz na terra e não o abandonará à mercê de seus inimigos. O Senhor o assistirá no leito de dores e na sua doença o reconfortará.” Jesus nasceu na pobreza. Maria e José não encontraram um lugar adequado para ter o bebê. Assim como ainda acontece com muita gente nos dias de hoje.

Mas Deus estava com eles. A vida mostra que Deus está do lado do menos favorecido, e quem ama a Deus também deve estar. Ter misericórdia com o irmão que está passando necessidade é imitar a humildade de Deus. É fazer-se pequeno por amor, é colocar-se por baixo para levantar aquele que está mais baixo. E isso não é fácil, mas precisa ser feito. Não pode ficar somente em desejos de ajudar ou palavras bonitas, deve sim tornar-se em atitude. Para você, se fosse hoje o seu encontro com Jesus, qual dessas palavras você acredita que ele lhe diria? “Tive fome e me deste de comer” ou “Tive fome, mas não me deste de comer”? Você socorre quem está precisando de ajuda?

Eis que uma grande luz resplandece na noite escura. Esperança homens e anjos cantam. Nasceu o Salvador.

Transcrito e adaptado pela equipe do Formação Canção Nova 
Reflexão: Márcio Mendes

 

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