777 na Justiça!

Reportagem desta quarta-feira (15) do Globo Esporte informa que o Vasco entrou na Justiça contra a 777 Partners, dona da SAF em São Januário. A ação cautelar corre em segredo na 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. O movimento busca ter garantias da saúde financeira da Sociedade Anônima.

Vasco pode ter novo dono da SAF após saída da 777 – Foto: Thiago Ribeiro/Vasco

Tal ação faz parte de movimento de ruptura com a 777, acusada de fraude em processo na Justiça dos EUA. É uma tentativa do presidente Pedrinho de proteger o Clube em caso de possível penhora das ações da SAF vascaína e para o caso de a 777 colocar a SAF como garantia em caso de falência.

Neste contexto, há movimentos de interessados em comprar a fatia da 777. O portal revela que uma empresa do grupo Crefisa, de Leila Pereira, presidente do Palmeiras, e o grupo Fenway Sports, que é dono do Liverpool, estão no páreo.

Crefisa e Fenway Sports na frente pela aquisição da SAF do Vasco

Falando especificamente do Fenway Sports, o grupo norte-americano, do presidente Mike Gordon, acenou com investimentos em rede multiclubes, como o fundo árabe do Grupo City.

Já a Crefisa, Leila, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, negou que fosse investir no Vasco. “Os valores, em primeiros contatos, estavam abaixo do que o grupo americano já colocou no futebol do Vasco”, completa a matéria do Globo Esporte.

No pedido na Justiça, o Vasco quer uma proteção societária. Segundo o jornalista Diogo Dantas, do jornal O Globo, a medida é pensada para que a 777 seja suspensa do Conselho de Administração e não partipe mais das decisões estratégias.

De acordo com a apuração de Dantas, a 777 Partners já indicou que não seguirá no controle do Vasco e quer vender a sua parte, o que levou o clube a buscar investidores.

Preocupação em São Januário

Caso um investidor seja encontrado neste ínterim, compraria a parte da SAF que é da 777 via Justiça, o que daria maiores garantias ao clube e à manutenção do modelo da SAF.

O Vasco demonstra preocupação e vê um quadro de insegurança quanto ao novo aporte financeiro da 777. A empresa de Josh Wander tem de repassar R$ 270 milhões em setembro, como combinado no acordo.

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