No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

Polícia Federal investiga grupo criminoso suspeito de fraudar benefícios do INSS no Ceará; prejuízo pode chegar a R$ 56 milhões

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A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (21), a operação ‘’Operação GET FRAUD’’ para apurar a atuação de um grupo criminoso que atuava para conceder, com o aval de um servidor do INSS, de forma indevida, de benefícios previdenciários. As investigações podem ter gerado, de acordo com a PF, prejuízos de R$ 56 milhões. O nome da operação remete ao sistema informatizado do INSS, em que foram praticadas diversas irregularidades (GET).

Segundo a Polícia Federal, entre as principais irregularidades, estão a concessão de benefícios sem agendamento ou sem registro no sistema gerenciador de tarefas do INSS (GET); inclusão ou transferências de tarefas de forma indevida no sistema GET; concessão de benefícios previdenciários já anteriormente negados, sem qualquer razão que justificasse, e com violação da norma que determina a redistribuição de recurso a pedido negado para o próprio servidor que o indeferiu; e concessão de benefícios sem requerimento ou agendamento pelos canais de atendimento ou com violação das normas da Previdência Social.

De acordo, ainda, com a PF, outras irregularidades são: antecipação de atendimentos ou concessão de pedidos sem a presença do segurado; inserção de informações falsas nos sistemas informatizados do INSS e homologação de informações extemporâneas no CNIS – Cadastro Nacional de Informações Sociais.

PREJUÍZOS DE R$ 56 MILHÕES


A investigação da PF, com troca de informações com o Núcleo Regional de Inteligência Previdenciária – NUINT/CE, da Coordenação–Geral de Inteligência Previdenciária – COINT, apontou um prejuízo, por ano, no montante superior a R$ 3 milhões de reais, e um prejuízo total, até o momento, superior a R$ 15 milhões de reais.

O NUINT/CE ainda calculou que tais práticas ensejariam um prejuízo futuro, calculado com base na expectativa de vida dos segurados, no montante superior a R$ 56 milhões de reais.

As condutas dos investigados podem configurar o cometimento, em tese, dos crimes de organização criminosa, estelionato previdenciário, inserção de dados falsos no sistema informativo do INSS, entre outros, com penas que podem chegar a 30 anos de prisão.

As investigações continuam, com análise do material apreendido, com objetivo de delimitação da atuação dos demais membros da Organização Criminosa.

(*)com informação da PF

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