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“Dia do Pescador” chama atenção para pesca como atividade de lazer, subsistência e geração de renda

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O Dia do Pescador (29 de junho) foi celebrado com sessão solene na noite dessa quinta-feira (27), na Câmara Legislativa do Distrito Federal. A homenagem foi proposta pelo deputado Pastor Daniel de Castro (PP), entusiasta da pesca esportiva.

“Esta data é para homenagear os homens e mulheres que dedicam sua vida à árdua missão de extrair dos mares e rios os recursos pesqueiros que alimentam nossas mesas e sustentam a economia de diversas comunidades”, afirmou o parlamentar. 

Autor da Lei nº 7.399/2024, que disciplina a prática e a fiscalização da pesca no Lago Paranoá, o distrital lembrou como começou a praticar a atividade, quando um amigo o levou para pescar em meio a uma crise de ansiedade e “beirando a depressão”, há mais de 20 anos. “No segundo dia, comecei a pegar peixe e esqueci que eu estava triste. Nunca mais veio tristeza e ansiedade”, disse.

O representante da Emater/DF na solenidade, Aramis Beltrami, destacou o aspecto lúdico – “de lazer, descontração e terapia” – da atividade, mas acrescentou: “Temos também a produção de renda e a questão da preservação dos recursos hídricos e das paisagens naturais”. Ele informou que a estatal desenvolve uma série de ações para fortalecer a aquicultura no DF, oferecendo capacitação de pessoal, transferência de tecnologia e acesso a crédito.

A coordenadora geral de Territórios Pesqueiros e Integração de Políticas Públicas do Ministério da Pesca e Aquicultura, Kátia Cunha, usou referência bíblica para reforçar a importância de se comemorar o Dia do Pescador: “Quando Jesus esteve aqui na terra entre nós e foi recrutar o seu primeiro exército, ele não hesitou em chamar os pescadores. Isso tem uma simbologia muito grande para gente; então essa data tem que ser comemorada, sim, em todas as esferas da pesca”. Dirigindo-se ao deputado Pastor Daniel de Castro, ela pediu ajuda em prol da pesca artesanal no Lago Paranoá.

Por sua vez, o superintendente federal de Pesca e Aquicultura do DF, Vitor José de Andrade Junior, disse ter se apaixonado pela pesca apesar de nunca ter pescado. Ao justificar sua afirmação, ele elencou alguns motivos: “A pesca nos remete à nossa fé, é uma profissão milenar para a qual Jesus deu uma ênfase enorme. Além disso, é algo que eu tenho visto com os meus próprios olhos que muda a vida das pessoas, é uma forma de subsistência”.

Pastor Daniel de Castro também abordou a atividade do pescador na religião cristã: “A pesca assume um significado profundo na tradição cristã, simbolizando a fé, a obediência, a perseverança e a recompensa. No entanto, o cenário atual da pesca apresenta desafios e responsabilidades que exigem nossa atenção”. E completou: “Que esse dia sirva como um lembrete de que a pesca é uma atividade essencial para nossa alimentação, nossa cultura e nossa economia. Cabe a nós, como sociedade, garantir que ela seja praticada de forma responsável e sustentável”.

Também participaram da solenidade o presidente do Ibram, Rôney Nemer; o representante da Federação Candanga de Pesca Esportiva Elias Cruz, entre outros.

Dia do Pescador

A escolha da data está ligada à religião cristã. Em 29 de junho é celebrado o Dia de São Pedro, considerado o padroeiro dos pescadores.

Denise Caputo – Agência CLDF

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