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Uma operação militar foi lançada por Israel em Khan Younis. Dois hospitais Amal e Nasser estão cercados. Enquanto isso, os israelenses teriam aceitado a proposta dos EUA sobre a libertação de reféns e detidos palestinos.
Francesca Sabatinelli – Vatican News
Mais de 32 mil mortos. Este é o último balanço das vítimas, em Gaza, desde o início da guerra. O número dramático foi anunciado no domingo, 24 de março, pelo Ministério da Saúde de Hamas, segundo o qual pelo menos 84 pessoas morreram nas últimas 24 horas. Os feridos totalizariam mais de 74.500. Israel também atualizou os números de soldados mortos nos combates em Gaza, onde no último sábado o assassinato de um jovem de 21 anos elevou para 252 o número total de soldados mortos desde o início das operações terrestres na Faixa de Gaza, em 27 de outubro, após o ataque de 7 de outubro do Hamas ao território israelense, com a morte de pelo menos 1.160 pessoas, a maioria delas civis. Enquanto isso, uma operação israelense foi lançada na noite de sábado, em Khan Younis, com o objetivo de desmantelar a “infraestrutura terrorista” e eliminar os “terroristas”, informam os israelenses. Cerca de 40 alvos foram atingidos, incluindo bases militares, túneis e outras estruturas e, ainda segundo fontes militares israelenses, veículos blindados acompanhados por escavadoras militares tomaram posições perto dos hospitais Amal e Nasser.
Apelo de Guterres
Cinco meses de guerra devastadora lançaram a Faixa de Gaza numa situação humanitária catastrófica. O secretário-geral das Nações Unidas, Antônio Guterres, esteve no Cairo nas últimas horas e pediu diretamente aos israelenses para removerem os “obstáculos e constrições” que impedem a entrega de ajuda à população “ameaçada pela fome”. No último sábado, nas proximidades da passagem de fronteira de Rafah, Guterres repetiu o apelo por um cessar-fogo humanitário imediato para aliviar o sofrimento “de crianças, mulheres e homens palestinos que lutam para sobreviver ao pesadelo de Gaza”.
Apelo de Catherine Russell
Uma declaração extraída do perfil X da diretora-geral do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Catherine Russell, afirma que “a fome é iminente no norte de Gaza. As crianças estão morrendo de desnutrição e desidratação. As organizações humanitárias DEVEM ter acesso total e seguro para alcançar crianças e famílias necessitadas em todo o território de Gaza. A vida e o bem-estar das crianças estão em jogo”.
A proposta sobre a libertação de reféns e prisioneiros
O jornal The Jerusalem Post escreve que a delegação israelense, que se encontrou com a delegação dos EUA em Doha, no Qatar, teria aceitado a proposta dos EUA sobre a libertação dos reféns israelenses e o número de prisioneiros palestinos em Israel que deveriam ser libertados. Segundo a imprensa israelense, espera-se agora uma reação do Hamas à proposta. O ministro da Defesa israelense, Gallant, deveria se reunir, em Washington, com seu homólogo americano Austin, com o secretário de Estado dos EUA, Blinken, com o conselheiro de Segurança Nacional, Sullivan, e outras funcionários.
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