Milho: em quarta-feira de poucas negociações, compradores aguardam queda nos preços

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O mercado brasileiro de milho deve ter uma quarta-feira (27) de poucas negociações. Os compradores ainda acreditam que os preços estão altos, aguardando queda nas cotações no curto prazo. 

Apesar da fixação de oferta ter apresentado evolução, não é suficiente para consolidar os negócios no país. 

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O foco da semana é o relatório de Intenção de Plantio dos Estados Unidos, que será divulgado nesta quinta-feira (28) pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). No cenário internacional, a Bolsa de Mercadorias de Chicago opera em baixa. 

O dólar, por sua vez, tem estabilidade frente ao real. O mercado brasileiro de milho esteve lento nesta terça-feira (26), com preços estáveis. Os consumidores e produtores estiveram cautelosos nas negociações. 

No decorrer dos próximos dias, o mercado deve prestar atenção na evolução do clima, na movimentação do câmbio e nas questões de logística.

O Wxmaps prevê boas chuvas para grande parte do Centro-Sul do país na primeira semana de abril. No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 57,00/65,00 a saca (CIF). 

Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 56,00/64,00 a saca. No Paraná, a cotação ficou em R$ 55,00/58,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 57,00/60,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 63,00/64,00 a saca. No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 56,00/57,00 a saca em Erechim. 

Em Minas Gerais, preço em R$ 55,00/56,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 51,00/56,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 40,00/43,00 a saca em Rondonópolis. 

Milho em Chicago

Os contratos com entrega em maio operaram com recuo de 4,25 centavos, ou 0,98%, cotados a US$ 4,28 1/4 por bushel. 

O mercado mantém o tom negativo esboçado no pregão anterior, com os traders se posicionando diante dos relatórios de intenção de plantio e de estoques trimestrais dos Estados Unidos.

Eles serão divulgados nesta quinta-feira (28) pelo Departamento de Agricultura do país (USDA). O cereal também é influenciado pelo fraco desempenho do petróleo em Nova York. 

Uma pesquisa realizada pela agência Dow Jones indica que o mercado está apostando na divulgação da área em 92,032 milhões de acres.

No ano passado, os americanos semearam 94,641 milhões de acres. A média das projeções oscila entre 90 milhões e 93,8 milhões de acres.  

Ontem (26), os contratos com entrega em maio de 2024 fecharam com baixa de 5,25 centavos, ou 1,19%, cotados a US$ 4,32 1/2 por bushel. Os contratos com entrega em julho de 2024 fecharam com queda de 6,25 centavos, ou 1,38%, cotados a US$ 4,45 por bushel.

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