Tite fora do Flamengo

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Mesmo com a vitória por 1 a 0 sobre o Athletico-PR, no último domingo (29), pelo Brasileirão Série A, o Flamengo decidiu por demitir Tite. O anúncio do desligamento do ex-técnico do CRF ocorreu por volta das 7h (horário de Brasília) desta segunda-feira (30).

Rossi indiretamente foi um dos responsáveis por saída de Tite do CRF – Fotos: IMAGO

Filipe Luís, técnico do Sub-20, assume o comando e o Flamengo quer dar respaldo ao ídolo até o fim de 2025. O ex-lateral vinha fazendo um magnífico trabalho nas divisões de base e ganhou um voto de confiança do presidente Rodolfo Landim para um objetivo ainda maior: o título da Copa do Brasil.

Mas o que culminou com a decisão de mandar embora Tite às vésperas do confronto diante do Corinthians pela semifinal da Copa do Brasil e após uma vitória no Brasileirão Série A? O setorista Venê Casagrande, do SBT Rio, informou que dois fatores contribuíram para Landim mudar de ideia.

Motivos para demissão de Tite

A princípio, o mandatário do Mais Querido pensava em manter Tite para a disputa contra o Corinthians, porém o nítido abalo após a eliminação para o Peñarol na Copa Libertadores – o filho Matheus Bachi vinha orientando o time com mais frequência à beira do campo – e a decisão de manter o goleiro Matheus Cunha como titular na CdB irritaram a alta cúpula rubro-negra.

Em entrevista coletiva após o jogo contra o Athletico, Tite negou fazer revezamento de goleiros, mas havia confirmado Cunha em detrimento de Rossi, esse último titular na Libertadores. Com Filipe Luís, a tendência é que o argentino se mantenha no time titular.

“Gota d’água para Landim se convencer que não teria nenhuma chance de reverter o quadro e o Tite fazer o time jogar bem foi demonstrar que está sem condição emocional. As coletivas foram a clara demonstração do abatimento emocional. Tite estava confuso, abatido”, explicou Casagrande.

Matheus Cunha por Rossi foi o ‘fim’, para direção do CRF

“Outro fator que pesou foi a declaração do goleiro (disse que manteria Matheus Cunha na Copa do Brasil). Tite preferiu não mudar sua decisão sobre o revezamento dos goleiros, o que foi contra o interesse maior do CRF. Erro grave e final. Me relataram que Landim se convenceu ontem logo após o jogo”, completou o setorista do Mengão.

Um dos pivôs indiretamente da demissão de Tite, Rossi tem a confiança da diretoria, especialmente por chamar a responsabilidade após a queda na Libertadores. Nas redes sociais, a Nação também opta pelo argentino em comparação a Matheus Cunha, que falhou recentemente em derrota para o Grêmio, em Porto Alegre, pelo Brasileirão Série A.