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Com 75% das urnas apuradas, o atual prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), foi reeleito neste domingo (6/10) para o segundo mandato. Ele foi matematicamente reeleito com 78% dos votos válidos. Até o momento, Kléber Rosa (PSol) está em segundo lugar com 11,08% dos votos.
O candidato do MDB e atual vice-governador do estado Geraldo Júnior aparece logo em seguida com 10,26% dos votos.
Ao repetir a façanha eleitoral de 2020, a reeleição de Bruno Reis reforça a influência de seu grupo político à frente da Prefeitura de Salvador desde 2012, na gestão ACM (Antônio Carlos Magalhães) Neto.
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Aos 47 anos, Bruno Reis permanece à frente do Executivo municipal e desbanca o candidato apoiado pelo governador do Estado, Jerônimo Rodrigues (PT), e pelo presidente Lula. A chapa vencedora também reconduzirá a atual vice-prefeita, Ana Paula Matos (PDT), após acordo partidário que manteve a aliança vencedora de 2020.
A campanha
O favoritismo do atual prefeito nas eleições de 2024 foi apontado pelas pesquisas de intenção de voto desde o início da campanha. Na última terça-feira (1/10), o Instituto Paraná Pesquisas projetava uma vitória de Bruno Reis com 74,4% dos votos.
Com o objetivo de destacar os feitos da sua gestão e do antecessor ACM Neto (União), a campanha fugiu da polarização nacional entre o PT do presidente Lula e o PL do ex-presidente Bolsonaro. Bruno Reis também fortaleceu uma aliança política entre os partidos da base na Câmara Municipal de Salvador, com o apoio de 13 legendas – entre elas, o PL, presidido no estado pelo ex-ministro do governo Bolsonaro João Roma.
Em 2020, na sua primeira disputa à Prefeitura de Salvador, Reis também venceu no primeiro turno, com 64% dos votos válidos, quando era vice-prefeito da segunda gestão de ACM Neto. Na disputa, ele derrotou os candidatos ligados à base do então governado do estado, como a Major Denice (PT), que obteve 18% dos votos; o Pastor Sargento Isidório (Avante), com 5,3%; e Olívia Santana (PCdoB), com 4,49%.
Quem é Bruno Reis
O atual prefeito de Salvador nasceu em Petrolina (PE), mas ingressou na política em Salvador, quando era estudante de Direito na Universidade Católica da capital baiana (UCSAL). Foi vice-presidente da juventude do antigo Partido da Frente Liberal (PFL) e assessor parlamentar do então deputado ACM Neto, seu principal aliado político.
Em 2010, filiado ao PRP, conseguiu se eleger como deputado federal pela Bahia e ocupou o cargo por dois mandatos consecutivos. Filiado ao União Brasil (antes Democratas), foi vice-prefeito e secretário municipal de Salvador na gestão de Neto (2016-2020).