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Duas faixas seguem interditadas na manhã desta sexta-feira (5), próximas do local onde uma cratera surgiu e afundou o asfalto no DF. A informação foi confirmada pelo Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF).
Na quinta (4), a tubulação de esgoto que cedeu na Estrada Setor Policial Militar (ESPM) foi substituída pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). Segundo a companhia, a manilha de concreto estava corroída e cedeu na noite da última quarta (3), obstruindo a malha asfáltica da área.
Na ocasião, uma cratera abriu-se fazendo o asfalto ceder na altura do cemitério Campo da Esperança. Após o incidente, o local chegou a ser interditado pelo Corpo de Bombeiros Militar do DF.
Até um helicóptero do Detran-DF foi acionado para auxiliar na resolução do problema. Além disso, o órgão também empenhou 12 viaturas, 30 agentes, uma central de monitoramento e o CIOB para garantir a segurança viária do local. Durante o incidente, os agentes orientaram os motoristas para que pegassem rotas alternativas como a EPGU, EPIA, EPNB, EPIG, Eixo Rodoviário Sul e Parque da Cidade.
Com a conclusão da troca, houve a liberação da faixa esquerda do viaduto da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig), sentido Plano Piloto – Taguatinga, que até então estava interditada. O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) fez a liberação às 16h desta quinta.
No entanto, segue interditada a alça de acesso à Epig, no Setor Policial Sul, em trecho de cerca de 500 metros. Também está interditada a alça de acesso do viaduto, no sentido Epig para o Setor Policial, para realização de análises técnicas do asfalto.
De acordo com a Secretaria de Obras e Infraestrutura do DF (SODF), o trecho danificado não passou por obras recentemente. A pasta afirma que, atualmente, está em construção a pista exclusiva para o BRT em pavimento rígido, iniciada cerca de 200 metros antes da sede da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), na Quadra 3 da ESPM, até o viaduto da W3 Sul.
O presidente da Caesb, Luís Antônio Reis, afirmou que o afundamento do asfalto na via foi decorrente do desgaste natural da tubulação da rede de esgoto. Ele apontou que o concreto é menos resistente do que os materiais usados atualmente, como o PVC reforçado.
“O desgaste da manilha, que tem 29 anos de uso, ocorreu naturalmente e causou o rompimento da tubulação”, explicou. “Substituímos aquele trecho de manilha por material mais resistente e refizemos o aterro e a malha asfáltica da via. Agora, vamos fazer a troca preventiva das manilhas da outra faixa.”
O post Duas faixas seguem interditadas próximas à cratera que surgiu e afundou asfalto no DF apareceu primeiro em Mais Brasília.