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O ministro da Controladoria Geral da União (CGU), Vinícius Carvalho, indicou que a auditoria que será realizada no processo de fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) envolvendo a Enel SP pode se estender para outras concessões de distribuição de energia elétrica no País. A auditoria foi determinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em meio a mais uma crise no fornecimento do serviço em São Paulo.
“Nesse primeiro momento a ideia é fazer a fiscalização em SP, só que, sem dúvidas, se percebemos ao longo desse processo que há comportamentos parecidos ou semelhantes de concessionárias em outros estados, em outros municípios, podemos estender sim, porque a fiscalização que a Aneel faz, obviamente, é do mesmo tipo, mesmo padrão, nos outros municípios. Então, o que puder ser ampliado para outros municípios em termos de medidas corretivas certamente acontecerá”, disse.
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A realização da auditoria pela CGU foi anunciada nesta segunda-feira (14/10) em entrevista coletiva, no Palácio do Planalto. O ministro da CGU indicou que a auditoria irá contemplar os eventos passados e monitorar as ações que vão acontecer deste momento em diante, para que as mesmas falhas não aconteçam novamente.
Falta de energia
Até esta segunda-feira, mais de 400 mil imóveis em São Paulo seguiam ser energia por causa das fortes chuvas que atingiram o estado na sexta-feira (11/10). Nesta segunda, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, estabeleceu um prazo de três dias para a Enel restabelecer os serviços. Em coletiva de imprensa, o ministro criticou a conduta das concessionárias diante eventos como o de sexta.
“Elas serão penalizadas caso não tenham uma previsão ou planejamento necessário a evitar esse tipo de evento, porque é evidente que o mundo passa por eventos climáticos severos e que o setor de distribuição têm que se precaver no planejamento com relação a esses eventos. Não é possível esse setor ser reativo”, disse.
No dia do temporal, mais de 1,6 milhões de pessoas ficaram sem luz. Em nota, a Enel afirmou que de imediato acionou um plano de emergência e cerca de 800 equipes (1,6 mil técnicos) foram a campo.