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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, confirmou, nesta quarta-feira (16/10) que não haverá volta do horário de verão neste ano. A declaração foi dada em coletiva de imprensa a jornalistas depois de reunião com o Operador Nacional de Sistema Elétrico (ONS).
Segundo ele, não há risco energético que justifique a volta da medida. Mas Silveira não descartou a possibilidade de o governo repensar o retorno do horário de verão posteriormente. “A política voltou a ser considerada no Brasil e pode ser repensada em 2025”, afirmou.
O chefe da pasta de Minas e Energia também disse que a decisão foi de responsabilidade total do ministério e somente comunicada ao presidente Lula (PT) nesta manhã.
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O horário de verão foi extinto em 2019, nos primeiros meses do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. À época, o governo argumentou que o mecanismo já não representava uma economia de energia significativa, devido à mudança nos hábitos de consumo.
A possibilidade de retorno da medida foi indicada pelo ministro Alexandre Silveira em 11 de setembro. Na ocasião, ele disse que, para lidar com a seca histórica no país, todas as possibilidades teriam que “estar na mesa”. Na semana seguinte, em 19 de setembro, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) aprovou a recomendação da volta do adiantamento nos relógios. A sugestão foi feita com base em estudo do ONS, que apontou o mecanismo como “prudente” e “importante” no contexto de escassez hídrica.
Em estudo apresentado no CMSE, o ONS indicava que o horário de verão poderia contribuir para a maior eficiência do Sistema Interligado Nacional (SIN), principalmente no atendimento à ponta de carga no período entre 18h e 20h. A aplicação da medida poderia proporcionar redução de até 2,9% da demanda máxima em cenários de afluência crítica. A implementação também traria uma economia de custo da operação próxima a R$ 400 milhões entre os meses de outubro e fevereiro.
A medida, na visão do Operador, pode atenuar o efeito no horário de “ponta”, no início da noite, quando há uma maior demanda por energia e uma queda acentuada na geração de energia de fontes intermitentes, sobretudo da solar.
A discussão, no entanto, perdeu força nas semanas seguintes. O adiantamento do relógio não foi bem recebido por alguns setores. Associações aéreas expressaram preocupação com a medida ser implementada sem um prazo suficiente à adequação das empresas a questões operacionais e logísticas do transporte aéreo.
A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), em nota conjunta com outras organizações do setor, pediu ao governo federal, no final de setembro, que considerasse as necessidades da indústria. O grupo citou que o horário de verão demanda uma readequação de toda a malha aérea que, se não feita com antecedência, pode causar custos e problemas de atraso e de conectividade aos passageiros.
Aliado à pressão do setor, o início da temporada de chuvas em parte do Brasil arrefeceu o tema. Nos últimos dias, Silveira passou a falar sobre o assunto com maior cautela. No início do mês, disse que o horário de verão só seria adotado se fosse considerado imprescindível e que a medida iria levar em consideração todo o setor produtivo nacional.