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O Governo Federal arrecadou R$ 203,2 bilhões em setembro, uma alta de 11,61% acima da inflação em relação ao mesmo mês em 2023. No acumulado de janeiro a setembro de 2024, a arrecadação atingiu R$ 1,934 trilhão, com aumento real de 9,68% ante o mesmo período ano passado. Os resultados, tanto do mês como do ano, são recordes – a série histórica tem início em1995. Os dados foram divulgados pela Receita Federal (RFB) nesta terça-feira (22/10).
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O desempenho da arrecadação tem mostrado aceleração sistematicamente ao longo do ano, refletindo as medidas adotadas desde o ano passado e o bom desempenho da atividade econômica. Após questionamento do JOTA, o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita disse que a trajetória de alta aponta para um resultado no fechamento do ano de expansão da ordem de 10%, mantendo a trajetória de aceleração. Segundo ele, o cenário está em linha com o ritmo da atividade econômica prevista no último relatório bimestral de receitas e despesas de 22 de setembro.
Os três setores da divisão econômica com maior crescimento no comparativo com setembro de 2023 foram o comércio atacadista, combustíveis e entidades financeiras. Este último se mantém como a atividade de maior contribuição mensal, com R$ 20,5 bilhões. A alta no mês também se deve à retomada dos pagamentos de tributos após prorrogação no prazo de recolhimento de tributos devido à calamidade no Rio Grande do Sul, gerando R$ 3,7 bilhões.
Entre as medidas aprovadas no ano passado, a tributação de fundos exclusivos e offshores contribuíram significativamente com o forte desempenho da arrecadação no acumulado do, atingindo, respectivamente, R$ 13 bilhões e R$ 7,6 bilhões.