Ciclone não deve afetar apenas o Sul do país; veja prováveis impactos

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Foto: Inmet

A noite da próxima quarta (23) e a madrugada de quinta (24) devem ser marcadas pela formação de um ciclone extratropical a se formar entre o Uruguai e o estado do Rio Grande do Sul, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Assim, as áreas de instabilidade provocadas pelo calor e umidade associada ao sistema de baixa pressão provocarão pancadas de chuvas no oeste do Paraná e centro-oeste do Planalto Sul de Santa Catarina.

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O órgão alerta que à medida em que o ciclone se forma, deve provocar volumes significativos de chuva e, também, ventos fortes. “O sol aparece por alguns momentos e o tempo fica calmo, mas, em seguida, o céu fica encoberto, com chuvas e ventos moderados a fortes”, diz a nota do Inmet.

Impactos do ciclone no Rio Grande do Sul

Na quinta-feira, o ciclone ganha força no Uruguai e norte da Argentina e continuará a avançar pelo Rio Grande do Sul, causando fortes instabilidades no oeste e parte do centro e sul do estado.

As áreas mais atingidas pelos volumes de chuva e pelas rajadas de vento serão as regiões brasileiras próximas do Uruguai, norte da Argentina e no Paraguai. “Nas demais regiões, incluindo Porto Alegre, também haverá ventania, mas com chuva mais fraca se comparada às demais regiões do território gaúcho”.

De acordo com o meteorologista do Canal Rural, Arthur Müller, o ciclone também deve atingir a Região Centro-Oeste na forma de temporais e rajadas de vento intensas que podem ultrapassar os 70 km/h.

“Porém, o sistema não será forte o suficiente para levar chuva às áreas produtoras do Matopiba. Nestas áreas ao Nordeste, o conselho para o produtor é que segure a semeadura da safra porque a tendência para a chuva voltar é a partir da segunda quinzena de novembro. Apenas sul da Bahia e algumas áreas do Tocantins devem receber as precipitações”.

Na sexta-feira (25), o ciclone deverá estar em alto-mar e o tempo seco com a presença do sol começa a predominar no Sul do país. À exceção será o norte do Paraná, que ainda terá instabilidades.

Apesar desse cenário, o Inmet destaca que o ciclone ainda poderá provocar ventos moderados a fortes na faixa litorânea dos três estados do Sul.

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