Diablo IV e o crossover com World of Warcraft

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Misturar universos de jogos diferentes é algo relativamente comum e quando uma empresa como a Blizzard Entertainment resolve apostar nesta estratégia, os fãs costumam ficar empolgados. Contudo, se o jogo escolhido para fazer uma “participação especial” no Diablo IV for o World of Warcraft, a expectativa das pessoas pode alcançar níveis absurdos.

Segunda onda de crossovers entre as franquias (a primeira chegou em agosto), dessa vez os itens cosméticos que chegaram ao ARPG fazem homenagens a personagens ainda mais populares do MMO, tanto heróis quanto vilões, como Illidan, Garrosh e The Lich King.

Crédito: Divbulgação/Blizzard

A iniciativa é uma maneira de a desenvolvedora celebrar o aniversário de 20 anos do World of Warcraft, que acontece no dia 23 de novembro, além, é claro, de garantir mais alguns dólares para os cofres da empresa.

Pois essa tem sido a principal crítica dos fãs em relação aos itens cosméticos vendidos na loja do Diablo IV. O problema é que essa colaboração entre mundos não custará barato, já que estamos falando de conjuntos de armaduras para seis classes, com cada um deles saindo por 2800 platinas, o que na nossa moeda significa R$ 107,90!

Considerando que esse não é um jogo gratuito, é compreensível que as pessoas estejam reclamando. Por outro lado, também não podemos ignorara o fato que estamos falando de itens puramente cosméticos, que não nos darão qualquer benefício durante as partidas e que a Blizzard acertou ao implementar um robusto sistema de transmogrificação no Diablo IV, fazendo com que os itens cosméticos não sejam necessários.

Portanto, cabe a cada um mensurar o quanto está interessado em vestir o seu personagem com esses itens, mas o que posso dizer após ser convidado para experimentar esse conteúdo, é que o crossover funciona muito bem e que a desenvolvedora fez um belo trabalho ao criar essas aparências lendárias.

Crédito: Reprodução/Dori Prata/Blizzard

Como possuo apenas dois personagens no jogo, um necromante e um natispírito, tratei de aplicar os visuais em ambos e o que vi me agradou muito. No caso daquele capaz de invocar os mortos, a armadura foi inspirada em Arthas, o Lich King, e embora até ache que o equipamento foge um pouco de como seria um necromante, achei que o personagem ficou imponente e assustador. A arma presente neste pacote é a famosa espada Frostmnourne, mas infelizmente não a recebi.

Já no caso da classe diretamente ligada aos espíritos da floresta, a Blizzard optou por homenagear Bwonsamdi, Rei dos Loa. Aqui achei que aparência combinou muito mais, com o meu personagem ostentando uma máscara criada com um crânio e os ossos saindo das suas costas, lhe garantindo um visual assustadoramente bonito.

Esse conteúdo é tão bem feito, que no momento estou pensando em criar mais um personagem: uma maga que poderia caminhar por Santuário ostentando a armadura de Lady Jaina Proudmoore. Por ser uma das melhores magas de Azeroth e a feiticeira mais poderosas, daquele mundo, acho que seria um belo incentivo.

Quanto às demais classes, ainda temos o bárbaro, que recebeu vestes inspiradas em Garrosh Hellscream; o druida, com novos equipamentos inspirados em Malfurion Stormrage; e o renegado, com uma homenagem ao famoso Illidan “O Traidor” Stormrage, cujo visual também achei muito bonito.

Crédito: Reprodução/Dori Prata/Blizzard

Explicações feitas, o lançamento desses itens mostra como o Diablo IV pode ser uma bela máquina de fazer dinheiro para a Blizzard. Navegando pela loja in-game podemos encontrar uma grande variedade de itens cosméticos, sendo que o catálogo é renovado após algumas horas. Assim, aqueles com os bolsos mais fundos podem “decorar” seus personagens como acharem melhor.

Como estamos falando de itens que não nos darão qualquer vantagem, a loja pode ser ignorada e mesmo assim — com alguma dedicação e um pouco de sorte —, ainda poderemos construir um personagem visualmente bastante intimidador.

Isso me leva a outro ponto, que é começar uma nova campanha e já chegar em Santuário trajando armaduras e empunhando armas que claramente não poderiam estar no controle daquele ser tão inofensivo. Para mim, isso prejudica muito a imersão e só conseguirei equipar meus heróis com o que veio do World of Warcraft quando eles estiverem muito mais poderosos.

Crédito: Reprodução/Dori Prata/Blizzard

Enfim, mesmo não sendo alguém que consome itens cosméticos ou gasta com microtransações, não condeno as suas existências e se a pessoa estiver disposta a fazer isso, sempre haverá uma empresa com um balcão virtual para lucrar com seu desejo.

Por enquanto, seguirei aqui derrubando demônios e pensando quais outros crossovers a Blizzard poderia trazer ao Diablo IV. Talvez a franquia Final Fantasy, quem sabe algo relacionado a Dark Souls ou The Wicther? As possibilidades são muitas e tomara que eles não fiquem presos apenas ao MMO mais famoso do mundo.

PS: o crossover também trouxe duas novas montarias para ao Diablo IV: o cavalo do Lich King, Invincible; e Ash’adar Harbinger of the Dawn, um tigre cujo brilho muda de um azul lunar para laranja solar, dependendo da hora do dia.

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