Encontro debate prevenção à violência contra a mulher com promotores do MPDFT

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Secretaria de Segurança Pública do DF apresenta políticas integradas para enfrentar a violência doméstica e familiar

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) realizou, nesta quinta-feira, um encontro com promotores do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) para discutir políticas públicas de prevenção à violência contra a mulher. No evento, foram destacadas as iniciativas conjuntas do governo voltadas para o enfrentamento da violência doméstica, com o objetivo de promover uma mudança cultural e ampliar a proteção às vítimas.

O secretário de Segurança Pública, Sandro Torres Avelar, sublinhou a importância de ações integradas com outros órgãos públicos, além da colaboração com a sociedade civil. Ele destacou os programas Viva Flor e Dispositivo de Proteção à Pessoa (DMPP), vencedores do Prêmio Juíza Viviane Vieira do Amaral, concedido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Os programas foram elogiados pela sua contribuição à prevenção da violência doméstica.

A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, também ressaltou o trabalho integrado das pastas do governo na proteção às mulheres e a relevância do envolvimento do MPDFT nessa causa. O procurador-geral de Justiça, George Seigneur, reforçou a importância dessas políticas para garantir a segurança das mulheres e a percepção da sociedade sobre a eficácia da resposta do poder público diante da violência.

Giselle Ferreira, secretária da Mulher: “A gente tem trabalhado de forma integrada com outras pastas do governo, e ter a oportunidade de ter essa aproximação com o MPDFT é muito positiva”

Programas Viva Flor e DMPP: Proteção eficaz às mulheres

Os programas Viva Flor e DMPP integram o eixo Mulher Mais Segura, do Programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, que visa reforçar a proteção das mulheres contra a violência doméstica e o feminicídio. A ampliação da distribuição de dispositivos de proteção nas delegacias de atendimento à mulher (Deam I e II) permitiu aumentar o número de vítimas protegidas, passando de 283 para 380 atendimentos em dezembro de 2023.

Força-tarefa contra o feminicídio

Desde o lançamento de uma força-tarefa pelo GDF há um ano, 37 ações integradas foram propostas para combater o feminicídio e proteger mulheres em situação de vulnerabilidade. Entre os avanços está o programa Acolher Eles e Elas, que apoia mais de 300 órfãos de feminicídio com um salário mínimo, além da criação do programa Direito Delas, que oferece atendimentos multidisciplinares às vítimas.

A rede de proteção também foi reforçada com 14 equipamentos públicos, como a Casa Abrigo, Espaço Acolher e o Centro Especializado de Atendimento à Mulher, além da ampliação das Casas da Mulher Brasileira, que ganharão novas unidades em São Sebastião, Sobradinho II, Recanto das Emas e Sol Nascente.

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