Paraíba é 1° lugar em número de cirurgias bariátricas realizadas pelo SUS na região Nordeste

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A Paraíba lidera o ranking de cirurgias bariátricas realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na região Nordeste em 2024. Ao todo, foram 592 procedimentos de cirurgias bariátricas realizadas para o tratamento da obesidade grave. Os dados são do Tabwin e do Sistema de Informações Hospitalares do Datasus divulgados no mês de outubro.

Ainda de acordo com informações fornecidas pelo Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS) e pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), até o último mês de julho, o SUS havia realizado 539 cirurgias bariátricas, superando os planos de saúde, que contabilizaram 443 procedimentos até agosto.

As cirurgias bariátricas pelo SUS são realizadas em oito hospitais estaduais e um federal, localizadas nas seguintes cidades:

  • João Pessoa: Hospital Universitário, Hospital Santa Izabel, Hospital Frei Damião e Hospital do Servidor Público Estadual
  • Campina Grande: Hospital de Clínicas de Campina Grande
  • Monteiro: Hospital Santa Filomena de Monteiro
  • Sumé: Hospital Regional de Sumé
  • Sousa: Hospital Regional de Sousa

A cirurgia bariátrica na luta contra a obesidade

O médico responsável pelas cirurgias bariátricas na Maternidade Frei Damião, João Sucupira, menciona a cirurgia bariátrica como uma ferramenta essencial para o controle da obesidade e suas comorbidades, como diabetes e hipertensão, e para transformar a vida dos pacientes.

“A cirurgia oferece uma nova chance para esses pacientes, melhorando sua qualidade de vida e abrindo portas no mercado de trabalho”, afirmou. Ele também reforçou a importância da prevenção contra a obesidade desde a infância, através de hábitos saudáveis para evitar que o problema se agrave no futuro.

O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), Antônio Carlos Valezi, afirma que o estado da Paraíba é um exemplo para outras regiões do Brasil.

“Após a criação do programa Opera Paraíba, o Governo do Estado ampliou o acesso à população do tratamento cirúrgico da obesidade”, destaca Valezi. Segundo ele, tratar a obesidade significa reduzir os o volume de atendimentos de pacientes com diabetes tipo 2, hipertensão, cardiopatias, problemas nas articulações, problemas renais e outras condições que estão diretamente relacionadas à obesidade.

Com G1/PB

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